quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Eliminando terroristas

 DETALHES INCRÍVEIS DA ELIMINAÇÃO DE SINWAR


Tropas da IDF não perceberam que Sinwar estava no prédio de Gaza que eles atacaram


O incidente em questão ocorreu ontem e que as tropas das IDF que operavam na área não sabiam que o líder do Hamas, Yahya Sinwar, estava lá.


Tropas avistaram vários combatentes entrando em um prédio e um ataque foi ordenado contra ele, o que derrubou a estrutura.


Somente depois que soldados israelenses chegaram para inspecionar os danos eles perceberam que um dos terroristas mortos se parecia muito com Sinwar.


O corpo dele também tinha um colete militar carregando granadas.


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Democracia e STF

 O inimigo brasileiro de Elon Musk está salvando ou prejudicando a democracia?


_O Supremo Tribunal do Brasil expandiu seu poder para proteger a democracia. Mas alguns se perguntam se, agora, a Corte representa uma ameaça_


Por Jack Nicas (The New York Times


O deputado federal Daniel Silveira estava furioso. Ele acreditava que a Suprema Corte do Brasil estava perseguindo os conservadores e silenciando-os nas mídias sociais e queria fazer algo a respeito.


Então, ele se sentou em seu sofá e começou a gravar. “Quantas vezes imaginei vocês sendo espancados na rua”, disse ele em uma diatribe de 19 minutos contra os juízes da Suprema Corte, com músculos salientes em sua camiseta justa. Ele publicou o vídeo no YouTube em fevereiro de 2021, acrescentando: “Vou dizer o que eu quiser aqui”.


Um juiz da Suprema Corte brasileira imediatamente ordenou a prisão do parlamentar de extrema direita. Um ano depois, 10 dos 11 juízes do tribunal o condenaram e o sentenciaram a quase nove anos de prisão por ameaçá-los.


Jair Bolsonaro, presidente do Brasil na época, perdoou Silveira, mas o Supremo Tribunal Federal rejeitou a medida. Hoje, Silveira permanece na prisão. Ele não pode recorrer da decisão da Suprema Corte.


Expansão do poder do STF

Nos últimos cinco anos, a Suprema Corte do país expandiu seu poder para realizar uma ampla campanha para proteger as instituições brasileiras de ataques, muitos deles on-line.


Para a esquerda brasileira, a ofensiva ajudou a resgatar a democracia do Brasil. Para a direita, ela transformou o tribunal em uma ameaça à própria democracia.


Pouco depois de Bolsonaro se tornar presidente em 2019, o Supremo Tribunal Federal iniciou sua campanha com uma ação altamente incomum: concedeu a si mesmo a autoridade para abrir uma investigação criminal sobre ataques contra o tribunal. Ele a chamou de inquérito sobre fake news.


Isso levou a uma série de investigações conduzidas por um único juiz, Alexandre de Moraes.


As investigações tiveram como alvo operadores de extrema direita que pediram um golpe militar depois que Bolsonaro perdeu a Presidência em 2022, ajudando a proteger a transferência de poder.


O juiz Moraes também assumiu novos poderes para ordenar batidas policiais contra pessoas que simplesmente criticaram o tribunal na internet, forçar organizações de notícias a retirar artigos e ordenar que procuradores parassem de investigar outro juiz e sua esposa.


O tribunal também o nomeou como uma espécie de xerife da internet brasileira. Ele fez com que as empresas de tecnologia silenciassem centenas de pessoas nas mídias sociais e bloqueou o X de Elon Musk quando este não estava em conformidade com as regulamentações.


A maioria dos outros 10 juízes apoiou formalmente suas decisões.


Agora, dois anos após o tumulto da última eleição e cinco anos desde que o tribunal concedeu a si mesmo os novos poderes, ele tem se mostrado relutante em abrir mão deles.


“Se não fosse por essa investigação, a democracia no Brasil teria entrado em colapso”, disse o ministro Dias Toffoli, 56 anos, que criou o inquérito sobre fake news e nomeou o ministro Moraes para dirigi-lo.


O presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso, 66 anos, disse que impor os padrões de outras nações ao Brasil era injusto. Enquanto a Constituição dos Estados Unidos protege até mesmo o discurso de ódio nos termos da Primeira Emenda, por exemplo, o Brasil não o faz. “Os países têm circunstâncias diferentes”, disse ele, ‘e uma democracia jovem como o Brasil precisa se proteger de riscos reais”.


Ele acrescentou que “há um fim à vista” para as investigações.


Moraes x Musk

Com seus novos poderes, a Suprema Corte do Brasil tornou-se um dos tribunais superiores mais poderosos do mundo, disse Tom Ginsburg, professor de direito constitucional comparado da Universidade de Chicago, que acompanha tribunais em todo o mundo.


“Mesmo que algumas das decisões possam ser boas e outras façam sentido, muitos as consideram um verdadeiro exagero que está tendo um efeito inibidor sobre o discurso no Brasil”, disse ele. “Em uma democracia, é preciso ser capaz de criticar todas as instituições governamentais.”


