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Mansueto Almeida

 *Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG, no Summit 2025:*

(foi um dos que melhor cobriu as pedaladas da Dilma 10 anos atrás)


Juros começa a cair no fim do ano e encerra 2026 a 12%, crescimento vai ser melhor, juros real ainda é acima de 7%.


2015 e 2016 tivemos queda de PIB, é muito diferente do que teremos próximos 2 anos...


... relacionou vários pontos positivos em relação a 10 anos atrás, para enfatizar que a questão agora é de confiança na política fiscal, porque a situação do país é bem melhor.


O país é viciado em gasto, de 1 de janeiro de 1995 até 2015 o gasto público cresceu 6% a.a. reais...


... Brasil foi muito bem depois da pandemia, em crescimento, foram 4 anos crescendo o dobro do esperado, isso acaba em 2025.


Ainda temos uma economia relativamente indexada, estamos com mercado de trabalho aquecido, primeira vez com desemprego abaixo de 7%, mais inflação...


... menos crescimento, mas sem recessão, não é 2015 ou 2016, a economia vai bem, o problema é a confiança na política fiscal, o governo perdeu credibilidade.


O governo começou com boas regras, o mercado gostou, em 2024 o governo começou a quebrar os compromissos, aí ...


... mercado correu, foi só piorando durante o ano com o governo soltando programas que pioraram a situação, perdendo mais credibilidade.


No final do ano, a gota d'água, o famigerado pacote fiscal, o mercado se desesperou, só não foi pior do que Venezuela e Líbano...


... a saída de capital, mesmo com a economia bem, foi grande. Resultado: Brasil ficou muito barato, mas gringos tem medo de perder dinheiro com desvalorização de câmbio em fuga de capitais.


O Brasil está muito melhor do que 10 ou 20 anos atrás, e continua melhorando, mas...


... precisamos de uma política fiscal crível, nosso déficit nominal só não é pior do que o da Bolívia, todos os países comparáveis tem menos, a dívida cresce num ritmo insustentável.


A dívida subiu 12% com uma economia bem, isso assusta qualquer investidor sério...


... nenhum modelo econômico consegue estimar o câmbio nesse cenário, o modelo mais comum coloca em 6,25 no final desse ano, mas tudo depende demais do governo.


Não é difícil arrumar, ter melhora dos preços dos ativos, só precisa de um direcionamento claro, mas ...


... o que temos do governo são sinais contrários, ministros falando em aumentar gastos, é preciso mudar isso!


Esse ano as empresas alavancadas vão ter que desalavancar, a concessão de crédito vai ser menor, não vai ter IPOs, cenário difícil, o governo precisa ajudar!


Foi isso.

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