Esta semana foi terrível para os mercados. O dólar beirou os R$ 3,50 para fechar na sexta-feira a R$ 3,39 e a bolsa de valores caiu forte, nesta sexta em torno de 60 mil pontos. Foi um ajuste normal depois de um ralli de algumas meses, mas o que motivou isso preocupa. Primeiro, tivemos a vitória surpreendente de Donald Trump nas eleições norte-americanas, o que jogou o mundo num buraco negro. O que vem por aí? Qual a agenda deste cidadão? A mesmo raivosa e preconceituosa, pregada em campanha, ou algo mais palatável, em sintonia com o mundo e a realidade? Por aqui, assustou também um tal cheque de uma empreiteira endereçado ao presidente Temer e as delações premiadas da Odebrecht que já começam a causar estragos por lançarem um monte dúvidas sobre a governabilidade do País.
China e Netflix contratam otimismo Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato* [18/10/24] … Após a frustração com os estímulos chineses para o setor imobiliário, Pequim anunciou hoje uma expansão de 4,6% do PIB/3Tri, abaixo do trimestre anterior (4,7%), mas acima da estimativa de 4,5%. Vendas no varejo e produção industrial, divulgados também nesta 6ªF, bombaram, sinalizando para uma melhora do humor. Já nos EUA, os dados confirmam o soft landing, ampliando as incertezas sobre os juros, em meio à eleição presidencial indefinida. Na temporada de balanços, Netflix brilhou no after hours, enquanto a ação de Western Alliance levou um tombo. Antes da abertura, saem Amex e Procter & Gamble. Aqui, o cenário externo mais adverso influencia os ativos domésticos, tendo como pano de fundo os riscos fiscais que não saem do radar. … “O fiscal continua sentado no banco do motorista”, ilustrou o economista-chefe da Porto Asset, Felipe Sichel, à jornalista Denise Abarca (Broadcast) para explicar o pa...
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