A agressividade do tribunal está agora atraindo atenção global, com a ajuda de Elon Musk.


O juiz Moraes, 55 anos, ordenou que as redes sociais bloqueassem pelo menos 340 contas no Brasil desde 2020, removendo centenas de milhares de suas publicações, de acordo com uma análise do New York Times da pequena parte de suas decisões que foi divulgada publicamente.


Em alguns casos, ele disse que bloqueou as contas porque elas disseminavam discursos de ódio ou ameaçavam instituições, fornecendo exemplos. Porém, para mais da metade das contas, disse ele, o motivo pelo qual elas devem ser removidas está em sigilo. O ministro Barroso afirmou que as empresas de tecnologia poderiam solicitar explicações.


Essas medidas enfureceram a direita brasileira e, recentemente, Musk. O bilionário se recusou a cumprir as ordens. Moraes então bloqueou o X.


A luta pelo poder terminou com um claro vencedor: Musk recuou e cumpriu a ordem. Moraes suspendeu o bloqueio da X na semana passada.


Vítima, investigador e juiz

Em entrevistas, quatro altos funcionários da Procuradoria-Geral da República do Brasil descreveram as ações do tribunal como uma ampla tomada de poder, disseram que o tribunal não prestava contas e reclamaram que suas investigações se arrastaram por anos sem solução.


“Não há dúvida de que salvamos a democracia, e a Suprema Corte teve um papel real nisso”, disse Ubiratan Cazetta, um promotor federal brasileiro que lidera a associação oficial de promotores do país. “Mas o custo disso é o que me preocupa.”


O caso de Silveira demonstrou uma crítica central às ações recentes do tribunal: às vezes, ele tem sido a vítima, um investigador e o juiz, tudo ao mesmo tempo. Os ministros contestaram isso, dizendo que a vítima é a democracia brasileira, não eles.


(O advogado de Silveira disse que a condenação de seu cliente violou várias leis e sua imunidade legal como congressista.)


Alguns especialistas jurídicos disseram que o tribunal respondeu adequadamente ao movimento de Bolsonaro porque o gabinete do procurador-geral do Brasil não o fez. Mas eles se preocupam com o fato de as ações do tribunal terem continuado após as ameaças terem diminuído.


“Tempos excepcionais exigem medidas excepcionais”, disse Thiago Amparo, um proeminente advogado brasileiro de direitos humanos que apoiou o tribunal. “Mas, quando você não tem mais momentos excepcionais, você não precisa de medidas excepcionais.”


Os brasileiros estão divididos. Em uma pesquisa da Pew Research deste ano, 47% dos brasileiros disseram que os tribunais eram uma má influência para o país, enquanto 45% disseram que eram uma boa influência.


A Lava Jato e o inquérito das fake news

Ao contrário da Suprema Corte dos EUA, que decide de 100 a 150 questões de constitucionalidade por ano, o tribunal superior do Brasil é quase um sistema judicial próprio. É um tribunal constitucional, um tribunal de recursos e, devido às novas investigações, cada vez mais, um tribunal criminal.


Sua sede modernista está repleta de juízes assistentes, advogados e assessores que processam cerca de 100 mil casos por ano. Acima deles, seus chefes são exibidos pelas TVs em audiências ao vivo, o que ajudou a tornar os ministros celebridades nacionais, em grande parte vistas como intocáveis. Nomeados pelo presidente, eles servem até os 75 anos de idade.


No início de 2019, reportagens sugeriram que uma ampla investigação de corrupção, a Operação Lava Jato, estava começando a cercar alguns juízes, inclusive o presidente do tribunal na época, o ministro Toffoli.


Ele criticou as reportagens que afirmavam que o tribunal estava tentando abafar a investigação. “Atacar qualquer um de nós é um ataque a todos nós”, disse ele aos colegas juízes em uma audiência em 2019. “Calúnia, difamação e insultos não serão permitidos.”


No dia seguinte, o ministro Toffoli divulgou o inquérito sobre fake news. Em sua decisão de uma página, ele disse que o tribunal investigaria “notícias falsas, falsas denúncias de crimes, denúncias caluniosas, ameaças e outras infrações” que “afetam a honra e a segurança do Supremo Tribunal Federal, seus membros e família”.


Como justificativa legal, o ministro Toffoli usou um trecho das regras do tribunal que dizia que ele poderia investigar crimes cometidos contra juízes “na sede ou nas dependências da Suprema Corte”. Ele decidiu que isso estava desatualizado.


“Hoje o mundo é digital”, disse ele em uma entrevista recente. “Qualquer ataque em qualquer lugar da instituição é um ataque ao Supremo Tribunal Federal.”


De repente, a Suprema Corte poderia investigar praticamente qualquer crítica contra ela em qualquer lugar.


Em uma de suas primeiras ações à frente do inquérito, o ministro Moraes ordenou que uma revista, Crusoé, retirasse do ar um artigo on-line que vinculava o ministro Toffoli a um esquema de corrupção. Moraes chamou o artigo de “fake news”.


