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INEVITÁVEL COMPARAR, INEVITÁVEL...

São inúmeros os países que fizeram o seu "dever de casa" e agora estão "quase livres" do VIRUS. 

Poderíamos lembrar a Nova Zelândia, na América do Sul o Uruguai, o Chile, pela sua bem coordenada campanha de vacinação, a Austrália, conforme relatado por um amigo Marcelo de Oliveira, da UFPEL, aqui em Portugal e o Reino Unido.  

Na Austrália, segundo o Marcelo, no início da pandemia, "foram fechadas as fronteira, foi feita uma quarentena absoluta, RIGOROSA, COM FECHAMENTO DO COMERCIO NAO ESSENCIAL, testagens em massa da população, proibição à circulação das pessoas entre cidades de diferentes regiões, identificação dos infectados, promoção de isolamento obrigatório dos infectados e de TODAS PESSOAS em contato com o infectado.

Qual o resultado?

"Houve impacto econômico, como em todos países do mundo, mas hoje a vida normalizou, comércio aberto, ainda com proibição de circulação das pessoas em diferentes estados, ausência de uso de máscaras; prejuízo de capital humano com 940 mortes em um ano, em Perth (2 milhões de habitantes), total de 10 mortos, ou seja, prejuízo quase nulo em perda de vidas. Incrível ! Os gastos hospitalares foram quase nulo!"

Em Portugal, ingressamos também, no mais absoluto "lockdown" em meados de março do ano passado, quando do início da Pandemia. Nos fins de semana, entre 13hs e 5 hs do dia seguinte, o lockdowns foi rigoroso, com todos em casa. Foi proibido a locomoção entre concelhos, a não ser com justificativa, e foram rigorsos no uso de máscaras e distanciamento social. Houve um interregno entre dezembro e janeiro, quando houve algum afrouxamento. As mortes dispararam, as internações também. A rede hospitalar ameaçou "colapsar". Em seguida, veio de novo o lockdown absoluto. Agora, são 8 a 11 mortes ao dia, cerca de 300 novos casos.



Não podemos esquecer o Reino Unido, tendo virado o jogo, com uma ampla campanha de vacinação, já cobrindo metade da população e muito lockdown.

No Brasil, tudo errado, tudo ao contrário. Uma "quarentena meia boca", pessoas não seguindo o protocólo, o próprio presidente desmerecendo a necessidade do uso de máscaras e do isolamento social, sabotando o distanciamento social, e investimento pesado em “tratamento precoce”, sem testagens na população.

Como resultado, recessão, 300 mil mortos acelerando, hospitais colapsando, sociedade se revoltando !

Como conclusão. Tem que haver lockdown sim! Tem que haver junto muita coordenação de governo, entre os poderes, no parlamento, entre os governadores. Para Marcelo, "apenas com obediência rigorosa das regras sanitárias, senso de coletividade e respeito as autoridades de saúde, seguindo o mundo real e não o paralelo"

Se guiar pelo negacionismo e pelas teorias conspiratórias doidas será o fim !



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