O desempenho da economia na semana passada teve como destaques o IPCA de agosto e a produção industrial de julho, assim como a reunião do Copom. A produção surpreendeu, avançando 0,7% em julho contra junho, decorrente da baixa base de comparação, já que tivemos quatro meses no negativo antes, além do menor número de dias úteis entre julho e junho. Em agosto, no entanto, com as vendas de automóveis despencando 7%, é possível uma reversão desta reação. Pela reunião do Copom, o colegiado manteve o juro em 11%, no comunicado omitindo o termo "neste momento". Ou seja, nada muda até o final do ano. O IPCA de agosto registrou 0,25%, com maior pressão em habitação, transporte e saúde e cuidados pessoais, impactos localizados que não devem se sustentar nos meses seguintes. Em 12 meses, a taxa foi a 6,51%, mas deve começar a se acomodar em patamar menor nos próximos meses. Nossa estimativa é de 6,1% ao fim do ano. Ajuste da gasolina deve ocorrer depois das eleições.
China e Netflix contratam otimismo Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato* [18/10/24] … Após a frustração com os estímulos chineses para o setor imobiliário, Pequim anunciou hoje uma expansão de 4,6% do PIB/3Tri, abaixo do trimestre anterior (4,7%), mas acima da estimativa de 4,5%. Vendas no varejo e produção industrial, divulgados também nesta 6ªF, bombaram, sinalizando para uma melhora do humor. Já nos EUA, os dados confirmam o soft landing, ampliando as incertezas sobre os juros, em meio à eleição presidencial indefinida. Na temporada de balanços, Netflix brilhou no after hours, enquanto a ação de Western Alliance levou um tombo. Antes da abertura, saem Amex e Procter & Gamble. Aqui, o cenário externo mais adverso influencia os ativos domésticos, tendo como pano de fundo os riscos fiscais que não saem do radar. … “O fiscal continua sentado no banco do motorista”, ilustrou o economista-chefe da Porto Asset, Felipe Sichel, à jornalista Denise Abarca (Broadcast) para explicar o pa...
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