Mais tarde, quando a revista apresentou provas que mostravam que o relato estava correto, ele permitiu que a revista republicasse o artigo.


Na mesma época, o ministro Moraes ordenou batidas policiais contra sete pessoas que criticaram o tribunal em publicações on-line. Alguns chamaram o tribunal de corrupto e exigiram que os juízes fossem destituídos. A polícia invadiu suas casas, confiscando telefones e laptops.


Anos depois, nenhuma acusação foi feita, mas seus bens não foram devolvidos, de acordo com um dos envolvidos nas invasões.


STF x Bolsonaro

Nos anos seguintes, o escopo do inquérito sobre fake news foi ampliado para se concentrar em quaisquer ataques contra instituições. O ministro Moraes então usou sua posição de supervisão para assumir o controle de pelo menos oito inquéritos semelhantes, a maioria focada nas ações de Bolsonaro e seus apoiadores. Isso fez com que o tribunal se tornasse o alvo número um dos aliados de Bolsonaro. Apoiadores furiosos do ex-presidente ameaçaram os ministros on-line, gritaram com eles em público e rastrearam seus movimentos em particular.


Em um determinado momento, em uma aparente tentativa de intimidação, Bolsonaro ordenou que os caças voassem tão baixo sobre a sede da Suprema Corte que quebrariam as janelas do prédio. Os militares se recusaram.


O tribunal apenas endureceu sua abordagem. No período que antecedeu a eleição de 2022, o ministro Moraes, que também estava atuando como chefe das eleições do país, ordenou que as empresas de tecnologia retirassem contas ou postagens que, segundo ele, ameaçavam a integridade da votação, incluindo algumas de Bolsonaro.


Após a derrota de Bolsonaro, seus apoiadores bloquearam rodovias e acamparam em bases do Exército, alegando fraude e exigindo que os militares anulassem os resultados. O momento preocupou muitos em uma nação que sofreu com uma ditadura militar de 1964 a 1985. Moraes então ordenou a remoção de mais contas, que contestavam a votação ou apoiavam os protestos.


Também parece que ele foi atrás de uma organização de notícias que cobriu as alegações de fraude eleitoral. Em meio aos protestos eleitorais, um dos assessores do ministro Moraes ordenou a outro funcionário do tribunal que encontrasse justificativa para tomar medidas contra a Oeste, um veículo de notícias conservador, e “todas essas revistas que apoiam o golpe”, de acordo com mensagens de texto que vazaram e foram publicadas pela Folha de S.Paulo, um dos principais jornais do Brasil.


O oficial de justiça respondeu que só poderia encontrar “publicações jornalísticas” no site da Oeste que “não estavam dizendo nada”, segundo as mensagens. O assessor do ministro Moraes respondeu: “Use sua criatividade”. O funcionário disse que “encontraria uma maneira”.


Semanas depois, o YouTube impediu temporariamente a Oeste de veicular anúncios em seus vídeos, alegando que ela havia publicado “conteúdo prejudicial”, disse a revista. Posteriormente, a Oeste disse que processou o YouTube e, em um processo judicial, encontrou uma ordem do ministro Moraes para impedir que ela ganhasse dinheiro com anúncios na plataforma. Uma porta-voz do tribunal negou que o ministro Moraes tenha enviado tal ordem. Desde então, o YouTube reverteu a ação.


Invasão dos corredores do poder

Uma semana após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2023, centenas de apoiadores de Bolsonaro invadiram os corredores do poder no Brasil, incluindo o Supremo Tribunal Federal, exigindo um golpe. Eles fracassaram e, desde então, o ministro Moraes supervisionou mais de 220 condenações.


Ele também enfraqueceu Bolsonaro. O tribunal eleitoral do Brasil, liderado pelo ministro Moraes, decidiu que o ex-presidente não poderia concorrer na próxima eleição porque tentou minar a votação de 2022.


O ministro Moraes também autorizou operações policiais contra Bolsonaro e muitos de seus assessores em três investigações separadas, incluindo acusações de que eles planejaram um golpe. A polícia confiscou o telefone e o passaporte de Bolsonaro.


Bolsonaro chamou as investigações de perseguição política.


Milhares de apoiadores do ex-presidente protestaram contra o tribunal nos últimos meses, pedindo o impeachment do ministro Moraes. Na semana passada, um comitê do Congresso brasileiro votou para limitar os poderes do tribunal. É improvável que o projeto se torne lei.


Em entrevistas, os juízes disseram que a democracia do Brasil continua sob séria ameaça e que criticá-los prejudica seus esforços para protegê-la.


“Estamos lidando com pessoas perigosas”, disse o ministro Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal. “E não podemos nos esquecer disso.”


Mas o que acontece se o tribunal entender errado?


“Alguém deve ter o direito de cometer o último erro”, disse ele. “Não acho que tenhamos errado, mas a palavra final é da Suprema Corte.”

Comprando dolar

 https://revistaoeste.com/revista/edicao-238/funcionarios-do-banco-central-estao-comprando-dolares/#:~:text=Os%20funcion%C3%A1rios%20do%20Banco%20Central,para%20proteger%20seu%20patrim%C3%B4nio%20pessoal.

