sábado, 27 de março de 2021

Um breve retrospecto.

Bolsonaro "viveu" 28 anos no Congresso, preocupado apenas com um objetivo, se reeleger e defender as corporações militares. Foi um deputado "corporativista", defendendo interesses bem focalizados e específicos. Sua produção legislativa foi medíocre. Digamos que ele sentava nos fundos do "baixo clero". Nada de relevante produziu nestes anos, nenhuma lei, nada.

 

 Apenas brigava pelos militares e pregava uma agenda conservadora de costumes.

Em 2015, quando o país ingressou no segundo ano de recessão, provocada por uma sucessão de erros de política econômica do governo Dilma, Bolsonaro, e seus seguidores, montaram uma estratégia de redes sociais para se tornar “o candidato anti-PT”, “o candidato anti-sistema”.

 

Com a Operação Lava-Jato fazendo estragos nas hostes, tanto do PT, como dos partidos “satélites”, e com Lula preso, o atual presidente tornou-se rapidamente um "fenômeno das redes". Bem aproveitou este “vácuo”. Lembremos inclusive, que antes do pedido de prisão, Lula liderava nas pesquisas eleitorais, com Bolsonaro “meio” que embolado com Ciro Gomes, Marina e outros.

Depois, houve o estranho atentado (a mando de quem?), a facada, e ele acabou "beneficiado", pois em torno dele, estimulado pelas pregações evangélicas, surgiu a "idéia" de que tinha sido o "escolhido".

 

Ingressamos no segundo turno das eleições com a polarização dos extremos, pela esquerda e a direita, Bolsonaro foi “poupado” de participar dos debates contra o PT, de Fernando Haddad e, ao fim, num sentimento anti-PT generalizado, acabou eleito.

Houve uma breve transição, foram chamando alguns expoentes da sociedade, muitos recusaram, outros, meio de lado, constrangidos, ficaram de pensar.

 

Acabou conseguindo formar um ministério razoável. Um super ministro para a Economia foi escalado Paulo Guedes. Com ele, vieram vários bons quadros, como Castello Branco na Petrobras, Sallim Mattar nas Privatizações, André Beltrão no BB, Mansueto Almeida na gestão pública, etc.

 

     Sergio Moro foi convidado e, pronto, talvez, seu grande erro de cálculo, aceitou a missão de Ministro       da Segurança e da Justiça. Depois veio sua demissão, diante das crescentes interferências do                         presidente na  sua pasta. O pacote contra a justiça, por exemplo, foi muito "desidratado". 


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