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BDM Matinal Riscala 2101

 *Rosa Riscala: Agenda vazia encerra semana dos BCs* … A Rússia faz a última reunião de política monetária da semana (7h30), que teve direito até mesmo a uma reunião surpresa do BC turco para subir o juro (de 44% para 46%), após a lira atingir baixa recorde em relação ao dólar com a prisão de um rival de Erdogan. Os resultados dos demais BCs repercutiram nesta 5ªF, com investidores em NY desconfiando do otimismo de Powell e, aqui, com um ajuste forte ao Copom, que veio mais hawk do que o precificado pelo mercado. A agenda de hoje é esvaziada, com destaque para a fala do Fed boy John Williams em conferência do Caribe (10h05) e a confiança do consumidor na zona do euro (12h). Os EUA não têm nada previsto, assim como o Brasil. Sem confirmação, a Receita pode divulgar a arrecadação federal de fevereiro, que deve crescer com a atividade. … Estimativas apuradas em pesquisa Broadcast apontam para um resultado entre R$ 147,202 bilhões a R$ 304,700 bilhões, com mediana de R$ 207,6 bilhões. ...

Bankinter Portugal Matinal 2101

 Análise Bankinter Portugal SESSÃO: O mercado arrefeceu substancialmente após esse efeito ilusório em alta posterior à reunião da Fed e intervenção de Powell, na quarta-feira à noite. A Fed reviu em baixa as suas estimativas de PIB e em alta as de inflação, mas Powell afirmou que não há que se preocupar com o ciclo, porque não está em risco. Fracos dados objetivos face a um otimismo tranquilizador objetivo. Entende-se que é regular. E o BCE quantifica o impacto dos impostos alfandegários americanos em +0,5% inflação e -0,5% PIB, a olho nu, presume-se. Qualquer estimativa quantificada é sempre melhor do que nenhuma estimativa. Insistimos que todas as partes perdem numa guerra alfandegária; em que a ideia de que uma guerra comercial é de soma zero está errada. HOJE o mercado continuará frio. Temos Freaky Friday (concentração de atividade a partir das 11/12 h, Fedex transmite guias fracas (-6% aftermarket), Nike margens questionáveis (-5% aftermarket), embora Micron bem (+1% aftermark...

Bankinter Portugal Matinal 2003

 Análise Bankinter Portugal SESSÃO: Ontem à noite, Wall St. encaixou demasiado bem as conclusões da reunião da Fed (repetiu em 4,25/4,50%, como mais do que esperado), tendo em conta que reviu o PIB em baixa (significativamente para 2025: desde +2,1% até +1,7%) e inflação (PCE) em alta (também apreciavelmente em 2025: +2,7% desde +2,5%, com Subjacente até +2,8% desde +2,5%). Por isso, a subida de Nova Iorque de ontem à noite parece um pouco ingénua e explica-se, talvez, pela confirmação de que aplicará mais 2 descidas de taxas de juros este ano (até 3,75/40%), e outras 2 em 2026, e mais uma em 2027, para terminar em 3,00/3,25%. Parece que Nova Iorque está contente enquanto as taxas de juros baixam como esperado, ignorando os restantes fatores: menos crescimento e mais inflação, advertindo a Fed no seu comunicado não só da incerteza sobre a economia a aumentar, mas também fazendo desaparecer a afirmação que incluíam até agora sobre os riscos de inflação e emprego estarem (isto é, est...

BDM Matinal Riscala 2003

 *Rosa Riscala: BC ajusta guidance e desacelera alta da Selic* … O PBoC da China manteve as taxas das LPRs de 1 ano em 3,1% e de 5 anos em 3,6%, no final da noite, horas após o Fed afirmar que as tarifas de Trump devem atrasar o processo de desinflação nos EUA e causar crescimento menor. As incertezas justificaram a decisão de deixar o juro americano estável, entre 4,25% e 4,50%. Mas a mensagem do Fomc foi menos hawk do que os investidores temiam e Powell ajudou a sustentar uma boa reação dos mercados, dizendo que a alta dos preços deve ser “transitória”. Hoje, é a vez do BoE decidir a taxa do juro inglês (9h), que deve ser mantida em 4,5%. Aqui, o Copom confirmou o aumento de 100pbs da Selic, para 14,25%, e ajustou o forward guidance para uma alta de menor magnitude na reunião de maio, sinalizando que o fim do ciclo de aperto do juro está próximo. … Nas primeiras interpretações do mercado, a Selic deverá subir 50pbs no Copom do mês que vem, para 14,75%, e alguns economistas já pre...

BDM Riscala Matinal 1903

 Fed pode vir hawk e Copom, dove Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato* [19/03/25] … A Superquarta concentra quatro das cinco reuniões de política monetária previstas para esta semana. Já no primeiro minuto do dia saiu a decisão do BoJ japonês, que manteve o juro em 0,50%, embora continue reforçando a mensagem de que poderá voltar a subir a taxa. Às 15h será a vez do Fed, que deve deixar o juro americano estável entre 4,25% e 4,50%. Neste caso, a grande expectativa é para o gráfico de pontos e a entrevista de Powell (15h30), que devem confirmar a cautela com as incertezas sobre o impacto das tarifas de Trump para a inflação e a economia dos Estados Unidos. Aqui também, o suspense é com o comunicado do Copom (18h30), que poderá vir mais dovish, após o aumento de 100pbs da Selic, para 14,25%. No final da noite, o PBoC da China define os juros das LPRs de 1 e 5 anos. … O BC no Brasil deve entregar hoje a nova alta da taxa Selic, contratada ainda na gestão de Roberto Campos Neto, mas a eq...

STF 2

 https://www.estadao.com.br/opiniao/o-sexto-aniversario-do-inquerito-sem-fim/ "*O sexto aniversário do inquérito sem fim* _O inquérito das ‘fake news’ chega a seis anos sem que haja qualquer perspectiva de conclusão, o que autoriza a suspeita de que se tornou um instrumento de exercício arbitrário de poder_ O Inquérito 4.781, conhecido como “inquérito das fake news”, completou seis anos de tramitação na sexta-feira passada. Instaurado em 14 de março de 2019 pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, o inquérito tinha como objetivo inicial apurar “fatos e infrações relativas a notícias fraudulentas (fake news) e ameaças veiculadas na internet que têm como alvo a Corte, seus ministros e familiares”. De lá para cá, como restou notório, uma investigação legítima foi transformada em um instrumento ilegítimo de exercício de poder monocrático pelo ministro designado relator, Alexandre de Moraes, em afronta aos mais comezinhos princípios do Estado Demo...

STF

 https://www.estadao.com.br/opiniao/carlos-alberto-di-franco/a-nefasta-hipertrofia-do-stf/ *A nefasta hipertrofia do STF* _Quando a Suprema Corte age como polícia, promotoria e tribunal, o risco de abuso de poder se torna evidente_ Por Carlos Alberto Di Franco  17/03/2025 "O Brasil vive tempos inquietantes. A democracia, que deveria se firmar sobre o equilíbrio entre os Poderes, vê-se ameaçada por um protagonismo exacerbado do Supremo Tribunal Federal (STF). Não se trata aqui de uma análise política, mas de um alerta institucional de quem tem consciência da enorme importância e responsabilidade da Corte Suprema. O tribunal, que deveria ser o guardião da Constituição, tornou-se, na prática, um superpoder, extrapolando suas funções e avançando sobre as prerrogativas do Legislativo e do Executivo. A invasão de competências, longe de fortalecer a Justiça, gera insegurança jurídica e fragiliza a democracia. A liberdade de expressão, pedra angular de qualquer democracia sólida, tem ...