Esclarecedor

 Do Faceamigo Davi Piangers


"O MERCADO FINANCEIRO QUER SELIC MAIS ALTA?


Empresas do mercado financeiro ganham dinheiro por duas fontes: taxa de administração e taxa de performance.


A taxa de administração é fixa, independente do retorno que a empresa entrega aos seus cotistas. Logo, independe do patamar da taxa Selic. 


A taxa de performance é cobrada sobre os retornos que excedem o benchmark do fundo de investimento. Os benchmarks mais comuns são o Ibovespa e o CDI - este último, disparado, o mais comum, respondendo pela esmagadora maioria dos casos.


Funciona assim: CDI está 10% e o fundo teve retorno de 11%? Então o cotista pagará uma taxa pelo retorno excedente (1%) ao fundo.

CDI está 10% e o fundo teve retorno de 9%? O cotista não paga nada, porque não houve retorno excedente.


Relação entre Selic e CDI:


A Selic e o CDI andam sempre juntos. O CDI geralmente fica 0,10% abaixo da Selic, mas onde um vai, o outro vai também.


O que diz a teoria?


Se o CDI estiver em 10%, um fundo de investimento precisará entregar retorno superior a 10% para ganhar taxa de performance. 

Se o CDI sobe para 13%, o fundo precisará obter retorno superior a 13%. Ou seja: ficou mais difícil.

Em outras palavras: quanto maior a Selic/CDI, maior a barreira que precisará ser vencida para ganhar taxa de performance.


Pior ainda: quando a Selic sobe, os ativos de risco tendem a cair - e vice-versa: quando a Selic cai, os ativos de risco tendem a subir.

Assim, quando a Selic sobe, a tendência é todos os demais ativos da carteira do fundo caírem, dificultando ainda mais a obtenção de retornos superiores ao CDI.


E o que diz a prática?


Anualizei os retornos dos 315 principais fundos do país, durante os últimos 6 ciclos de alta/queda da Selic:


- Alta da Selic de mar/2010 a jul/2011: CDI + 0%

- Queda da Selic de jul/2011 a out/2012: CDI + 5,4%

- Alta da Selic de mar/2013 a jul/2015: CDI + 1,1%

- Queda da Selic de ago/2016 a ago/2020: CDI + 2,6%

- Alta da Selic de fev/2021 a ago/2022: CDI + 1,3%

- Queda da Selic de jul/2023 a ago/2024: CDI - 4,6%


Percebam que, tirando a quebra de padrão no último ciclo, a regra sempre foi a seguinte: fundos obtêm retornos excedentes maiores quando a Selic cai, e menores quando a Selic sobe.


Se o mercado financeiro ganha mais dinheiro quando a Selic cai, por que raios ele teria interesse em pressionar o BC para elevar a Selic?"


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Reais

 https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/brasil-tem-dificuldade-sistematica-e-historica-de-manter-orcamento-equilibrado-diz-ex-fazenda-do-rs/

Breafing Matinal

 Uma quinta-feira (17) em que segue repercutindo o esforço do governo em conseguir atender ao que foi definido no novo sistema de regramemtos do regime de arcabouço fiscal. Agora a ideia é retirar as contas das Estatais do Orçamento. Ontem foi uma reforma do Estado indo em cima dos supersalários. Mas isso já não deveria ter sido controlado lá atrás? Mais um bode na sala, dentre tantos. 


Call matinal 1710

 CALL MATINAL CONFIANCE TEC

17/10/2024 

Julio Hegedus Netto, economista.


MERCADOS EM GERAL


FECHAMENTO DE

QUARTA-FEIRA (16)

MERCADO BRASILEIRO


O Ibovespa encerrou o pregão na quarta-feira (16) em alta de 0,54%, a 131.750 pontos. Volume negociado chegou a R$ 24,7 bi. Já o dólar encerrou em alta de 0,14%, a R$ 5,6651. 


Mercados hoje (17): Bolsas asiáticas, em maioria, fecharam em queda; bolsas europeias "mistas" e Índices Futuros de NY em alta.


RESUMO DOS MERCADOS


S&P 500, +0,32% (estável)

Dow Jones, -0,02%

Nasdaq, +0,64%

Londres (FTSE 100), +0,04%

Paris (CAC 10) +1,07%

Frankfurt (DAX), +0,60%

Stoxx600, +0,44%

Xangai, -1,05%

Japão (Nikkei 225), -0,69% 

Coreia do Sul (Kospi), +0,04%

Hang Seng, -1,02%

Austrália (ASX), +0,86%

Petróleo Brent, +0,40%, a US$ 74,54

Petróleo WTI, +0,43%, US$ 70,69

Minério de ferro em Dalian, -5,99%, a US$ 104,07.


NO DIA (17)


Dia de reunião do BCE, havendo consenso sobre mais um corte de 0,25 pp, mas dúvidas sobre o que deve dizer Christine Lagarde em entrevista.


