Miriam Leitão: “O desafio do presidente da República aos governadores é impossível de ser cumprido. O governo federal, que está com déficit há seis anos, abriria mão de até R$ 28 bilhões. Se cumprissem o desafio feito pelo presidente, alguns estados seriam punidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O país teria que cortar na educação e na saúde, por exemplo, para subsidiar quem usa automóvel a gasolina. A proposta não tem pé nem cabeça. O ministro Paulo Guedes deveria deixar isso claro. Ele sabe e tem repetido que é preciso zerar o déficit fiscal e fazer as reformas, com ajuda dos estados, para equilibrar as contas do país. Por trás do desafio do presidente está uma tentativa de manipular a opinião pública. Bolsonaro quer passar a ideia de que todo o aumento no preço dos combustíveis é culpa dos governadores.” (Globo)
NEWS - 02.01 Agora é com ele: Galípolo assume o BC com desafios amplificados / Novo presidente do Banco Central (BC) agrada em ‘test drive’, mas terá que lidar com orçamento apertado e avanço da agenda de inovação financeira, em meio a disparada no câmbio e questionamentos sobre independência do governo- O Globo 2/1 Thaís Barcellos Ajudar a reverter o pessimismo com a economia, administrar a política de juros, domar o dólar e a inflação — que segundo as estimativas atuais do mercado deverá estourar a meta também este ano —, além de se provar independente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, são os maiores desafios de Gabriel Galípolo à frente do Banco Central (BC). Mas não são os únicos. Com o orçamento do BC cada vez mais apertado, o novo presidente do órgão tem a missão de dar continuidade à grande marca de seu antecessor, Roberto Campos Neto: a agenda de inovação financeira. Também estão pendentes o regramento para as criptomoedas e um aperto na fiscalização de instituições...
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