quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Ditaduras e manipulação

 https://x.com/bmusa/status/1846612605236138235

Bankinter Portugal

 Análise Bankinter Portugal


SESSÃO: 


Ontem, ASML não corrigiu nada na sua conferência (14h), caindo mais -5% depois dos -15% na terça-feira, quando divulgaram os resultados. Mas os bancos americanos estiveram muito bem, impulsionados pelos bons resultados e expetativas de M. Stanley, que subiu quase +7%, empurrando outros (US Bancorp +5%, First Horizon +4%...). E esta madrugada, TSMC bateu amplamente expetativas (EPS +54% vs +35% esperado), o que deverá corrigir um pouco a tecnologia, embora isso dependa definitivamente do que transmitir na sua conferência (agora em curso)… mas preliminarmente, pelo que temos ouvido, o guidance é muito bom. Por outro lado, as vendas de Nestlé dececionaram (-2%), mas influencia menos e temo-la em Vender há muito tempo. Movimentos milimétricos nas obrigações, que estão à espera da mensagem do BCE (hoje, 13:15h) para fazer algo (ou não). Após o fecho americano, publicações de Intuitive Surgical (1,64$; +12,4%) e Netflix (5,12$; +37%), influenciando na sessão de amanhã. 

 

O mais importante, além de TSMC, é que o BCE baixará hoje mais -25 p.b., até Depósito 3,25%/Crédito 3,40% e, mais importante ainda, o que Lagarde dirá na conferência de imprensa. Talvez não seja tão dovish/suave para as descidas de taxas de juros de 2025 como muitos esperam, porque a inflação vai subir desde os +1,8% atual, tendo em conta o facto de a Subjacente estar em +2,7% e, por muito fraca que a Alemanha esteja e muitos problemas de dívida pública da França (ambas são absolutamente verdade), deve deixar-se margem de atuação para enfrentar essa subida de inflação. O razoável seria que Lagarde não assumisse nenhum compromisso dovish com as suas palavras. Isso poderá debilitar um pouco uma sessão cujo tom deverá melhorar a partir da abertura, graças a TSMC, embora mais na Europa do que em Wall St. Digamos que a sessão europeia poderá subir um pouco (+0,3%?), embora dependa das afirmações de Lagarde, e que Wall. St. certamente irá esperar plana ou enfraquecerá ligeiramente até amanhã, quando conseguir avaliar os resultados de Intuitive Surgical e Netflix.  

 

Mas, por mais misto que o tom pareça, recordemos que Nova Iorque mexe com máximos históricos (Europa, não). Por vezes, é uma situação privilegiada esperar abrigado em modestas subidas antes de poder decidir o que quer que seja. Insistimos em comprar tecnologia com cada realização de lucros, como volta a acontecer nestes dias. TSMC acaba de apoiar isto. 

 

S&P500 +0,5% Nq-100 +0,1% SOX +0,2% ES-50 -0,7% IBEX +0,6% VIX 19,6% Bund 2,19% T-Note 4,03% Spread 2A-10A USA=+8pb B10A: ESP 2,89% PT 2,65% FRA 2,92% ITA 3,41% Euribor 12m 2,743% (fut.12m 2,137%) USD 1,086 JPY 162,4 Ouro 2.683$ Brent 74,4$ WTI 70,6$ Bitcoin +0,7% (67.338$) Ether +0,9% (2.626$) 

 

FIM

Lula e os banqueiros

 O clima de Lula com banqueiros


Em reunião com trocas de gentilezas, pontos principais de incômodo do setor financeiro foram abordados evitando tom de acusação ou desconfiança


O presidente Lula se reuniu hoje com os chefões dos maiores bancos privados do país, Itaú, Bradesco, Santander, Safra e BTG Pactual - um encontro que foi solicitado pelos banqueiros há mais de dois meses. O tom foi sereno, com trocas de gentilezas e de recados sutis, mas 'sem excesso de bom humor', definiu uma fonte. Não é que o grupo tenha saído da reunião vendo um Brasil cor-de-rosa, mas reforçar ao presidente a relevância de dissipar ruídos, depois de ele mesmo se antecipar sobre o compromisso com equilíbrio fiscal, deu um soprinho de confiança.


"Haddad está muito próximo do setor financeiro e reforçando seu compromisso fiscal, mas tem hora que é necessário ouvir da boca do chefe", resumiu um dos participantes do encontro ao Pipeline. Ninguém levantou a bola da conta parafiscal, por exemplo, que tem sido tema econômico dominante. "Não era o caso, ninguém foi apontar o dedo, mas construir pontes", disse a fonte.


Como depois lembrou Isaac Sidney, presidente da Febraban, que também estava na reunião, com os presidentes dos bancos públicos Lula tem canal direto - o que explica a ausência de Caixa e BB. Mas o presidente andava mais distante dos privados (com exceção do BTG, cujo controlador foi recebido ao menos duas vezes nos últimos meses em reuniões individuais no Planalto).


Se o presidente acenou ao fiscal, os banqueiros abordaram a pedra no sapato do presidente, os juros altos, com um compromisso de uma frente no Conselhão para debater o tema. Os banqueiros também falaram sobre a expansão das bets e a preocupação com o endividamento das famílias.



https://pipelinevalor.globo.com/mercado/noticia/lula-e-os-banqueiros.ghtml

Excessos

 Espetacular este levantamento


Sumiko Hanada: Matematicamente insustentável


1 Presidente da República 

1 Vice-presidente da República

1 Presidente Câmara federal

1 Presidente Senado Federal  

11 ministros do STF

81 Senadores

513 Deputados federais

27 Governadores 

27 Vice-Governadores 

27 Câmaras estaduais

1.049 Deputados estaduais

5.568 Prefeitos 

5.568 Vice-prefeitos 

5.568 Câmaras municipais

57.931 Vereadores


Total: 70.794 políticos (não estamos falando de nenhum partido de forma específica) + 11 do STF ("políticos" também).