Expectativa é de que ela seja mais dura na sua mensagem sobre o estado da economia do bloco europeu.


No Brasil, mais uma proposta foi aventada pelo governo no front das despesas, agora pensando em retirar as estatais do orçamento federal. Repercutiu negativamente. 


AGENDA DO DIA (17)


Brasil 🇧🇷


5h00: IPC Fipe

8h00: IGP-10 (expectativa 1,31%)


Mundo: 🌏


Zona do Euro. 9h15. Decisão de Política monetária BCE (corte de 0,25 pp)

9h45. Entrevista de Christine Lagarde. Será mais dovish ou hawkish?

10h00. CPI de setembro 


EUA. 9h30. Pedido de auxílio desemprego 


9h30. Vendas de varejo (expectativa de avanço de 0,4%)


10h15. Produção industrial (expectativa de recuo de 0,1%)


11h00 Índice NAHB de Confiança da Construção civil 


Série de Indicadores chineses na virada para sexta-feira.


Julio Hegedus Netto, economista da ConfianceTec 

 

Boa quinta-feira e bons negócios!

Ditaduras e manipulação

 https://x.com/bmusa/status/1846612605236138235

Bankinter Portugal

 Análise Bankinter Portugal


SESSÃO: 


Ontem, ASML não corrigiu nada na sua conferência (14h), caindo mais -5% depois dos -15% na terça-feira, quando divulgaram os resultados. Mas os bancos americanos estiveram muito bem, impulsionados pelos bons resultados e expetativas de M. Stanley, que subiu quase +7%, empurrando outros (US Bancorp +5%, First Horizon +4%...). E esta madrugada, TSMC bateu amplamente expetativas (EPS +54% vs +35% esperado), o que deverá corrigir um pouco a tecnologia, embora isso dependa definitivamente do que transmitir na sua conferência (agora em curso)… mas preliminarmente, pelo que temos ouvido, o guidance é muito bom. Por outro lado, as vendas de Nestlé dececionaram (-2%), mas influencia menos e temo-la em Vender há muito tempo. Movimentos milimétricos nas obrigações, que estão à espera da mensagem do BCE (hoje, 13:15h) para fazer algo (ou não). Após o fecho americano, publicações de Intuitive Surgical (1,64$; +12,4%) e Netflix (5,12$; +37%), influenciando na sessão de amanhã. 

 

O mais importante, além de TSMC, é que o BCE baixará hoje mais -25 p.b., até Depósito 3,25%/Crédito 3,40% e, mais importante ainda, o que Lagarde dirá na conferência de imprensa. Talvez não seja tão dovish/suave para as descidas de taxas de juros de 2025 como muitos esperam, porque a inflação vai subir desde os +1,8% atual, tendo em conta o facto de a Subjacente estar em +2,7% e, por muito fraca que a Alemanha esteja e muitos problemas de dívida pública da França (ambas são absolutamente verdade), deve deixar-se margem de atuação para enfrentar essa subida de inflação. O razoável seria que Lagarde não assumisse nenhum compromisso dovish com as suas palavras. Isso poderá debilitar um pouco uma sessão cujo tom deverá melhorar a partir da abertura, graças a TSMC, embora mais na Europa do que em Wall St. Digamos que a sessão europeia poderá subir um pouco (+0,3%?), embora dependa das afirmações de Lagarde, e que Wall. St. certamente irá esperar plana ou enfraquecerá ligeiramente até amanhã, quando conseguir avaliar os resultados de Intuitive Surgical e Netflix.  

 

Mas, por mais misto que o tom pareça, recordemos que Nova Iorque mexe com máximos históricos (Europa, não). Por vezes, é uma situação privilegiada esperar abrigado em modestas subidas antes de poder decidir o que quer que seja. Insistimos em comprar tecnologia com cada realização de lucros, como volta a acontecer nestes dias. TSMC acaba de apoiar isto. 

 

S&P500 +0,5% Nq-100 +0,1% SOX +0,2% ES-50 -0,7% IBEX +0,6% VIX 19,6% Bund 2,19% T-Note 4,03% Spread 2A-10A USA=+8pb B10A: ESP 2,89% PT 2,65% FRA 2,92% ITA 3,41% Euribor 12m 2,743% (fut.12m 2,137%) USD 1,086 JPY 162,4 Ouro 2.683$ Brent 74,4$ WTI 70,6$ Bitcoin +0,7% (67.338$) Ether +0,9% (2.626$) 

 

FIM

Lula e os banqueiros

 O clima de Lula com banqueiros


Em reunião com trocas de gentilezas, pontos principais de incômodo do setor financeiro foram abordados evitando tom de acusação ou desconfiança


O presidente Lula se reuniu hoje com os chefões dos maiores bancos privados do país, Itaú, Bradesco, Santander, Safra e BTG Pactual - um encontro que foi solicitado pelos banqueiros há mais de dois meses. O tom foi sereno, com trocas de gentilezas e de recados sutis, mas 'sem excesso de bom humor', definiu uma fonte. Não é que o grupo tenha saído da reunião vendo um Brasil cor-de-rosa, mas reforçar ao presidente a relevância de dissipar ruídos, depois de ele mesmo se antecipar sobre o compromisso com equilíbrio fiscal, deu um soprinho de confiança.


