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José Fucs

 Finalmente um verdadeiro jornalista. Nossa, a intelectualidade brasileira com a ajuda dos intelectuais tucanos do Estadão, que sempre são neutros, mas voltam a cena do crime passando pano para o PT, “como um perigo menor para a democracia que Bolsonaro”, vão carregar a vergonha histórica de culpar quem denuncia o assalto a democracia no país por parte do STF como traidor da pátria (os Bolsonaros), ao invés de condenarem a venezuelização da nação, que foi punida por sanções assim como em Cuba, Rússia, Nicarágua e Venezuela.  Inversão de valores ! “*O lado bom do tarifaço e das investigações de Trump contra o Brasil* José Fucs (no X) Pensei, pensei e cheguei à conclusão de que, apesar dos efeitos nocivos no curto prazo para o Brasil e os brasileiros, que serão pesados, o tarifaço e as investigações de Trump contra as práticas comerciais do País, têm um lado positivo. Entenda por quê: - Trazem para o debate as tarifas escandalosas e as barreiras não tarifárias impostas sobre os ...

Paulo Baía

 A máquina de repetir: manifesto sobre o banimento do pensamento nas ciências humanas universitárias             * Paulo Baía  “A verdade é filha do tempo, não da autoridade.” Galileu Galilei As engrenagens da produção acadêmica giram com precisão quase industrial. Os Qualis, os rankings, os fatores de impacto e os critérios de indexação formam um sistema implacável que transforma o pensamento em mercadoria. Não há tempo para hesitar, para errar, para arriscar. É preciso publicar. Publicar sempre. Publicar rápido. Publicar muito. E publicar dentro dos moldes. A escrita universitária, sob o jugo dessas exigências, tornou-se uma prática burocrática e previsível. O que antes poderia ser um gesto inaugural de reflexão sobre o mundo converte-se em exercício de replicação de fórmulas consagradas. Escrever tornou-se um gesto automático, domesticado, repetido. Um protocolo a ser cumprido. A criatividade tornou-se um risco. A originalidade passou a ser sus...

Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal  SESSÃO: HOJE irá evoluir de fraco a melhor. ONTEM a yield das obrigações americanas aumentou cerca de +5 p.b. depois de sair o aumento da inflação americana até +2,7% desde +2,4% (Subjacente +2,9% desde +2,8%), portanto as bolsas (EUA e Europa) terminaram a enfraquecer depois do dado. Contudo, a tecnologia conseguiu subir e os semis bastante (SOX +2% a meio da sessão americana e +1,3% no fecho) graças a uma notícia que não era de todo nova e que comentámos ontem à primeira hora: Nvidia retoma as vendas de chips à China, com modificações (limitações) para o H20 (geração anterior), mas ainda não o Blackwell (geração atual). O aspeto divertido volta a ser de Trump: a inflação aumentou, mas escreveu na sua própria rede social: "Consumer Prices LOW. Bring down the Fed Rate, NOW!!!" Ataca novamente Powell… Os bancos americanos que publicaram (Blackrock, JP Morgan, Citi e Wells Fargo) bateram expectativas amplamente, mas o mercado reagiu a realizar lucro...

BDM Matinal Riscala

 *Rosa Riscala: Investigação contra o Brasil amplia tensão* Mercado ainda esperam desfecho para impasse do IOF. Em NY, é dia de PPI, produção industrial, Livro Bege e mais balanços … PPI, produção industrial, Livro Bege, mais Fed boys e mais balanços de bancos nos Estados Unidos movimentam os negócios em NY. Aqui, em mais um dia sem agenda, os mercados esperam um desfecho para o impasse do IOF, que será decidido por Moraes, e acompanham as reuniões entre governo e os empresários para definir a resposta à tarifa dos Estados Unidos. Mas uma decisão de Trump, ontem à noite, vai repercutir feio. Depois de dizer que Bolsonaro “não é meu amigo, apenas alguém que conheço”, mandou investigar as práticas comerciais “injustas” do Brasil. Pode vir mais coisa por aí, atingindo as tarifas preferenciais “injustificáveis”, que “restringem” o comércio americano. … Em comunicado, o Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos informou que estava iniciando uma investigação sobre o Brasil...

Marcello Estêvão - linda homenagem

 Como sabem, meu pai morreu na semana passada. Aqui um texto curto que fiz para marcar o momento. (Quebrando a minha regra de não postar nada pessoal em mídia social.)  As you know, my father passed away last week. Here’s a short piece I wrote to mark the moment. (Breaking my usual rule of not posting anything personal on social media.) The English version is below the Portuguese version.   Meu pai foi uma pessoa extraordinária. É difícil descrever a dimensão do que ele enfrentou e do que ele nos ensinou. Nascido cego, viveu uma vida de obstáculos concretos — a deficiência física num Brasil ainda despreparado para acolher, a dificuldade de concluir os estudos universitários nos anos 1950 (que fez de forma exemplar junto a dois outros amigos cegos, que se tornaram os primeiros cegos a se formarem numa universidade brasileira) e depois, aos 37 anos, a perda da esposa, minha mãe, quando ficou sozinho com cinco filhos pequenos: eu, com 2 anos; meus irmãos com 12, 9, 4 anos e ...

Marcos Lisboa

  "O descontrole nas contas públicas parece estar disseminado nos três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Projetos que implicam aumentos de gastos são aprovados sem fonte de receita que os financiem, ao contrário do que prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal. Decisões judiciais implicam gastos públicos crescentes, com frequência ampliando as interpretações da legislação. O Executivo tem sido criativo em adotar mecanismos que permitem gastos maiores do que o previsto pelo arcabouço fiscal, criado pelo próprio governo ... Usualmente, essa agenda de extração de renda do Estado une a maioria da base aliada e da oposição, esquerda e direita. O problema das contas públicas vai além do dilema entre política social ou ajuste fiscal." Marcos Lisboa Economista - https://lnkd.in/dhrmyKic

Augusto Franco

Vale a leitura, porque explica o motivo de tantas experiências e iniciativas extraordinárias no campo social não irem adiante. Nascem, encantam, e morrem. São esquecidas e, muitas vezes, ou aparecem novamente em outro ponto, como novidade, ou são retomadas praticamente do zero.  Ao permanecermos presos ao modelo milenar de estruturas baseadas em hierarquias autocráticas, isso não mudará, explica Augusto.  Como diz o autor: “enquanto essa topologia não for alterada, com o aumento dos graus de distribuição da rede, de conectividade e de interatividade, haverá reprodução, não criação.”   ”POR QUE SOMOS SEMPRE ASSOLADOS POR IDEIAS QUE JULGÁVAMOS MORTAS Nenhuma boa experiência dura para sempre. Vejam o caso da democracia inventada pelos atenienses em 509 a. C. Depois o autocrata-conquistador Felipe (levando a tiracolo seu filho Alexandre, "O Grande") invadiu a Ática e acabou com a festa: "- Um povo sem um senhor? Onde já se viu tal disparate? Parem imediatamente com isso...