12.825 - Assessores parlamentares Câmara Federal (sem concurso)

 

4.455 - Assessores parlamentares Senado (sem concurso) 


27.000 – Assessores parlamentares Câmaras Estaduais (sem concurso – estimado/por falta de transparência)


600.000 – Assessores parlamentares Câmaras Municipais (sem concurso – estimado/por falta de transparência)


Total Geral: 715.074 funcionários não concursados


Gasto


248 mil por minuto;

14,9 milhões por hora;

357,5 milhões por dia;

10,7 bilhões por mês;


Gasto Total: acima de 128 BILHÕES por ano + 6 BILHÕES do FUNDO PARTIDÁRIO. Além disso, deve-se computar o rombo na previdência social com suas aposentadorias alienígenas.


35 Partidos registrados no TSE + 73 partidos em formação.


As perguntas cabíveis diante dessa situação são as seguintes:


Será que a reforma da Previdência é a única prioridade nacional? 


- Como é que nós deixamos chegar a esse ponto?


- E até quando?




Fonte: Banco Mundial


"O Brasil tem a maior carga tributária do mundo, para pagar a

MAIOR CORRUPÇÃO DO MUNDO"


Tributos no Brasil -  uma vergonha!!!


Medicamentos      36%

Luz.                   45,81%

Telefone            47,87%

Gasolina            57,03%

Cigarro              81,68%


PRODUTOS ALIMENTÍCIOS BÁSICOS

Carne bovina       18,63%

Frango                 17,91%

Peixe                   18,02%

Sal                       29,48%

Trigo                    34,47%

Arroz                    18,00%

Óleo de soja        37,18%

Farinha                34,47%

Feijão                  18,00%

Açúcar                40,40%

Leite                    33,63%

Café                    36,52%

Macarrão            35,20%

Margarina            37,18%

Molho tomate      36,66%

Biscoito               38,50%

Chocolate            32,00%

Ovos                    21,79%

Frutas                  22,98%

Álcool                  43,28%

Detergente           40,50%

Sabão em pó      42,27%

Desinfetante        37,84%

Água sanitária     37,84%

Esponja de aço   44,35%


PRODUTOS BÁSICOS DE HIGIENE

Sabonete                 42%

Xampu                 52,35%

Condicionador    47,01%

Desodorante       47,25%

Papel Higiênico   40,50%

Pasta de Dente   42,00%


MATERIAL ESCOLAR

Caneta                48,69%

Lápis                   36,19%

Borracha             44,39%

Estojo                  41,53%

Pastas plásticas  41,17%

Agenda                44,39%

Papel sulfite         38,97%

Livros                   13,18%

Papel                   38,97%


BEBIDAS

Refresco em pó   38,32%

Suco                    37,84%

Água                    45,11%

Cerveja                56,00%

Cachaça              83,07%

Refrigerante        47,00%

Sapatos               37,37%

Roupas                37,84%

Computador        38,00%

Telefone Celular   41,00%

Ventilador            43,16%

Liquidificador      43,64%

Refrigerador        47,06%

Microondas         56,99%

Tijolo                    34,23%

Telha                    34,47%

Móveis                 37,56%

Tinta                    45,77%

Casa popular       49,02%

Mensalidade Escolar 37,68% (ISS DE 5%)


ALÉM DESTES IMPOSTOS, VOCÊ PAGA

- DE 15% A 27,5% DO SEU SALÁRIO A TÍTULO DE IMPOSTO DE RENDA;

- PAGA O SEU PLANO DE SAÚDE,

- O COLÉGIO DOS SEUS FILHOS, 

- IPVA, 

- IPTU, 

- INSS,

- FGTS

- ETC.


     


O Brasil precisa de atitude do povo!


Somos 208 milhões de Brasileiros....sendo sacaneados por 600 políticos de Brasília....


- Sem querer cortar seus próprios gastos e exagerados privilégios, o governo  repassa o alto custo da sua corrupção e incompetência para a população pagar........... e ainda afirma que não tem dinheiro!!


"- Vai ficar parado?!"

Esse Whatsapp é mais eficiente que canal de TV.

1 minuto para mudar o 🇧🇷 e defender a família de hoje e do futuro.


Acorda Brasil

BDM 171024

 *Rosa Riscala: BCE volta a cortar juro, mas expectativa é se haverá guidance*


Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*


… O BCE deve entregar hoje (9h15) novo corte de 25pbs do juro na zona do euro, mas a maior expectativa é para a entrevista de Lagarde (9h45), que poderá sinalizar para a continuidade das quedas, o que sustentaria a força do dólar. O diferencial das taxas com os Estados Unidos – onde o Fed adota um discurso gradualista – pressiona o câmbio dos emergentes.


… Outro risco para esses países é o protecionismo de Trump, além das incertezas sobre a economia da China, que, no entanto, anunciou novidades contra a crise imobiliária. Hoje, no final da noite, sai mais uma bateria de indicadores chineses, inclusive o PIB do 3Tri. Na agenda em NY, são importantes as vendas no varejo e a produção industrial. Netflix divulga balanço após o fechamento. Aqui, mais uma polêmica fiscal surge com os dois projetos do governo para tirar estatais ainda dependentes do Orçamento.


