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Por que as nações fracassam

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Por que as Nações Fracassam - 


do meu amigo Lambert


"Você sabia que não existe um único país onde a alta confiança social coexista com alta desigualdade de renda? Esse "espaço vazio" no mundo conta uma lição importante - especialmente para o Brasil.


A interação entre instituições, desigualdade econômica e confiança social molda a base da prosperidade de uma nação. Instituições fortes promovem justiça e oportunidade, o que pode reduzir a desigualdade e construir confiança entre os cidadãos. Por outro lado, a alta desigualdade frequentemente corrói a confiança social, enfraquece as instituições e prejudica o crescimento econômico.


Estudos científicos destacam que sociedades com grande desigualdade de renda tendem a ter níveis mais baixos de confiança interpessoal. A desigualdade pode gerar ressentimento e criar barreiras entre diferentes grupos econômicos. Sem confiança, a cooperação diminui, as transações se tornam mais custosas e as instituições enfrentam dificuldades para funcionar de forma eficaz. 


Esse nexo causal se auto-reforça. Baixa confiança social também é um fator que reduz os incentivos para adoção de políticas públicas e reformas institucionais que beneficiem a todos. Como a maioria é percebida como confiável, pequenas redes de vínculo pessoal ou com interesses diretos têm maior chance de receberem prioridade na alocação de recursos. Incentivam, assim, políticas e instituições particularistas, que beneficiam poucos aos custos de muitos. 


O gráfico mostra vividamente essa realidade. O Brasil está no canto inferior direito, marcado tanto pela baixa confiança social (apenas 6,5% da população acredita que a maioria das pessoas é confiável) quanto pela alta desigualdade de renda (com um coeficiente de Gini acima de 0,50). Isso coloca o Brasil ao lado de países como Zimbábue e África do Sul. O gritante "vazio" no canto superior direito enfatiza que nenhum país mantém alta confiança em meio à alta desigualdade.


Essa correlação levanta questões críticas: como o Brasil pode romper esse ciclo de desigualdade e desconfiança? Instituições fortes que estabelecem regras do jogo claras, previsíveis e que pensam no conjunto da população podem aumentar a confiança social e assim serão parte decisiva do processo. Junto delas, políticas inclusivas e reduzir a desigualdade em suas múltiplas dimensões."

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