O desempenho da economia na semana passada teve como destaques o IPCA de agosto e a produção industrial de julho, assim como a reunião do Copom. A produção surpreendeu, avançando 0,7% em julho contra junho, decorrente da baixa base de comparação, já que tivemos quatro meses no negativo antes, além do menor número de dias úteis entre julho e junho. Em agosto, no entanto, com as vendas de automóveis despencando 7%, é possível uma reversão desta reação. Pela reunião do Copom, o colegiado manteve o juro em 11%, no comunicado omitindo o termo "neste momento". Ou seja, nada muda até o final do ano. O IPCA de agosto registrou 0,25%, com maior pressão em habitação, transporte e saúde e cuidados pessoais, impactos localizados que não devem se sustentar nos meses seguintes. Em 12 meses, a taxa foi a 6,51%, mas deve começar a se acomodar em patamar menor nos próximos meses. Nossa estimativa é de 6,1% ao fim do ano. Ajuste da gasolina deve ocorrer depois das eleições.
NEWS - 02.01 Agora é com ele: Galípolo assume o BC com desafios amplificados / Novo presidente do Banco Central (BC) agrada em ‘test drive’, mas terá que lidar com orçamento apertado e avanço da agenda de inovação financeira, em meio a disparada no câmbio e questionamentos sobre independência do governo- O Globo 2/1 Thaís Barcellos Ajudar a reverter o pessimismo com a economia, administrar a política de juros, domar o dólar e a inflação — que segundo as estimativas atuais do mercado deverá estourar a meta também este ano —, além de se provar independente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, são os maiores desafios de Gabriel Galípolo à frente do Banco Central (BC). Mas não são os únicos. Com o orçamento do BC cada vez mais apertado, o novo presidente do órgão tem a missão de dar continuidade à grande marca de seu antecessor, Roberto Campos Neto: a agenda de inovação financeira. Também estão pendentes o regramento para as criptomoedas e um aperto na fiscalização de instituições...
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