… O mercado recebeu muito mal as propostas encaminhadas ao Congresso que afrouxam as regras para que empresas públicas saiam da contabilidade tradicional e passem a gastar como instituições independentes, mesmo que ainda dependam de dinheiro do Tesouro.


… O Planejamento, que elaborou os projetos, afirma que a mudança melhora a situação fiscal, pois hoje os recursos próprios das estatais também acabam entrando no Orçamento e concorrem com outros gastos.


… Os ruídos com a novidade levaram Fernando Haddad a dar entrevista buscando corrigir a leitura de “contabilidade criativa” feita pelos investidores: “Não há hipótese de tirar as estatais do arcabouço fiscal”, disse o ministro, no final da manhã.


… Segundo o ministro, “o objetivo da medida é exatamente o contrário; não é nada disso que vocês estão pensando; o projeto explora a possibilidade de se reduzir o aporte federal feito nessas companhias.” Ele admitiu que pode fazer ajustes na redação do projeto.


… Para Gabriel Leal de Barros (ARX), o texto da proposta é mesmo dúbio, com uma transição a ser regulamentada por Ato do Executivo da qual não se conhecem detalhes. “Tirar despesas das estatais do orçamento vai na direção contrária da que o governo deveria sinalizar.”


… Em comentário à coluna do jornalista Fernando Dantas (Estadão), Barros disse que “o governo deveria cortar, e não manobrar gastos”.


… O efeito das declarações de Haddad foi pontual e à tarde o estresse já voltava à curva dos juros futuros (leia abaixo).


… Para a Warren Investimentos, a ausência do registro das operações no Siafi sugere falta de transparência. Além disso, a alegação de que as empresas se tornariam mais eficientes e menos dependentes do Tesouro não parece adequada.


… “Não é a falta de contrato de gestão que as faz menos eficientes ou dependentes. Nada as impede de se tornarem independentes e, assim, deixarem de integrar o orçamento federal”, segundo análise dos economistas da corretora.


… O mercado confia em Haddad, mas agora quer o aval de Lula para as iniciativas de contenção dos gastos.


… Nesta 4ªF, no encontro de representantes dos maiores bancos privados do País com Lula, eles teriam se convencido de que o presidente decidirá a favor do ministro da Fazenda em temas de natureza fiscal, apurou o repórter Matheus Piovesana (Broadcast).


… Segundo relatos, no encontro, Haddad afirmou ao presidente que o equilíbrio fiscal é o que vai assegurar um crescimento sustentável e equilibrado da economia. Os presentes “viram, ouviram e sentiram que Lula confia no ministro”.


… Participaram os presidentes de Itaú Unibanco, Bradesco, Santander Brasil, BTG Pactual e Safra, além do presidente da Febraban, Isaac Sidney. Eles definiram a conversa com Lula, que foi pedida pelos bancos a Haddad, como “bastante cordial”.


… Ainda com informações de bastidores, Lula e Haddad manifestaram preocupação com o esgotamento das fontes de captação do crédito imobiliário, que ainda é muito dependente da poupança. Mesmo a Caixa, passará a exigir entrada maior nos financiamentos.


REFORMA TRIBUTÁRIA – Incomodado com a demora dos senadores em apreciar o texto enviado pela Câmara em julho, Lira só pautará a votação do 2º projeto de regulamentação após o Senado votar a primeira proposta.


… A informação é do Broadcast. Como o Senado provavelmente fará mudanças no primeiro projeto, o texto voltará para a Câmara, mas Lira acredita que há tempo suficiente para a reforma ser concluída este ano.


MAIS AGENDA – Logo cedo (5h), sai a prévia do IPC-Fipe e, às 8h, vem o IGP-10, que deve acelerar de 0,18% em setembro para 1,31% em outubro, segundo a mediana no Broadcast. As projeções são todas de alta: 1,00% a 1,41%.


LÁ FORA – Nos EUA, as vendas no varejo (9h30) têm previsão de alta de 0,4% em setembro, mas a produção industrial (10h15) deve cair 0,1%. Para o auxílio-desemprego (9h30), a estimativa é de queda de 3 mil pedidos.


… Às 11h, sai o índice NAHB de confiança das construtoras (out). Ao meio-dia, Austan Goolsbee (Fed) fala e serão divulgados os estoques de petróleo do DoE, com projeção de crescimento de 1,9 milhão de barris.


… Na zona do euro, antes do BCE, tem a leitura final de setembro do CPI. Os BCs da Turquia (8h) e Chile (18h) decidem juros. Na China (23h), além do PIB/3Tri, saem as vendas no varejo e produção industrial de setembro.


AFTER HOURS – Alcoa disparou 6%, com o lucro por ação ajustado no 3Tri (US$ 0,57) mais do que no dobro das projeções (US$ 0,25). Além disso, a empresa informou alta de 5% na produção de alumínio na base anualizada.


CHINA – O ministro da Habitação, Ni Hong, anunciou aumento do programa de crédito habitacional para 4 trilhões de yuans (US$ 562 bilhões) até o fim do ano, na tentativa de estabilizar a crise vivida pelo setor imobiliário.


… Isso significa que o volume de empréstimos vai quase dobrar contra o valor atual, de 2,2 trilhões de yuans.


… Apesar disso, o anúncio do governo decepcionou. O mercado queria os trilhões de yuans sobre a compra de casas não vendidas e não como expansão de crédito a incorporadoras, disseram traders para a Bloomberg.


CONFIA DESCONFIANDO – O mercado não está sentindo firmeza nenhuma nas garantias de equilíbrio fiscal.


… Durou tão pouco ontem o respiro dos negócios com o desmentido de Haddad sobre a retirada das estatais do arcabouço, que até o fechamento, o efeito de alívio já havia se dissipado. É muita espuma para lidar todo dia.


