SEMANA DE FED E COPOM
Iniciamos a semana “mobilizados” pelas reuniões do Copom no Brasil e do FOMC nos EUA, decisivas para os rumos da política monetária destes países, em sintonia com a inflação, atividade e emprego e moedas ao redor do mundo.
Será uma semana também de variados índices de preço no mundo, como na Zona do Euro, Alemanha, Japão e Reino Unido, e de produção industrial nestes mesmos países, na China e Estados Unidos. No Brasil, além do Copom em destaque, temos também o IBC-Br, importante para sabermos se a retomada da economia segue ocorrendo, em sintonia com o ritmo de vacinação.
No front político, a CPI da Covid segue mobilizando as atenções de todos, ainda mais por causa da “suposta” displicência do governo no tratamento e nas negociações com os laboratórios para a obtenção de vacinas.
Nos parece óbvio que o presidente se movimentou no ano passado, sempre em reação política aos movimentos do governador João Dória. Como este saiu na frente nas tratativas com a vacinação, Bolsonaro foi na contramão, pensado na equação de remédios, então em estudo, como a cloroquina e a ivermetcina, mais baratos, mas de eficácia duvidosa, Seu objetivo: mostrar uma saída “alternativa” para a pandemia.
De fato, já acontece uma disputa política no País, quando o essencial seria o combate à pandemia, a obtenção de vacinas, única certeza de imunização para a população. Na visão dos cientistas políticos, “a pandemia acabou paralisando o tempo das pessoas, mas acelerou o tempo da política”. Neste contexto de politização da pandemia, a eleição de 2022 acabou “antecipada”. Já são vários os candidatos em disputa. Bolsonaro, por exemplo, segue nos seus passeios de moto, com vários apoiadores pelas capitais do Brasil, como Rio de Janeiro e São Paulo. Durante a semana são diversas as obras inauguradas.
Para o segundo semestre, acreditamos que a retomada da economia e o ritmo de vacinação devem nortear os mercados. Muitos já começam a prever um crescimento da economia mais forte do que o antes previsto, agora acima de 5%, assim que a vacinação a imunizar 70% dos adultos até setembro. Muitos acham, inclusive, que a resposta econômica da pandemia é bem meritória, mais até do que se esperava. Para a consultoria Arko Advice, “mostra que o ministro Paulo Guedes anda mais calado e entregando melhores resultados. O mercado dizia, há pouco, que ele prometia muito e entregava pouco. Agora ele começa a virar o jogo.”
No mercado de ações, mesmo com os embates políticos, a Bolsa de Valores segue a bater recordes, gravitando em torno dos 130 000 pontos, e o dólar ameaçava recuar abaixo do “piso” de R$ 5,00. Isso acontece pelo elevado diferencial entre juro doméstico e externo. Ingressamos então no debate sobre a política de juros do Copom e nos EUA, do Fed.
Para o presidente do Bacen, Roberto Campos Neto, os choques inflacionários atuais são “temporários”, reforçando o discurso de Jerome Powell, do Fed. Para ele, “a curva de juros perdeu um pouco da inclinação recentemente, em função da alta dos juros, mas as commodities em reais se estabilizaram e algumas caíram”. Acredita que “seremos capazes de abrir a economia no segundo semestre, o real tem estado mais comportado nas últimas semanas, as expectativas de inflação implícita em 2021 subiram, mas as longas se estabilizaram”.
Será uma semana também de variados índices de preço no mundo, como na Zona do Euro, Alemanha, Japão e Reino Unido, e de produção industrial nestes mesmos países, na China e Estados Unidos. No Brasil, além do Copom em destaque, temos também o IBC-Br, importante para sabermos se a retomada da economia segue ocorrendo, em sintonia com o ritmo de vacinação.
No front político, a CPI da Covid segue mobilizando as atenções de todos, ainda mais por causa da “suposta” displicência do governo no tratamento e nas negociações com os laboratórios para a obtenção de vacinas.
Nos parece óbvio que o presidente se movimentou no ano passado, sempre em reação política aos movimentos do governador João Dória. Como este saiu na frente nas tratativas com a vacinação, Bolsonaro foi na contramão, pensado na equação de remédios, então em estudo, como a cloroquina e a ivermetcina, mais baratos, mas de eficácia duvidosa, Seu objetivo: mostrar uma saída “alternativa” para a pandemia.
De fato, já acontece uma disputa política no País, quando o essencial seria o combate à pandemia, a obtenção de vacinas, única certeza de imunização para a população. Na visão dos cientistas políticos, “a pandemia acabou paralisando o tempo das pessoas, mas acelerou o tempo da política”. Neste contexto de politização da pandemia, a eleição de 2022 acabou “antecipada”. Já são vários os candidatos em disputa. Bolsonaro, por exemplo, segue nos seus passeios de moto, com vários apoiadores pelas capitais do Brasil, como Rio de Janeiro e São Paulo. Durante a semana são diversas as obras inauguradas.
Para o segundo semestre, acreditamos que a retomada da economia e o ritmo de vacinação devem nortear os mercados. Muitos já começam a prever um crescimento da economia mais forte do que o antes previsto, agora acima de 5%, assim que a vacinação a imunizar 70% dos adultos até setembro. Muitos acham, inclusive, que a resposta econômica da pandemia é bem meritória, mais até do que se esperava. Para a consultoria Arko Advice, “mostra que o ministro Paulo Guedes anda mais calado e entregando melhores resultados. O mercado dizia, há pouco, que ele prometia muito e entregava pouco. Agora ele começa a virar o jogo.”
No mercado de ações, mesmo com os embates políticos, a Bolsa de Valores segue a bater recordes, gravitando em torno dos 130 000 pontos, e o dólar ameaçava recuar abaixo do “piso” de R$ 5,00. Isso acontece pelo elevado diferencial entre juro doméstico e externo. Ingressamos então no debate sobre a política de juros do Copom e nos EUA, do Fed.
Para o presidente do Bacen, Roberto Campos Neto, os choques inflacionários atuais são “temporários”, reforçando o discurso de Jerome Powell, do Fed. Para ele, “a curva de juros perdeu um pouco da inclinação recentemente, em função da alta dos juros, mas as commodities em reais se estabilizaram e algumas caíram”. Acredita que “seremos capazes de abrir a economia no segundo semestre, o real tem estado mais comportado nas últimas semanas, as expectativas de inflação implícita em 2021 subiram, mas as longas se estabilizaram”.
Comentários
Postar um comentário