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Felipe Salto

 Um contraponto aos cálculos de Marcos Mendes para o déficit público 03/02/2025 05h30 O economista Marcos Mendes publicou, no último dia 24, um artigo na Folha de S.Paulo ("Autópsia do déficit primário de 2024") para contestar o realismo do déficit primário de 0,1% do PIB (Produto Interno Bruto) obtido no ano passado. Esse 0,1% do PIB é obtido a partir da exclusão de R$ 32 bilhões do déficit observado, de R$ 43 bilhões (0,4% do PIB), conforme divulgação do governo. O abatimento trata, mormente, de despesas com o Rio Grande do Sul. A saber, as regras vigentes determinam a fixação de metas fiscais anuais para o resultado primário (aquele que não inclui os juros da dívida). É possível acompanhar mensalmente esse saldo na Nota de Estatísticas Fiscais do Banco Central, com as principais aberturas do resultado sendo divulgadas pelo Tesouro Nacional. A ideia de produzir resultados e cálculos alternativos para avaliar a situação fiscal é antiga e está associada à necessidade de cotej...

News 0302

 NEWS - 03.02 Desafio do Congresso em 2025 é aprovar o Orçamento e as 25 prioridades de Haddad / Negociações têm início nesta segunda-feira em reunião de Lula com os novos presidentes das Mesas, Hugo Motta e Davi Alcolumbre- Valor 3/2 Estevão Taiar / Fernando Exman / Caetano Tonet / Renan Truffi / Marcelo Ribeiro / Gabriela Guido Definidas as novas mesas diretoras do Congresso Nacional, o governo federal tem agora dois desafios principais na frente econômica: aprovar tanto o Orçamento de 2025 quanto uma série de medidas ao longo do ano consideradas prioritárias pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. As negociações devem começar nesta segunda-feira, com a primeira reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os novos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Alcolumbre e Motta foram eleitos no sábado para comandar as casas legislativas, com ampla margem e apoio tanto do governo quanto da oposição. L...

Bankinter Portugal Matinal 0301

 Análise Bankinter Portugal SESSÃO: Esta semana arranca distorcida, embora coincidam alguns desenvolvimentos macro e corporativos pró-mercado. As bolsas tinham ganho serenidade, pouco a pouco e mais rápido do que o esperado, mas hoje não será um bom exemplo disto, porque a entrada em vigor das subidas de impostos alfandegários dos EUA ao Canadá, México e China resultará numa segunda-feira de impacto, com quedas nas bolsas, fortes perdas em criptomoedas, apreciação do dólar e redução das yields das obrigações, que atuarão como refúgio. O receio das consequências de uma possível guerra comercial resultará numa semana em baixa e errática.    No plano mais concencional, hoje sairá a inflação europeia a repetir em +2,4%, mas talvez a Taxa Subjacente melhore uma décima, até +2,6%. Os dados de emprego americano que saem ao longo da semana serão um pouco menos sólidos perante a redução da atividade económico na Califórnia devido aos incêndios. É provável que a Criação de Emprego ...

BDM Matinal Riscala 0302

 Escalada tarifária de Trump renova tensão Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato* [03/02/25] … As tarifas de 25% impostas pelos EUA ao México e Canadá, e de 10% à China –oficializadas no sábado– afundavam os futuros das bolsas de NY e disparavam o petróleo no pregão asiático. Depois de um início de governo mais amigável, Trump está vindo com tudo. Já ameaçou taxar também os produtos importados da União Europeia, “em breve”. A crise ganha dimensão na semana de agenda movimentada, com a volta dos mercados chineses do feriado do Ano Novo Lunar (na 4ªF), o payroll de janeiro (6ªF) e os balanços de mais duas magníficas: Alphabet e Amazon. Aqui, Petrobras divulga hoje à noite o relatório de produção e vendas do 4Tri. A temporada de resultados começa com os grandes bancos: Santander e Itaú (4ªF) e Bradesco (6ªF). Além disso, a ata do Copom (amanhã) reserva bastante expectativa. … O BC optou por não se comprometer com um novo guidance e deixou maio em aberto, ganhando liberdade para operar as...

Elena Landau

 

Mônica de Bolle 3101

 De: Monica De Bolle from Here’s a Thought <bolle@substack.com> Data: 28 de janeiro de 2025  Assunto: Anotações do Caos  [...] Tenho me mantido longe das notícias e mais longe ainda das notícias das notícias. Dessa vez, estou preferindo experimentar o caos sem qualquer elaboração intelectual—às vezes, ou quase sempre, a mente atrapalha. Emoções se misturam com pensamentos e o intangível ganha forma física. A queimadura da indignação, o suor frio da paranoia, a constrição no peito e nas vísceras da ansiedade. Quando me dei conta de que estava vivendo assim há anos resolvi parar. Infelizmente, a decisão coincidiu parcialmente com o retorno de Trump à Casa Branca. Imagino que andem lendo por aí as notícias das notícias, ou a reinterpretação de analistas e jornalistas locais sobre aquilo que se passa no império em crise. O populismo é invariavelmente sintoma de degradação. O processo de degradação de um país é gradual, lento, modorrento até. Países não desaparecem após sofr...

Alex Ribeiro 3101

 ANÁLISE: PIB e venda de dólares ajudaram a conter avanço da dívida bruta Alex Ribeiro De São Paulo Há cerca de um ano, os analistas econômicos estimavam que a dívida bruta do governo geral fosse fechar em 78,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Hoje, tomou-se conhecimento, pelos dados oficiais do Banco Central, que a dívida ficou em 76,1% do PIB. Onde está o erro? Dois fatores principais que não estavam nas contas da mediana dos analistas ajudaram a puxar a dívida bruta para baixo: o crescimento mais forte do que o esperado do Produto Interno Bruto (PIB) nominal e as pesadas vendas de dólares feitas pelo Banco Central no ano passado. No início de 2024, os analistas econômicos esperavam que o PIB crescesse 2% reais e que a inflação pelo IPCA ficasse em 1,55%. Hoje, a estimativa de PIB real está em 3,49% para o ano passado, e a inflação medida pelo IPCA chegou a 4,83%. Isso faz uma boa diferença no cálculo da relação dívida/PIB. A dívida bruta fechou o ano de 2024 em R$ 9,984 trilhões...