… Sob altos e baixos, que dão a medida da cautela, os DIs registraram abertura tensa, com alta de até 10 pb, devolveram prêmio com os comentários do ministro, para na reta final voltaram a operar na defensiva.


… Os investidores confiam na palavra da Fazenda, mas cobram de Lula a defesa explícita de cortes de gastos, temendo que o Planalto e a ala política do governo sabotem os esforços de controle das contas públicas.


… No fechamento, o juro para Jan26 subia a 12,640% (de 12,610% na véspera); Jan27 avançava a 12,810% (de 12,775%); Jan29, a 12,825% (de 12,770%); Jan31, a 12,800% (de 12,710%); e Jan33, a 12,720% (de 12,630%).


… Também o câmbio deu rápidos sinais de esgotamento ao alívio que Haddad tentou proporcionar. O dólar não demorou a zerar a queda ensaiada e virar levemente para o positivo, para fechar cotado a R$ 5,6651 (+0,14%).


… No pano de fundo, a moeda americana também reproduziu a alta em escala global, com o mercado se antecipando ao corte do BCE e não descartando a chance de vitória de Trump e de suas políticas protecionistas.


… No noticiário doméstico, o BC informou que o fluxo cambial total na semana passada foi positivo em US$ 3,245 bilhões, resultado de entrada de US$ 1,684 bilhão pela conta financeira e US$ 1,561 bi pela via comercial.


… No acumulado de outubro, o fluxo está positivo em US$ 2,550 bilhões, com entradas de US$ 2,657 bilhões pela conta comercial e saídas de US$ 106 milhões pela financeira. No ano, já ingressaram US$ 9,313 bilhões.


THE GOOD, THE BAD AND THE UGLY – Protagonista de uma alta de quase 2%, Vale salvou o Ibov de cair, embora a piora de humor do DI à tarde com o fiscal tenha melado os planos da bolsa de resgatar os 132 mil pontos.


… O índice à vista fechou em 131.749,72 pontos (+0,54%), com giro financeiro, de R$ 51,7 bilhões, turbinado pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa. Amanhã, tem exercício de opções.


… Vale driblou a queda de 1,88% do minério em Dalian e subiu 1,91% (R$ 62,34), repercutindo positivamente a informação do relatório trimestral de que a produção de minério de ferro do 3Tri foi a maior desde o 4Tri/2018.


… Petrobras ON caiu 0,29% (R$ 40,78) e PN recuou 0,51% (R$ 37,21), num desempenho que foi ligeiramente pior do que a estabilidade do petróleo Brent (-0,04%, R$ 74,22 o barril), à espera dos desdobramentos no Oriente Médio.


… Bancos não tiveram direção única. Do lado positivo, BB (+1,10%; R$ 26,76), Santander (+0,35%; R$ 29,04) e Bradesco ON (+0,23%; R$ 13,23). Na outra ponta, Itaú caiu 0,60% (R$ 35,04) e Bradesco PN cedeu 0,33% (R$ 15,10).


… Depois de anunciar investimento de US$ 70 milhões nos EUA, Embraer disparou 6,74% (R$ 48,77). Azul subiu 3,91% (R$ 6,11) e Vamos ganhou 3,88% (R$ 5,89).


… Azzas se destacou no campo negativo, caindo 1,59%, a R$ 41,36, com a notícia, confirmada pela empresa, de que o executivo Paulo Kruglensky deixou o cargo de diretor de Integração.


… LWSA (-2,25%; R$ 4,35) devolveu parte dos ganhos da véspera e IRB (-1,66%; R$ 43,27) completou a lista das piores baixas.


GIRA A RODA – Com mais um balanço melhor que o esperado, o do Morgan Stanley, o setor financeiro foi a estrela do dia nas bolsas de NY, numa sessão também marcada pelo movimento de rotação das techs para as small caps.


… Com lucro por ação (US$ 1,88) muito acima do esperado (US$ 1,59) no 3Tri, a ação do banco subiu 6,5%. A receita, de US$ 15,4 bilhões, também superou a expectativa, de US$ 14,35 bilhões.


… Último dos grandes bancos americanos a divulgar balanço, o Morgan reforçou o otimismo com um possível pouso suave na economia dos EUA.


… United Airlines, que divulgou balanço na véspera após o fechamento do mercado, saltou 12,4%.


… O S&P 500 (+0,47%) fechou em 5.842,47 pontos e o Dow Jones (+0,79%) superou os 43 mil pontos (43.077,70), novo recorde. Nasdaq subiu menos (+0,28%, a 18.367,08 pontos), em dia ruim para quase todas as sete magníficas.


… Superando os principais índices, o Russell 2000, das small caps, avançou 1,6%, a 2.287 pontos, maior nível desde novembro de 2021.


… O cenário para as small caps melhorou na esteira do forte payroll de setembro e do corte de juros do Fed, disse Nicholas Lentini (Morgan Stanley) à Bloomberg.


… Recentemente, ele elevou o setor de “venda” para “neutro” em relação às grandes empresas.


… À Reuters, Michael Kantrowitz (Piper Sandler) afirmou que investidores também saíram do setor de tecnologia, muito caro, para ações de grandes bancos.


… “As pessoas estão ampliando seu portfólio, comprando small caps de qualidade e o setor financeiro”.


… Mas ele ainda não vê um grande movimento em direção a empresas menores. Para isso, seria necessária uma aceleração no crescimento da economia americana, disse.