"Haddad está muito próximo do setor financeiro e reforçando seu compromisso fiscal, mas tem hora que é necessário ouvir da boca do chefe", resumiu um dos participantes do encontro ao Pipeline. Ninguém levantou a bola da conta parafiscal, por exemplo, que tem sido tema econômico dominante. "Não era o caso, ninguém foi apontar o dedo, mas construir pontes", disse a fonte.


Como depois lembrou Isaac Sidney, presidente da Febraban, que também estava na reunião, com os presidentes dos bancos públicos Lula tem canal direto - o que explica a ausência de Caixa e BB. Mas o presidente andava mais distante dos privados (com exceção do BTG, cujo controlador foi recebido ao menos duas vezes nos últimos meses em reuniões individuais no Planalto).


Se o presidente acenou ao fiscal, os banqueiros abordaram a pedra no sapato do presidente, os juros altos, com um compromisso de uma frente no Conselhão para debater o tema. Os banqueiros também falaram sobre a expansão das bets e a preocupação com o endividamento das famílias.



https://pipelinevalor.globo.com/mercado/noticia/lula-e-os-banqueiros.ghtml

Excessos

 Espetacular este levantamento


Sumiko Hanada: Matematicamente insustentável


1 Presidente da República 

1 Vice-presidente da República

1 Presidente Câmara federal

1 Presidente Senado Federal  

11 ministros do STF

81 Senadores

513 Deputados federais

27 Governadores 

27 Vice-Governadores 

27 Câmaras estaduais

1.049 Deputados estaduais

5.568 Prefeitos 

5.568 Vice-prefeitos 

5.568 Câmaras municipais

57.931 Vereadores


Total: 70.794 políticos (não estamos falando de nenhum partido de forma específica) + 11 do STF ("políticos" também).


12.825 - Assessores parlamentares Câmara Federal (sem concurso)

 

4.455 - Assessores parlamentares Senado (sem concurso) 


27.000 – Assessores parlamentares Câmaras Estaduais (sem concurso – estimado/por falta de transparência)


600.000 – Assessores parlamentares Câmaras Municipais (sem concurso – estimado/por falta de transparência)


Total Geral: 715.074 funcionários não concursados


Gasto


248 mil por minuto;

14,9 milhões por hora;

357,5 milhões por dia;

10,7 bilhões por mês;


Gasto Total: acima de 128 BILHÕES por ano + 6 BILHÕES do FUNDO PARTIDÁRIO. Além disso, deve-se computar o rombo na previdência social com suas aposentadorias alienígenas.


35 Partidos registrados no TSE + 73 partidos em formação.


As perguntas cabíveis diante dessa situação são as seguintes:


Será que a reforma da Previdência é a única prioridade nacional? 


- Como é que nós deixamos chegar a esse ponto?


- E até quando?




Fonte: Banco Mundial


"O Brasil tem a maior carga tributária do mundo, para pagar a

MAIOR CORRUPÇÃO DO MUNDO"


Tributos no Brasil -  uma vergonha!!!


Medicamentos      36%

Luz.                   45,81%

Telefone            47,87%

Gasolina            57,03%

Cigarro              81,68%


PRODUTOS ALIMENTÍCIOS BÁSICOS

Carne bovina       18,63%

Frango                 17,91%

Peixe                   18,02%

Sal                       29,48%

Trigo                    34,47%

Arroz                    18,00%

Óleo de soja        37,18%

Farinha                34,47%

Feijão                  18,00%

Açúcar                40,40%

Leite                    33,63%

Café                    36,52%

Macarrão            35,20%

Margarina            37,18%

Molho tomate      36,66%

Biscoito               38,50%

Chocolate            32,00%

Ovos                    21,79%

Frutas                  22,98%

Álcool                  43,28%

Detergente           40,50%

Sabão em pó      42,27%

Desinfetante        37,84%

Água sanitária     37,84%

Esponja de aço   44,35%


PRODUTOS BÁSICOS DE HIGIENE

Sabonete                 42%

Xampu                 52,35%

Condicionador    47,01%

Desodorante       47,25%

Papel Higiênico   40,50%

Pasta de Dente   42,00%


MATERIAL ESCOLAR

Caneta                48,69%

Lápis                   36,19%

Borracha             44,39%

Estojo                  41,53%

Pastas plásticas  41,17%

Agenda                44,39%

Papel sulfite         38,97%

Livros                   13,18%

Papel                   38,97%


BEBIDAS

Refresco em pó   38,32%

Suco                    37,84%

Água                    45,11%

Cerveja                56,00%

Cachaça              83,07%

Refrigerante        47,00%

Sapatos               37,37%

Roupas                37,84%

Computador        38,00%

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Ventilador            43,16%

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Microondas         56,99%

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Telha                    34,47%

Móveis                 37,56%

Tinta                    45,77%

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BDM 171024

 *Rosa Riscala: BCE volta a cortar juro, mas expectativa é se haverá guidance*


Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*


… O BCE deve entregar hoje (9h15) novo corte de 25pbs do juro na zona do euro, mas a maior expectativa é para a entrevista de Lagarde (9h45), que poderá sinalizar para a continuidade das quedas, o que sustentaria a força do dólar. O diferencial das taxas com os Estados Unidos – onde o Fed adota um discurso gradualista – pressiona o câmbio dos emergentes.


