Alexandre de Moraes

 Quem está por trás de Alexandre de Moraes?

Ludmila Lins Grilo

Quem está por trás de Alexandre de Moraes?

“Quem está por trás de Alexandre de Moraes?” Essa é a pergunta de um milhão de dólares, que muitos no Brasil já formularam, mas nunca obtiveram resposta direta. Até agora.


Muitos de nós desconfiávamos, havia inúmeras evidências, jornalistas como Shellemberger já haviam ventilado a hipótese. Só que, agora, o que era uma hipótese (muito plausível, diga-se de passagem), tornou-se uma certeza. E isso aconteceu no maior podcast do mundo, o de Joe Rogan.


Mike Benz, ex-funcionário do Departamento de Estado americano e diretor de uma ONG pró-liberdade de expressão (Foundation for Freedom Online), decidiu jogar no ventilador o que muita gente desconfiava, mas poucos ousavam afirmar: o sistema judicial brasileiro sofreu infiltração e foi instrumentalizado para servir aos interesses da CIA.


Sim, caros leitores, não é mais “teoria da conspiração”. É a realidade. E foi dita por ninguém menos que um ex-funcionário do alto escalão do Departamento de Estado dos EUA.


Mike Benz detalhou como o Brasil se tornou alvo de uma operação minuciosa de interferência, na qual instituições e pessoas foram cooptadas para servir a um objetivo claro: minar qualquer possibilidade de reeleição de Jair Bolsonaro e consolidar um sistema controlado e alinhado com os interesses de uma elite globalista. E quem estava no comando, em solo brasileiro? Alexandre de Moraes, o ditador de toga.


Segundo Mike Benz, a interferência americana no Brasil começou em 2018, duas semanas depois da eleição de Bolsonaro. A CIA, por meio de seus braços internos, o Center for Effective Public Policy Studies (CEPS), desembarcou no Brasil para estudar o fenômeno Bolsonaro. Eles se perguntavam como era possível um candidato sem qualquer estrutura institucional ou financeira ter ganhado uma eleição apenas com o carisma e o domínio das redes sociais.


O resultado dessa investigação foi um plano estratégico: “nunca mais permitiremos que algo assim aconteça”. E assim começou uma operação de guerra híbrida. Durante os quatro anos do governo Bolsonaro, o CEPS, com financiamento e coordenação da CIA, teria trabalhado incansavelmente para criar uma estrutura de censura e manipulação que garantisse a derrota do presidente em 2022. E conseguiu.


É aqui que entra Alexandre de Moraes. Benz foi claro: Moraes foi o principal operador local do esquema. Sob o pretexto de “combate à desinformação”, ele transformou o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral em verdadeiras ferramentas de censura. Mas a censura não foi só local; ela foi importada, financiada, organizada.


Lembremos das incontáveis ações do ministro, calando opositores, mandando prender jornalistas, bloqueando redes sociais e decretando sigilo eterno em processos que deveriam ser públicos. Agora sabemos por quê. Segundo Benz, essa estrutura foi diretamente influenciada pela CIA e operada em parceria com instituições brasileiras, como a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e até mesmo a Rede Globo. Sim, a Globo, citada nominalmente por Benz, como parte da engrenagem que ajudou a “gerenciar” o resultado eleitoral no Brasil.


Outro ponto levantado por Mike Benz é o papel das universidades, especialmente a FGV, na promoção de “leis de combate à desinformação” – ou, para utilizar uma expressão mais precisa, leis de censura. Benz explicou que o CEPS e outras entidades americanas financiam essas instituições para moldar o debate público, influenciar o Congresso Nacional e forçar a aprovação de legislações que restringem a liberdade de expressão.


Não é coincidência que, até hoje, o “PL da Censura” seja pauta recorrente no Brasil. É uma obsessão que vem de fora; interesses estrangeiros insistem em implementar no Brasil um controle narrativo disfarçado de “proteção contra fake news”. Eles nos tratam como crianças que não sabem pensar por conta própria. Um insulto à nossa inteligência.


O que Benz descreveu é assustador, mas não surpreendente. Aqui no Brasil, o que chamamos de “sistema”, nos Estados Unidos, se chama “Deep State”. É essa máquina invisível que age nas sombras, financiada por dinheiro público americano, para moldar governos e sociedades ao redor do mundo.


O objetivo? Garantir que países estratégicos, como o Brasil, permaneçam sob controle. É por isso que vemos o avanço da censura, da perseguição política e do controle total das narrativas. E é por isso que nomes como Alexandre de Moraes se tornam indispensáveis. Eles são os rostos locais de um sistema sem rosto.


Estamos em um momento crucial. As denúncias de Mike Benz não são apenas mais uma história. Elas mostram como o Brasil está inserido em uma guerra geopolítica na qual a soberania nacional é tratada como moeda de troca. Nossa democracia, já fragilizada, foi violada por interesses estrangeiros que enxergam o Brasil apenas como um tabuleiro de xadrez.


A revelação de Benz é um divisor de águas. Agora sabemos quem está por trás de Alexandre de Moraes. E sabemos que a luta pela liberdade de expressão e pela democracia vai além de nossas fronteiras. Alexandre de Moraes e os gringos manipuladores certamente não esperavam que isso viesse à tona. Isso é o tipo de coisa que, para eles, nunca poderia ser de conhecimento do mundo, porque eles sabem que, quando o mundo vê, ele responde.


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