… De acordo com o Goldman Sachs, o S&P 500 tem potencial de ficar acima de 6.000 pontos até o fim do ano. Historicamente, em anos eleitorais, o mercado sobe em setembro e outubro, segundo a CFRA Research.


… No câmbio, o movimento foi ditado pela perspectiva de corte de juro hoje pelo BCE e pelo CPI abaixo do esperado no Reino Unido, o que deu força para o índice dólar (DXY), que fechou em alta de 0,29%, a 103,561 pontos.


… A libra esterlina caiu ao menor nível em quase dois meses (-0,70%, a US$ 1,2980) com o CPI britânico em 1,7% em setembro, na comparação anual, ante expectativa de 1,9%. Contra agosto, ficou estável, de +0,1% esperado.


… O núcleo do índice (+0,1% na margem e 3,2% na base anualizada), abaixo das expectativas de 0,3% e 3,4%, respectivamente, amplia as chances de corte de juro pelo BoE inglês.


… Na véspera do BCE, o euro caiu 0,28%, para US$ 1,0859. O iene cedeu 0,26%, a 149,594/US$, depois de o integrante do BoJ Seiji Adachi defender que as taxas de juros sejam elevadas de forma “gradual e cuidadosa”.


… Sem agenda de indicadores no dia, os juros dos Treasuries tiveram leve queda, ampliando a correção das altas recentes. O retorno da note de 2 anos recuou a 3,935% (de 3,946%) e o da note de 10 anos, a 4,014% (de 4,033%).


EM TEMPO… Debenturistas CVC aprovaram em assembleia o reperfilamento das debêntures de 4ª e 5ª emissões.


JHSF aprovou a 15ª emissão de debêntures de R$ 600 milhões. Serão emitidas 600 mil debêntures, com valor nominal unitário de R$ 1.000.


CAIXA SEGURIDADE recebeu autorização da CEF, sua controladora, para uma oferta pública subsequente de ações (follow-on). A efetivação da potencial oferta está sujeita às condições de mercado.


BHP produziu 64,6 milhões de toneladas de minério de ferro no primeiro trimestre fiscal de 2025, alta de 2% na comparação anual; produção de cobre subiu 4% no período, para 476,3 mil toneladas.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem da verdade, a crise política, econômica, social e, sobretudo, moral que está arruinando o Brasil começou muito antes, durante o trevoso mandarinato lulopetista, e culminou na eleição de Jair Bolsonaro – mau militar, mau deputado e mau presidente. Ou seja, com exceção do breve intervalo do governo de Michel Temer, que representou um instante de racionalidade reformista em meio a tanta irresponsabilidade demagógica, já se vão 20 anos de retrocesso e destruição do futuro.

Se depender de Lula da Silva, no entanto, o atraso será transformado de vez em política de Estado. Pois o líder das pesquisas de intenção de voto para presidente diz, sem qualquer constrangimento, que o País, pasme o leitor, não precisa de reformas – justamente os instrumentos indispensáveis para modernizar o Brasil, criando as condições para o desenvolvimento pleno de sua imensa potencialidade.
No dia 15 passado, Lula deu uma entrevista à rádio Banda B, de Curitiba, na qual a entrevistadora ousou lhe perguntar por que ele, quando esteve na Presidência, não promoveu “as reformas que o País tanto precisava”, embora tivesse apoio da maioria no Congresso. Ótima pergunta. Lula não se deu ao trabalho nem ao menos de afetar algum ânimo reformista. De bate-pronto, respondeu: “Mas quem é que disse que o Brasil precisava das reformas?”.
É esse o candidato que se apresenta para o trabalho de “reconstrução e transformação do Brasil”, conforme se lê num papelucho apresentado pelo PT em 2020 como um plano para o futuro – melhor seria qualificá-lo de ameaça.
Ora, quem é contra as reformas – seja as que ainda não foram feitas, seja aquelas que já foram aprovadas, como a trabalhista e a previdenciária, e evitaram que o País afundasse ainda mais na crise – não está interessado em reconstruir nada. Não haverá solidez em nenhum projeto de governo nem de país se este não estiver escorado em amplas e profundas reformas; fora disso, resta apenas o populismo estatólatra.
Esta é a verdade sobre Lula e o PT: não fizeram as reformas porque consideram que o País não precisa delas. A omissão petista ao longo de 14 anos não se deu por uma questão circunstancial – ou seja, nem sequer se deram ao trabalho de tentar encaminhar alguma reforma de vulto. Lula e o PT não fizeram as reformas porque não quiseram e continuam a não querer.
A resposta de Lula é um acinte, especialmente com os desempregados e com as famílias mais vulneráveis. O Estado, inchado, perdulário e dominado por interesses privados, é incapaz de prestar os serviços básicos para a população, além de drenar recursos que deveriam ser investidos em desenvolvimento e na geração de empregos, mas Lula acha que não há necessidade de reformar nada. Em sua visão, o País não precisaria de nenhuma mudança estrutural. Ou seja, tudo pode ficar como está.
Se a resposta de Lula é constrangedora pelo descaramento com que admite a omissão petista, é ainda mais assustadora pelo que revela a respeito do presente e do futuro. O declarado desprezo do líder petista pelas reformas deveria ser suficiente para antever um porvir sombrio, caso se confirme o favoritismo de Lula e o PT volte ao poder, apesar do histórico de corrupção e incompetência.
A despeito das articulações de Lula para posar de centrista, é preciso ser muito ingênuo para acreditar que um dia haverá um governo do PT reformista. Lula, fiel à sua natureza, aproveita-se das reformas que outros fizeram, colhe os frutos e a popularidade das mudanças estruturais que outros implementaram, mas ele mesmo não quer fazer nada. Lula não está disposto ao trabalho árduo de promover mudanças legislativas estruturais, politicamente difíceis e que exigem contrariar interesses de setores organizados. Prefere ridicularizá-las.
A educação, a saúde, a economia e tantos outros setores fundamentais do País precisam urgentemente das reformas para funcionarem melhor. Basta de populismo negacionista.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Um artigo no Estadão de ontem (dia 15) para guardar.

