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Diario de um economista de mercado 3

Observando a minha decisão de passar uns anos em Portugal, vi que eu não decidi sozinho. Vários amigos tomaram a mesma decisão. Uma pesquisa na Internet me mostrou o Brasil entre os que "expulsaram" seus cidadãos, por políticas teimosamente erradas. Nesta pesquisa, indagou-se, "por que será que os ricos estão deixando o Brasil — e tantos outros países? Porque cansaram de financiar o populismo disfarçado de justiça social. O novo “mapa da fuga” mostra algo inquietante: tanto países emergentes como o Brasil quanto potências como França, Alemanha e até mesmo o Reino Unido figuram entre os campeões na perda de milionários. Isso não é coincidência — é consequência. Quando governos abandonam a responsabilidade fiscal e abraçam a demagogia, a equação se torna insustentável: gastar cada vez mais, arrecadar cada vez menos, e compensar isso punindo justamente quem mais investe, mais emprega e mais paga impostos. Sem ricos, não há país. É o capital dos empreendedores, dos inovadore...

Ranking das universidades brasileiras

 Um país com as dimensões do nosso, continental, tendo esta qualidade do ensino superior público?  O sistema está muito errado, caindo aos pedaços, falido, e competem às bestas esquerdistas enxergarem isso.  Segundo Anderson Correia,  Saiu o ranking internacional de universidades, o CWUR de 2025. USP estável, se mantendo em uma posição boa, 118 no mundo, empatada com a Universidade de Bonn na Alemanha, a Sapienza de Roma, o INSEAD e à frente de muitas tops na Ásia, na Europa e América do Norte. Orgulho do IPT fazer parte desse ecossistema, sendo sediado na cidade universitária da USP e apoiando a transferir esse conhecimento para as empresas. Crescimento da UFRJ com louvor. Parabéns, pois subiu 70 posições. Sempre se reinventando. A UFRJ é uma ilha de excelência. Estabilidade da Unicamp e com isso foi ultrapassada pela UFRJ. Porque a Unicamp, que tem mais dinheiro que a UFRJ e tem acesso à FAPESP (a maior fundação de pesquisa do Brasil) não consegue avançar mais? UN...

Riscos diversos

 

Diário de uma vida 2

  Diario de um economista de mercado 2 Falemos da minha experiência em Portugal. Teve prós e contras, como tudo na vida. Cheguei à Évora num dia ameno de outubro, e o primeiro local que me aloquei foi num monastério da Igreja Católica, ao lado da Universidade de Évora, num quartinho minúsculo, mas dentro das minhas posses. Lá fiquei uns 40 dias me acostumando com a cidadela. Évora está localizada no centro do Alentejo, meio caminho para Lisboa, a 129 km de distância e da fronteira com a Espanha, em Badajóz. Fica próximo também de Monsaráz, outra fortificação muito interessante. Aliás, a maioria das pequenas cidades naquela região, distritos, possuem um castelo num pequeno monte que seja. Talvez Évora seja a cidadela mais interessante, cercada por muralhas, com uma das universidades mais antigas da Europa. Lá vivi uma boa temporada, alocado na Universidade de Évora, depois, indo para Lisboa, onde meu filho iria cursar a "poli" de lá, no Instituto Superior Técnico da Universi...

Fernando Cavalcanti 1

 POR QUE A ESQUERDA SE TORNOU TÃO INSUPORTÁVEL No texto anterior comentei minha perplexidade por perder tantos amigos queridos de esquerda. Sempre por iniciativa DELES. Neste explicarei o que deu o "bug" no computador mental desse pessoal. Resumindo em uma frase, é que a esquerda "clássica" se transformou (talvez fosse mais adequado dizer que se DEGRADOU) em esquerda identitária. Eles mudaram de foco, de paradigma. Para Marx, a grande questão era a classe econômica: burguesia (isto é, os detentores dos meios de produção) "versus" proletariado (os que só contavam com a sua força de trabalho). Atualmente, a dicotomia "patrão contra empregado" foi substituída por "maioria contra minoria"; "Minoria", para esquerda, bem entendido, não é um conceito numérico. Aplica-se a grupos sociais que supostamente são oprimidos por outros. E "maioria" os que os oprimem. "Maioria" seriam os homens, os "brancos", os ...

Fernando Cavalcanti 2

 POR QUE A ESQUERDA SE TORNOU TÃO INSUPORTÁVEL (Parte II: ÉRAMOS TÃO FELIZES) Fiquei agradavelmente surpreso de ver o número de leituras e, mais significativo, de compartilhamentos do texto anterior. Provaram que o assunto é incômodo para muitos, não só para moi. E que explicações sobre ele geram interesse. Parênteses: Na verdade, em redes sociais percebo que o número dos que nos lêem, se se trata de temas polêmicos, é sempre muito superior ao dos que curtem ou comentam. Às vezes vc publica um texto, pensa que passou despercebido, e uns dez anos depois alguém te diz "Ah, mas vc diz que tal coisa é assim e assado...". E vc descobre que ela, SIM, leu aquele seu texto aparentemente obscuro. Apenas não denunciou sua presença com comments ou emojis. Geralmente é porque teve reservas ao que eu disse. Mas gostou de outros pontos. Então ficou indecisa, naquele dilema: "E agora? Boto like ou dislike? Gostei do que Fernando comentou sobre tal ponto, mas  aquelas outras opiniões de...