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Ata do Fomc: “nuvem de incertezas”

Foi divulgada a ata da reunião do Fomc (dias 13 e 14) nesta quarta-feira e o que se viu foram “incertezas consideráveis” no horizonte devido aos possíveis "efeitos das decisões de Donald Trump sobre a economia norte-americana. Todos os diretores regionais foram unânimes em afirmar que os estímulos fiscais para a infraestrutura e o corte de impostos devem estimular a economia, mas ninguém sabe direito em que intensidade isto deve se dar. Lembremos que a taxa de juros de curto prazo foi elevada ao range de 0,5% a 0,75% em dezembro, na primeira movimentação desde dezembro de 2015. Todos consideram que a economia deve crescer mais, mas não deixaram de mencionar seus riscos, como a valorização do dólar, a instabilidade financeira em outros países e o fato da taxa ainda estar muito baixa, colocando sob risco a formação de bolhas. Também destacaram os riscos inflacionários gerados pela elevação do barril de petróleo, mas acharam que o dólar mais valorizado deve mitigar este impacto. O índice de gastos com consumo pessoal (PCE), índice de referência do Fed, acelerou a 1,4% em novembro, pela taxa anualizada, na maior elevação em dois anos. Janet Yellen, presidente do Fed, por fim, ressaltou a "nuvem de incertezas" sobre como Trump deve empreender sua política econômica, especialmente a fiscal, seus efeitos sobre a economia, e como as condições financeiras globais devem evoluir. Se mostrou otimista sobre o progresso da economia norte-americana, sem deixar de mostrar cautela com o "ciclo Trump". 

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