… Outro risco para esses países é o protecionismo de Trump, além das incertezas sobre a economia da China, que, no entanto, anunciou novidades contra a crise imobiliária. Hoje, no final da noite, sai mais uma bateria de indicadores chineses, inclusive o PIB do 3Tri. Na agenda em NY, são importantes as vendas no varejo e a produção industrial. Netflix divulga balanço após o fechamento. Aqui, mais uma polêmica fiscal surge com os dois projetos do governo para tirar estatais ainda dependentes do Orçamento.


… O mercado recebeu muito mal as propostas encaminhadas ao Congresso que afrouxam as regras para que empresas públicas saiam da contabilidade tradicional e passem a gastar como instituições independentes, mesmo que ainda dependam de dinheiro do Tesouro.


… O Planejamento, que elaborou os projetos, afirma que a mudança melhora a situação fiscal, pois hoje os recursos próprios das estatais também acabam entrando no Orçamento e concorrem com outros gastos.


… Os ruídos com a novidade levaram Fernando Haddad a dar entrevista buscando corrigir a leitura de “contabilidade criativa” feita pelos investidores: “Não há hipótese de tirar as estatais do arcabouço fiscal”, disse o ministro, no final da manhã.


… Segundo o ministro, “o objetivo da medida é exatamente o contrário; não é nada disso que vocês estão pensando; o projeto explora a possibilidade de se reduzir o aporte federal feito nessas companhias.” Ele admitiu que pode fazer ajustes na redação do projeto.


… Para Gabriel Leal de Barros (ARX), o texto da proposta é mesmo dúbio, com uma transição a ser regulamentada por Ato do Executivo da qual não se conhecem detalhes. “Tirar despesas das estatais do orçamento vai na direção contrária da que o governo deveria sinalizar.”


… Em comentário à coluna do jornalista Fernando Dantas (Estadão), Barros disse que “o governo deveria cortar, e não manobrar gastos”.


… O efeito das declarações de Haddad foi pontual e à tarde o estresse já voltava à curva dos juros futuros (leia abaixo).


… Para a Warren Investimentos, a ausência do registro das operações no Siafi sugere falta de transparência. Além disso, a alegação de que as empresas se tornariam mais eficientes e menos dependentes do Tesouro não parece adequada.


… “Não é a falta de contrato de gestão que as faz menos eficientes ou dependentes. Nada as impede de se tornarem independentes e, assim, deixarem de integrar o orçamento federal”, segundo análise dos economistas da corretora.


… O mercado confia em Haddad, mas agora quer o aval de Lula para as iniciativas de contenção dos gastos.


… Nesta 4ªF, no encontro de representantes dos maiores bancos privados do País com Lula, eles teriam se convencido de que o presidente decidirá a favor do ministro da Fazenda em temas de natureza fiscal, apurou o repórter Matheus Piovesana (Broadcast).


… Segundo relatos, no encontro, Haddad afirmou ao presidente que o equilíbrio fiscal é o que vai assegurar um crescimento sustentável e equilibrado da economia. Os presentes “viram, ouviram e sentiram que Lula confia no ministro”.


… Participaram os presidentes de Itaú Unibanco, Bradesco, Santander Brasil, BTG Pactual e Safra, além do presidente da Febraban, Isaac Sidney. Eles definiram a conversa com Lula, que foi pedida pelos bancos a Haddad, como “bastante cordial”.


… Ainda com informações de bastidores, Lula e Haddad manifestaram preocupação com o esgotamento das fontes de captação do crédito imobiliário, que ainda é muito dependente da poupança. Mesmo a Caixa, passará a exigir entrada maior nos financiamentos.


REFORMA TRIBUTÁRIA – Incomodado com a demora dos senadores em apreciar o texto enviado pela Câmara em julho, Lira só pautará a votação do 2º projeto de regulamentação após o Senado votar a primeira proposta.


… A informação é do Broadcast. Como o Senado provavelmente fará mudanças no primeiro projeto, o texto voltará para a Câmara, mas Lira acredita que há tempo suficiente para a reforma ser concluída este ano.


MAIS AGENDA – Logo cedo (5h), sai a prévia do IPC-Fipe e, às 8h, vem o IGP-10, que deve acelerar de 0,18% em setembro para 1,31% em outubro, segundo a mediana no Broadcast. As projeções são todas de alta: 1,00% a 1,41%.


LÁ FORA – Nos EUA, as vendas no varejo (9h30) têm previsão de alta de 0,4% em setembro, mas a produção industrial (10h15) deve cair 0,1%. Para o auxílio-desemprego (9h30), a estimativa é de queda de 3 mil pedidos.


