Diário de um economista (7)

Minha temporada em Évora foi bem "proveitosa". 

Vivi uns dois anos nesta cidade medieval, murada, no centro do Alentejo. Tinha uma meta. 

Ao chegar no dia 28/10, para o curso tutorial de Doutorado na UÉVORA, péssima decisão aliás, porque a Ciência Econômica passou por uma "revolução" em 20 a 30 anos. Depois, eu explico.  

Na chegada à Évora, fui para um Seminário Católico, uma espécie de hospedagem para pessoas ligadas à Igreja Católica, de passagem por Évora. 

Foram um mês e uns poucos dias lá hospedado no objetivo de buscar um local para a minha família. Tarefa esta nada fácil...bem difícil, aliás. 

Corri por várias becos e alamedas da cidadela. Até que descobri um rpz de Beja, o R..., formado em Engenharia na UÉVORA. Conheci a casa, dois pisos, o meu no chamado "rés de chão". Bom, porque assim eu teria como usar a área da casa que tinha uma churrasqueira maravilhosa. Eu, filho de gaúcho de Lageado (RGS), sempre contava feliz com estas possibilidades. 

O que mais me chamou a atenção foi a maravilhosa cozinha, com armários embutidos de ótima qualidade, ótimos eletrodomésticos, além de armários pela casa. 

Chegamos lá no inverno. Foi neste ponto que as coisas pegaram. Este acabou como um ponto muito negativo, além de outros. 

A casa era muito úmida, sendo que o proprietário havia transformado uma parte dela, de uma area para o piso com a churrasqueira, inclusive com um poço, num quarto a mais.

Ficou meio estranho, pois a humidade era tanta que a fiação elétrica não funcionava.

Para piorar os quartos acumulavam "bolor" nas paredes. 

Talvez o melhor quarto da casa, o mais quentinho, era do meu filhote.

Outros pontos negativos merecem ser contados. Fica para a próxima...



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