 Um artigo no Estadão de ontem para guardar.

“Está começando um ano decisivo para nós, que traz consigo a certeza absoluta de que quase nada avançará no Brasil, pois teremos eleições em níveis federal e estadual, para escolher presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. O País viverá 2022 em função disso, ainda que a fome, a inflação, o desemprego, o déficit na educação e na saúde não esperem, e assim, infelizmente, acumularemos mais um ano de estagnação social e econômica.”
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Macunaímas
O Estado de S. Paulo.
15 de fev. de 2022
Ro­ber­to Li­vi­a­nu
A centenária Semana de Arte Moderna foi além da renovação de linguagem e do início do Modernismo no Brasil. Muitos consideram que ali se iniciou, mesmo, a construção da identidade, da arte e da cultura popular brasileiras, a partir de figuras icônicas, como Di Cavalcanti, Villa-lobos, Anita Malfatti, Menotti del Picchia, Victor Brecheret, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e, especialmente, Mário de Andrade.
Mário de Andrade andou pelo País fazendo incursões etnográficas nas décadas de 1920 e seguintes, lançando luz sobre a necessidade de sistematizar nossas referências culturais e historiográficas. Legitimou-se, assim, como referência maior do patrimônio histórico e cultural, pai do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que seria fundado nos anos seguintes.
A abolição da escravidão, em 1888, e a República, no ano seguinte, evidenciaram que algumas modificações vinham marchando, mas é fundamental que se registre que não foram conquistas advindas da luta do povo nas ruas, mas meros movimentos de elites. Ao ponto que, proclamada a República, não se instituíram de imediato eleições, que ocorreriam somente cinco anos mais tarde. A Constituição de 1891 não reconheceu direitos políticos a analfabetos, mulheres, pedintes, soldados e integrantes de ordens religiosas, como registra o imortal José Murilo de Carvalho em sua obra Cidadania no Brasil.
Elitista, nossa primeira eleição teve a participação de 2,2% da população ativa em 1894, caindo para 0,9% em 1910 (em Nova York, naquela época, 88% do eleitorado ativo masculino participava), e só evoluiríamos para 13,4% em 1945, no Estado Novo varguista. Vale registrar a inexistência de movimento popular algum, postulando participação popular até 1930, à exceção do pequeno e aguerrido movimento em prol do voto feminino.
Está começando um ano decisivo para nós, que traz consigo a certeza absoluta de que quase nada avançará no Brasil, pois teremos eleições em níveis federal e estadual, para escolher presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. O País viverá 2022 em função disso, ainda que a fome, a inflação, o desemprego, o déficit na educação e na saúde não esperem, e assim, infelizmente, acumularemos mais um ano de estagnação social e econômica.
O Brasil de um século atrás, com população despolitizada e em grande número analfabeta, é retratado por Victor Nunes Leal em sua obra Coronelismo, Enxada e Voto, que enfatiza que do compromisso fundamental dos remanescentes do privatismo, alimentado pelo poder público, resultaram as características do sistema “coronelista”: o mandonismo, o filhotismo e o falseamento do voto.
Isso porque, em fevereiro de 2022, nosso balanço do século que se passou desde a corajosa, criativa e inovadora disrupção modernista não é alvissareiro no plano político, apesar de alguns avanços, como a criação do SUS, a melhoria em relação à redução das mortalidades materna e infantil e do analfabetismo, pois a cultura do compadrio, advinda do patrimonialismo coronelista apontado por Nunes Leal, está viva, sendo ainda cultuado o nepotismo como modelo de gestão pública, em pleno século 21, por diversas figuras detentoras de parcelas expressivas de poder.
Falar em contratação de parentes nos tempos de D. Pedro, vá lá. Mas a defesa da tese diante da impessoalidade e da prevalência do interesse público impostas pela Constituição é ignomínia. Mas se faz, à luz do dia e com naturalidade. Chegam alguns a ficar compreensivelmente constrangidos em defender a ética republicana meritocrática, invocando célebre pensamento de Ruy Barbosa.
A preocupação com o patrimônio histórico e cultural de Mário de Andrade, cuja defesa jurídica o Ministério Público faz por ordem constitucional – assim como do meio ambiente, do patrimônio público, dos consumidores, indígenas, da infância, de pessoas com deficiência, idosos e outros interesses tão caros à sociedade –, é esmagada e vilipendiada por cancelamentos virtuais e falsas narrativas.
Aliás, desde o ano passado, os violadores da lei sentem-se injustamente leves, pois, com a Lei 14.230/21, não são mais punidos por improbidades culposas (mesmo gravíssimas), quase nunca por improbidades sem danos e, para serem punidos por improbidades com danos, exige-se prova do dolo específico. E os novos prazos de prescrição fluem num piscar de olhos. Ou seja: o Congresso e o presidente da República praticamente garantiram a eles o direito à impunidade.
O heroísmo sem caráter macunaímico, definido por Mário de Andrade, talvez seja uma boa maneira de denominar os políticos que praticam o chamado “rouba, mas faz”, que procriam ao infinito, em diversas legendas partidárias, sem restrições, à esquerda, no centro e à direita. Hoje, inclusive, muitos roubam e nem sequer fazem.
Nestes cem anos, foi cada vez mais comum o uso do poder visando ao descarado autobenefício e à aprovação de leis para acomodar interesses mesquinhos, conforme diagnóstico preciso de Acemoglu e Robinson em sua obra Por que as Nações Fracassam. Temos um longo e difícil caminho a percorrer, mas, em outubro, os eleitores terão uma nova oportunidade de começar a escrever uma nova página na nossa história. •
PROCURADOR DE JUSTIÇA EM SÃO PAULO, IDEALIZOU E PRESIDE O INSTITUTO NÃO ACEITO CORRUPÇÃO

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Uma aventura por terras lusitanas

 Não me canso de olhar para frente e tentar enxergar com orgulho a minha caminhada nestes três anos e poucos meses em Portugal.

