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Estatais x eficiência

 https://www.iclipping.com.br/noticia/151/15548033 **Resumo:** Mais de 30 anos após o início das privatizações, o governo federal ainda controla **44 estatais** e suas **78 subsidiárias**, totalizando **122 empresas**, que atuam em setores estratégicos como petróleo, bancos, logística, comunicações e saúde. Entre elas estão gigantes como a **Petrobras** e os **Correios**, além de empresas deficitárias ou pouco operacionais. O governo Lula, defensor das estatais por seu suposto papel “estratégico”, enfrenta críticas por **aparelhar politicamente suas estruturas**. Levantamento mostra que cargos nos conselhos de administração têm sido distribuídos a **aliados sem qualificação técnica**, repetindo práticas fisiológicas e comprometendo a gestão. Em 2023, o governo conseguiu **afrouxar as exigências da Lei das Estatais** — criada em 2016 após escândalos como o da Petrobras — por meio de liminar do então ministro do STF **Ricardo Lewandowski**, hoje ministro de Lula. A lei foi posteriorm...

BDM Matinal Riscala 2304

 Quarta-feira, 23 de Abril de 2025. *E TRUMP RECUA* Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato* … Veio bem pior que o esperado o balanço da Tesla, ontem à noite, mas a ação chegou a disparar quase 8% no after hours, enquanto Elon Musk prometia aos investidores reduzir a “um ou dois dias por semana” seu trabalho no governo americano a partir de maio, para se dedicar à sua empresa. O after market em NY também foi positivamente influenciado por declarações de Trump no final da tarde, quando desmentiu qualquer intenção de demitir Powell e sinalizou que pode ceder nas tarifas à China. “Não pegaremos pesado com eles.” Na agenda de hoje, uma bateria de índices PMI da atividade global mede a atividade global, inclusive nos EUA, onde também será divulgado o Livro Bege do Fed, que servirá de base para a próxima reunião de política monetária (07/05). No Brasil, não há indicadores previstos. … Em conversa com os jornalistas no Salão Oval, Trump disse que, apesar de sua frustração pelo Fed não ter agid...

Bankinter Portugal Matinal 2304

 Análise Bankinter Portugal SESSÃO: Após o sell-off americano de segunda-feira, subida intensa ontem em Nova Iorque. Os futuros vêm em alta, porque Trump mostra o lado bom da sua ciclotimia e diz o contrário do que disse há umas horas: que não tem intenção de despedir Powell (Fed) e que a escalada exorbitante de impostos alfandegários com a China irá diminuir “substancialmente” de imediato. Bessent (Tesouro) alinha-se com a sua bipolaridade ao comentar algum alívio na guerra comercial com a China, embora acrescente que será um “trabalho duro”. Musk afirma que reduzirá o tempo dedicado ao DOGE para se focar mais em Tesla e Space X; é provável que, após comprovar que o seu apoio a Trump deixou Tesla na metade da sua capitalização face a dezembro de 2024, afirme não saber de nada. O petróleo aumenta pela aplicação de novas sanções dos EUA ao Irão no meio das suas negociações para controlar o seu programa nuclear, e anunciar ontem à noite uma redução dos stocks semanais de petróleo ame...

BDM Matinal Riscala 2204

 Trump aumenta pressão sobre o Fed Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato* [22/04/25] … Começou mal a semana em Wall Street, com quedas fortes das bolsas e dos ativos brasileiros negociados em NY, que pedem um ajuste na abertura dos mercados domésticos, fechados no feriado desta 2ªF. Novas críticas de Trump a Powell e pressões para a redução dos juros acentuam os receios de perda da independência do Fed, em meio às incertezas das tarifas, e colocam em xeque o dólar como reserva de valor e os Treasuries como porto seguro. A agenda dos próximos dias prevê índices da atividade global, expectativas de inflação e o sentimento do consumidor americano, além do Livro Bege e Fed boys. Ainda nos EUA, saem os balanços de Tesla, hoje à noite, e Alphabet (5ªF), enquanto a B3 estreia sua temporada com Vale e Usiminas (5ªF). O único destaque entre os indicadores é o IPCA-15. … Os ataques de Trump a Powell se intensificaram depois que o presidente do Fed disse no Clube Econômico de Chicago que as tari...

China x EUA

 🔵 *CHINA ANUNCIA RETALIAÇÃO CONTRA PAÍSES QUE COOPERAREM COM OS EUA* 🚨 e ainda Entrevista com *Thiago de Aragão da Arko Advice* sobre embate EUAxChina  O Ministério do Comércio da China declarou que tomará *contramedidas recíprocas* *CONTRA QUALQUER PAÍS QUE COLABORE COM OS EUA DE MANEIRA QUE PREJUDIQUE OS INTERESSES CHINESES*. Em comunicado oficial, o governo chinês reforçou sua posição:   > “A China se opõe firmemente a qualquer parte que alcance um *acordo à custa dos interesses chineses.*  Se isso acontecer, *a China não aceitará e tomará contramedidas recíprocas de forma resoluta.”*   (https://macroai.com.br)   ✳ **PRINCIPAIS NÚMEROS E IMPACTOS**   - 📊 *TARIFAS RETALIATÓRIAS*: A China impôs uma tarifa de *125%* sobre todas as importações dos EUA, válida a partir de *12 DE ABRIL DE 2025*.   - 🔄 *LISTA DE CONTROLE DE EXPORTAÇÃO*: O governo chinês adicionou *12 EMPRESAS AMERICANAS* à lista de entidades restritas,...

Bankinter Portugal Matinal 2204

 Análise Bankinter Portugal SESSÃO: Outro golpe por incompetência: insistir em atacar Powell (Fed). Ontem, a Europa esteve ainda fechada, mas Nova Iorque permaneceu aberta, retrocedendo apreciavelmente (-2,4%) graças a Trump culpar o mensageiro dos maus resultados das suas políticas: insiste em culpar Powell de não baixar taxas de juros para ajudar a contrastar a provável involução do ciclo económico que ele mesmo provocou; ontem foi Hassett, o principal assessor económico do seu governo, que afirmou estar a estudar se “livrar-se” de Powell é uma opção realista (o seu mandato expira em maio de 2026).  Naturalmente, considerar seriamente a possibilidade de terminar a independência do Fed aterroriza o mercado e a única coisa que consegue é que Wall St. retroceda com força, depreciar o USD (1,154/€) e que se procure (ainda mais) refúgio no ouro (+2%; já apreciado perante umas perspetivas de aumento da inflação preocupantes, visto que é um ativo de cobertura de inflação) e no fran...

Editorial OESP

 Estadão/Editoriais: O caminho para a insolvência São Paulo, 19/04/2025 - Os investidores estão dando ao governo federal a oportunidade de aferir o nível de desconfiança que ronda a política fiscal de Lula da Silva. Ao embutirem, desde dezembro de 2024, juros reais - já descontada a inflação - de mais de 7%, os títulos da dívida pública brasileira de longo prazo mostram que é alto o descrédito na solvência de um governo focado no aumento dos gastos e sem margem para elevar ainda mais a arrecadação. O descontrole impõe um preço muito alto pelo risco de compra dos títulos que financiam a dívida. Uma recente reportagem do Estadão mostrou que há quatro meses esses títulos, com vencimento aproximado de dez anos, romperam a barreira dos 7% e desde então mantêm taxas semelhantes às que eram cobradas entre 2015 e 2016, quando o País viveu uma das piores crises de sua história, que culminou com o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Apesar de o novo marco ter sido atingido em dezembro,...