Foi divulgada a ata da reunião do Fomc (dias 13 e 14) nesta
quarta-feira e o que se viu foram “incertezas consideráveis” no horizonte devido aos possíveis "efeitos das decisões de Donald Trump sobre a economia norte-americana. Todos os
diretores regionais foram unânimes em afirmar que os estímulos fiscais para a
infraestrutura e o corte de impostos devem estimular a economia, mas ninguém
sabe direito em que intensidade isto deve se dar. Lembremos que a taxa
de juros de curto prazo foi elevada ao range de 0,5% a 0,75% em dezembro, na primeira
movimentação desde dezembro de 2015. Todos consideram que a economia
deve crescer mais, mas não deixaram de mencionar seus riscos, como a valorização do dólar, a instabilidade financeira em outros países e o fato da taxa
ainda estar muito baixa, colocando sob risco a formação de bolhas. Também destacaram
os riscos inflacionários gerados pela elevação do barril de petróleo, mas acharam que
o dólar mais valorizado deve mitigar este impacto. O índice de gastos com
consumo pessoal (PCE), índice de referência do Fed, acelerou a 1,4% em
novembro, pela taxa anualizada, na maior elevação em dois anos. Janet Yellen, presidente do Fed, por
fim, ressaltou a "nuvem de incertezas" sobre como Trump deve empreender sua política econômica,
especialmente a fiscal, seus efeitos sobre a economia, e como as condições
financeiras globais devem evoluir. Se mostrou otimista sobre o progresso da economia
norte-americana, sem deixar de mostrar cautela com o "ciclo Trump".
China e Netflix contratam otimismo Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato* [18/10/24] … Após a frustração com os estímulos chineses para o setor imobiliário, Pequim anunciou hoje uma expansão de 4,6% do PIB/3Tri, abaixo do trimestre anterior (4,7%), mas acima da estimativa de 4,5%. Vendas no varejo e produção industrial, divulgados também nesta 6ªF, bombaram, sinalizando para uma melhora do humor. Já nos EUA, os dados confirmam o soft landing, ampliando as incertezas sobre os juros, em meio à eleição presidencial indefinida. Na temporada de balanços, Netflix brilhou no after hours, enquanto a ação de Western Alliance levou um tombo. Antes da abertura, saem Amex e Procter & Gamble. Aqui, o cenário externo mais adverso influencia os ativos domésticos, tendo como pano de fundo os riscos fiscais que não saem do radar. … “O fiscal continua sentado no banco do motorista”, ilustrou o economista-chefe da Porto Asset, Felipe Sichel, à jornalista Denise Abarca (Broadcast) para explicar o pa...
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