Eu, na terrinha, qdo cá cheguei, fui para uma pequena cidadela, Ébora, e qual minha surpresa no empenho dos funcionários das escolas em conseguir uma vaga para o meu filho, então com 16/17 anos, no segundo ano secundário.
Escolas públicas maravilhosas, funcionários empenhados, carinho especial com os jovens. Naquela ocasião, duas escolas disputaram o passe do Bruno, a Garcia e Resende e a Gabriel Pereira. Por uma falha administrativa, a primeira acabou dormindo no ponto e não abriu vaga para o meu filhote. Conseguiu a Gabriel Pereira, mais ciosa.

O que acontece nesta "contenda" por vagas nas escolas públicas, por aqui aqui em Ptg?

Existe um ranking de escolas em todo o país, na qual as melhor classificadas conseguem mais recursos, simples assim. E para isso estimular os alunos a extrapolarem no seu potencial, se destacando e indo para as melhoures universidades. Quanto mais se tem alunos bem ranqueados nos melhores cursos de licenciatura do país, mais a escola ganha pontos, mais reucrsos recebe. Algo simples e baseado apenas na meritocracia.

Me recordo que a Gabriel Pereira estava classificada em 280, mais ou menos. Com as notas dos jovens, avançou a 150.

Afinal, o q falta para q os servidores das escolas públicas no Brasil se tornem mais empenhados, os professores lutem mais, se preocupando sempre com a educação e não com o partido no poder?

Isso não diz respeito a eles.
Há uma clara diferença aqui em Portugal.
EDUCAÇÃO É COISA SÉRIA, é zero de militância política.
Escola não é ambiente para isso.
Meu filho ingressou em meados de dezembro18, lembrando q aqui as aulas começam em setembro, passou de ano, mto bem, já no terceiro para o quarto tri19.
Foi para o terceiro ano (2019/20) e a mesma perfomance se repetiu.
Fez exames para a universidade, com todas as dificuldades. Passou na primeira, não para o q queria, por 0,15 décimos, mas cursou Eng Mecânica um ano. Foi a luta e no segundo ano e conseeguiu vaga para Eng Aeroespacial, no Instituto Superior Técnico, melhor universidade de Ptg, uma das melhores da Europa.
Não me canso de memorializar isso, pois acho q só assim se atinge a excelência, e não enchendo o saco e fazendo militância política.
Não respeito esquerdistas ou bolsonaristas por isso.
Não fazem o q tem q ser feito. A escola secundária do Bruno, numa pequena cidadela Evora. A seguir, o Instituto Superior Técnico, em Lisboa.




segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Crônica alentejana

Iniciamos esta semana com vários países fechando suas fronteiras, na expectativa sobre a intensidade desta nova cepa, Ômicron, e se as vacinas disponíveis são eficazes (ou não). 

A Associação Médica da África do Sul indica, por enquanto, que os sintomas são “relativamente leves”, e a OMS não a distingue de outras cepas. 

Aguardemos os próximos eventos.

Sobre a agenda da semana,
prevemos mais volatilidade, sendo destaque, além da nova cepa, uma série de indicadores, como nos EUA o payroll e a taxa de desemprego na sexta-feira, e no Brasil o PIB do terceiro trimestre, dados fiscais e o IGP-M. Importante também sabermos como deve transcorrer as votações da PEC dos precatórios, ainda cercada de polêmicas e reações negativas.

Sobre a cepa Ômicron
, o momento é de cautela, no aguardo dos desdobramentos, comprovando a importância de vacinação, sob o risco de aumentar o risco de variadas cepas. Autoridades da Africa do Sul consideram esta cepa, por enquanto, "leve". 

Vejamos como deve evoluir.

Importante considerar que o continente africano, entre os 50 países, possui apenas 6,6% de população totalmente vacinada e apenas 9,8% com a primeira dose.

E isso não é por falta de vacinas, já que 45% das mais de 400 milhões de doses recebidas ainda não foram aplicadas.

Isso nos coloca diante do desafio de países corruptos e desorganizados nas suas políticas de saúde. Há também a incapacidade de chegar a áreas isoladas do continente. E o pior é que as taxas de vacinação seguem baixas entre os grupos prioritários.

Entre os profissionais de saúde em 25 países africanos, apenas 27% estão vacinados contra a Covid, segundo a OMS da região.

Na África do Sul, os totalmente vacinados são 25% entre o total da população e 35% entre os adultos.

Segundo os órgãos de Saúde, entre os que tomaram as duas doses, totalmente vacinados, os sintomas da Ômicron são leves. No entanto, o número de não vacinados e a ausência de restrições ao circular, podem tornar o continente africano um celeiro de novas cepas. "

Enfim, assim como os negacionistas de direita enxergam tramas conspiratórias em todos os cantos, os de esquerda seguem pela mesma toada. Tudo filho dileto da ignorância.

