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Panorama político

Vivemos com as atenções totalmente voltadas para as eleições. Dois alvos estão no centro, os candidatos Geraldo Alckmin (PSDB), com suas alianças e aparente vantagem de tempo e recursos, e Jair Bolsonaro (PSL), junto com o vice, general Mourão. 

A boataria da hora, envolvendo o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, sugeria uma delação envolvendo o candidato tucano. A delação seria de Laurence Casagrande Lourenço, ex-presidente da Dersa e ex-secretário de governo. 


Em paralelo, seguiam as articulações bem-sucedidas dos tucanos, agora obtendo apoio do DEM de Minas Gerais. Cabe observar, no entanto, que existem muitos palanques regionais em que o candidato à governador estará apoiando outro candidato à presidente, como no caso de Pedro Tanque em Mato Grosso e José Anchieta Jr em Roraima, ambos do PSDB, e Alberto Fraga, do DEM, no Distrito Federal, todos mais próximos de Jair Bolsonaro. 


Por outro lado, seguem os ataques contra Jair Bolsonaro e o seu vice. Muitos pretendem carimbá-lo como "aventureiro". Em destaque as declarações descuidadas que a dupla produz na mídia. O general Mourão já criou polêmica em apenas um dia como vice na chapa, dizendo que o brasileiro herdou a "indolência" do índio e a "malandragem" do negro. Já Bolsonaro falou em "meter o pé na porta" e pela preservação da governabilidade. Disse que, por ele, seriam vários militares no ministério. 


Disse também que queria Mourão na Casa Civil, mas diante do questionamento sobre a necessidade deste ter capacidade de negociações no Congresso mudou de assunto. 


Por fim, na opinião da consultoria Arko Advice, Jair Bolsonaro, com 20% de intenção de voto, "deve sair na frente para conseguir um lugar no segundo turno e terá que ser violentamente desconstruído para ficar de fora". Sendo assim, a disputa deve se mostrar mais intensa na luta pela outra vaga, entre o PSDB de Alckmin, o PDT de Ciro Gomes e a Rede de Marina Silva.

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