Está se tornando recorrente. A cada início de ano, a China recebe uma atenção especial, principalmente pelos mistérios que rondam a segunda maior economia do mundo. No começo do ano passado, todos os olhos do mercado se voltavam para a derrocada dos mercados acionários do país, que chegaram a cair 10% em apenas uma semana e levou a uma disparada de venda de ativos de risco. No dia 7 de janeiro de 2016, por sinal, foi acionado o "circuit breaker", com o encerramento precoce dos negócios após um recuo de mais de 7% no índice CSI 300, que reúne as principais empresas listadas em Xangai e Shenzhen. Além do impacto sobre as outras bolsas mundiais, a apreensão do mercado também ocorre em meio aos questionamentos sobre a causa de tamanha turbulência.A desaceleração da economia, fonte de preocupação não só do gigante asiático mas também de países que possuem forte ligação comercial com ele (caso do Brasil), foi "isentada de culpa" na época. "Creio que há pouca conexão entre a queda dos mercados acionários e a economia real", disse o economista do Standard Chartered Shen Lan para a Reuters na época. A perspectiva de desaceleração econômica do país trazia um cenário mais nebuloso; contudo, dados da época mostraram alguma resiliência do gigante asiático. Além disso, na época, o governo chinês buscou intervir no mercado, lançando investigações sobre o que definiu como "vendas a descoberto malévolas" e gastando US$ 200 bilhões para tentar segurar a queda nos preços das ações. Porém, não foi suficiente e a "bolha" estourou.
Sou Economista com dois mestrados, cursos de especialização e em Doutoramento. Meu objetivo é analisar a economia, no Brasil e no Mundo, tentar opinar sobre os principais debates da atualidade e manter sempre, na minha opinião essencial, a independência. Não pretendo me esconder em nenhum grupo teórico específico. Meu objetivo é discorrer sobre varios temas, buscando sempre ser realista.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
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