Muitos esquerdistas agora especulam numa corrente racista entre os desenvolvidos, ao não fornecer vacina para os pobres da Africa. 

Será mesmo? Eu conheço mtos governos por lá e não dou UM "tostão furado" sobre suas intenções e interesses. Dos quase 50 países, são poucos os que se movem com a "devida lisura". 

Vamos acompanhando. 





domingo, 21 de novembro de 2021

Todos os presidentes da República.

 


Outro patamar

 Sergio Moro é outro patamar.

Bem formado, com um bom verniz intelectual, se deu ao trabalho de estudar, mesmo juiz. Fez um doutorado! Isso não é para qualquer um!

Quantos fariam isso ??

Lula nem curso superior tem (Vicentinho teve esta dignidade e se formou Advogado). E olha que ele teve tempo para isso ! É uma raposa política, mto habilidoso no transitar no meio. Mas será suficiente?

Bolso fez a escola da AMAN e parou ali. Virou "bedel de soldado", e nunca mais escalou na carreira.

Saiu expulso do Exercito, esta é a realidade!

Ciro foi a Harvard, fez um curso de verão e fica pregando por aí, a quatro ventos, q era um mestrado.

"Ahh, porque ele não tem experiência na politica!" E precisa ?

Ele era um gestor público ! Era um juiz ! CONHECIA OS MEANDROS DO JUDICIÁRIO !

Qtas vezes, o PT e as esquerdas escalaram ministros acadêmicos PARA A ÁREA ECONÔMICA, sem o mínimo conhecimento da máquina pública (realmente! e não em teoria) ??

O que vale é TER AUTORIDADE E SABER reunir os melhores quadros.

É liderar e colocá-los para trabalhar ! O resto pode ser ajustado.

Vamos conversando.




quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Mais sobre os superciclos 2

Por estes dias saiu um artigo, versando sobre o aumento do preço do petróleo e seu impacto sobre os preços agrícolas. Artigo muito bom. 

"Em continuidade à discussão,  exploremos o padrão sincronizado de todos os preços das commodities no longo prazo.

Dados os diferentes motores do crescimento econômico ao longo da história, a maior demanda levou ao aumento simultâneo dos preços de commodities como energia, agricultura, pecuária e metais. Esses períodos prolongados de 20-30 anos ou mais de preços mais altos consistentes são chamados de superciclos de commodities.

Há um consenso sobre quatro superciclos desde o início do século XX. O primeiro ciclo coincide com a industrialização dos Estados Unidos (1899-1932), enquanto o segundo foi impulsionado pela Segunda Guerra Mundial e reconstrução após seu término (1933-1961). Consequentemente, o terceiro ciclo foi impulsionado pela reindustrialização da Europa e do Japão (1962-1995). Finalmente, o quarto ciclo ocorreu em meados dos anos 90, alimentado pela rápida industrialização e urbanização da China (de 1996 até meados da década de 2010). Todos esses ciclos são apresentados nos dois gráficos a seguir, elaborados pela Visual Capitalist (2019). [1]

Isso nos leva ao ponto que estamos hoje. O último ciclo terminou perto de 2014, mas diferentemente dos anos 2000, quando a China era o motor que impulsionava os preços das commodities para cima, parece que agora não há um motor claro de crescimento econômico capaz de pressionar os preços globais das commodities para cima por um período prolongado de mais de 20 anos .

Por um lado, a recuperação econômica na pandemia pós-COVID, principalmente dos países desenvolvidos, certamente está pressionando os preços para cima. Por exemplo, o presidente Joe Biden quer gastar US $ 1,7 trilhão em projetos de infraestrutura da América [2]. Além disso, alguns analistas apostam no “crescimento verde”, com foco no ESG, que devoraria minerais e manteria a demanda aquecida.

Além disso, supondo que a mudança climática já está sobre nós, causando escassez de oferta (por exemplo de energia, grãos e sementes oleaginosas, fertilizantes) por condições climáticas desfavoráveis, os preços das commodities podem mudar estruturalmente para um nível mais alto.

Da mesma forma, gargalos de infraestrutura podem limitar a oferta para uma demanda ampla, sustentando também preços mais altos. De acordo com um artigo escrito por Jeff Currie, da Goldman Sachs, infraestrutura envelhecida e investimentos em declínio prejudicavam a capacidade de fornecer e entregar commodities e de expandir a capacidade [3]. Um exemplo é a redução da produção de carvão na China, que atingiu a capacidade de fundição de alumínio. Outro exemplo é o atraso na nova infraestrutura ferroviária do Brasil, como o Ferrogrão, que limita a produção de milho e soja na região central dos países.

Por outro lado, os problemas financeiros das incorporadoras chinesas Evergrande e Fantasia, deixam muitos preocupados com o setor imobiliário da China e sua demanda insaciável por matérias-primas [4]. Além disso, o atual aumento dos preços das commodities, principalmente alimentos, está causando uma inflação mais alta em todo o mundo, o que, por sua vez, levará a políticas monetárias mais rígidas e menor crescimento econômico - limitando assim o apetite pela demanda.

Os preços mais altos durarão? Estaríamos vivendo o início de um novo ciclo? Diferente dos ciclos anteriores, as evidências sugerem um superciclo causado por restrições de oferta de longa duração, em vez de um crescimento baseado na demanda.

Mas a resposta ainda não está clara. Uma coisa é certa, porém, se estivermos em um novo superciclo, ele aumentará erraticamente, cheio de incertezas ou, como The Economist apontou em um artigo recente, “se os anos 2000 foram sobre o superciclo, então os anos 2020 são sobre o supermayhem ”[5]."



Imposto sobre fortuna

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