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DIA DE IPCA

Depois de oito pregões em alta era previsível algum ajuste no Ibovespa. Foi o que aconteceu nesta terça-feira, ainda mais com a maior cautela pelo cenário fiscal, depois do ministro Guedes sinalizar a extensão do auxílio emergencial “por dois ou três meses”, talvez até setembro. Tudo irá depender do ciclo de vacinação em curso.

Neste clima de correção, a bolsa de valores caiu 0,76%, a 129.787 pontos, mesmo com a Petr4 em alta, este decorrente da alta do barril de petróleo WTI, acima de US$ 70, pela primeira vez desde outubro de 2018. No mercado de juro futuro, as taxas, de manhã em queda, acompanhando os treasuries americanos, fecharam o dia estáveis.

Tanto no Brasil, como nos EUA, saem índices de inflação que podem alterar o transcurso da taxa de juros nos próximos meses.

Para o presidente do BACEN, Roberto Campos Neto, em seminário, os choques inflacionários devem ser “encarados como temporários”. Para ele, “a curva de juros perdeu um pouco da inclinação recentemente, em função da alta dos juros, mas as commodities em reais se estabilizaram e algumas caíram”. Ele acredita que “seremos capazes de abrir a economia no segundo semestre, o real tem estado mais comportado nas últimas semanas, as expectativas de inflação implícita em 2021 subiram, mas longas se estabilizaram”.

Para Campos Neto, “o BACEN tem sido "bem explícito" que normalização total traria inflação para abaixo da meta de 2022. Estamos 100% comprometido com a meta. No entanto, no problema hidrológico, não se sabe em que nível o impacto da energia vai vazar para 2022”. Por fim, complementou que “teremos reunião do Copom na semana que vem e desde a anterior, muitas coisas aconteceram e serão analisadas. Há preocupação com inflação de serviços, com total reabertura da economia, e, como dito, com o choque tarifário de energia.” 

 Aguardemos então.

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