… Às 11h, sai o índice NAHB de confiança das construtoras (out). Ao meio-dia, Austan Goolsbee (Fed) fala e serão divulgados os estoques de petróleo do DoE, com projeção de crescimento de 1,9 milhão de barris.


… Na zona do euro, antes do BCE, tem a leitura final de setembro do CPI. Os BCs da Turquia (8h) e Chile (18h) decidem juros. Na China (23h), além do PIB/3Tri, saem as vendas no varejo e produção industrial de setembro.


AFTER HOURS – Alcoa disparou 6%, com o lucro por ação ajustado no 3Tri (US$ 0,57) mais do que no dobro das projeções (US$ 0,25). Além disso, a empresa informou alta de 5% na produção de alumínio na base anualizada.


CHINA – O ministro da Habitação, Ni Hong, anunciou aumento do programa de crédito habitacional para 4 trilhões de yuans (US$ 562 bilhões) até o fim do ano, na tentativa de estabilizar a crise vivida pelo setor imobiliário.


… Isso significa que o volume de empréstimos vai quase dobrar contra o valor atual, de 2,2 trilhões de yuans.


… Apesar disso, o anúncio do governo decepcionou. O mercado queria os trilhões de yuans sobre a compra de casas não vendidas e não como expansão de crédito a incorporadoras, disseram traders para a Bloomberg.


CONFIA DESCONFIANDO – O mercado não está sentindo firmeza nenhuma nas garantias de equilíbrio fiscal.


… Durou tão pouco ontem o respiro dos negócios com o desmentido de Haddad sobre a retirada das estatais do arcabouço, que até o fechamento, o efeito de alívio já havia se dissipado. É muita espuma para lidar todo dia.


… Sob altos e baixos, que dão a medida da cautela, os DIs registraram abertura tensa, com alta de até 10 pb, devolveram prêmio com os comentários do ministro, para na reta final voltaram a operar na defensiva.


… Os investidores confiam na palavra da Fazenda, mas cobram de Lula a defesa explícita de cortes de gastos, temendo que o Planalto e a ala política do governo sabotem os esforços de controle das contas públicas.


… No fechamento, o juro para Jan26 subia a 12,640% (de 12,610% na véspera); Jan27 avançava a 12,810% (de 12,775%); Jan29, a 12,825% (de 12,770%); Jan31, a 12,800% (de 12,710%); e Jan33, a 12,720% (de 12,630%).


… Também o câmbio deu rápidos sinais de esgotamento ao alívio que Haddad tentou proporcionar. O dólar não demorou a zerar a queda ensaiada e virar levemente para o positivo, para fechar cotado a R$ 5,6651 (+0,14%).


… No pano de fundo, a moeda americana também reproduziu a alta em escala global, com o mercado se antecipando ao corte do BCE e não descartando a chance de vitória de Trump e de suas políticas protecionistas.


… No noticiário doméstico, o BC informou que o fluxo cambial total na semana passada foi positivo em US$ 3,245 bilhões, resultado de entrada de US$ 1,684 bilhão pela conta financeira e US$ 1,561 bi pela via comercial.


… No acumulado de outubro, o fluxo está positivo em US$ 2,550 bilhões, com entradas de US$ 2,657 bilhões pela conta comercial e saídas de US$ 106 milhões pela financeira. No ano, já ingressaram US$ 9,313 bilhões.


THE GOOD, THE BAD AND THE UGLY – Protagonista de uma alta de quase 2%, Vale salvou o Ibov de cair, embora a piora de humor do DI à tarde com o fiscal tenha melado os planos da bolsa de resgatar os 132 mil pontos.


… O índice à vista fechou em 131.749,72 pontos (+0,54%), com giro financeiro, de R$ 51,7 bilhões, turbinado pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa. Amanhã, tem exercício de opções.


… Vale driblou a queda de 1,88% do minério em Dalian e subiu 1,91% (R$ 62,34), repercutindo positivamente a informação do relatório trimestral de que a produção de minério de ferro do 3Tri foi a maior desde o 4Tri/2018.


… Petrobras ON caiu 0,29% (R$ 40,78) e PN recuou 0,51% (R$ 37,21), num desempenho que foi ligeiramente pior do que a estabilidade do petróleo Brent (-0,04%, R$ 74,22 o barril), à espera dos desdobramentos no Oriente Médio.


… Bancos não tiveram direção única. Do lado positivo, BB (+1,10%; R$ 26,76), Santander (+0,35%; R$ 29,04) e Bradesco ON (+0,23%; R$ 13,23). Na outra ponta, Itaú caiu 0,60% (R$ 35,04) e Bradesco PN cedeu 0,33% (R$ 15,10).


… Depois de anunciar investimento de US$ 70 milhões nos EUA, Embraer disparou 6,74% (R$ 48,77). Azul subiu 3,91% (R$ 6,11) e Vamos ganhou 3,88% (R$ 5,89).


… Azzas se destacou no campo negativo, caindo 1,59%, a R$ 41,36, com a notícia, confirmada pela empresa, de que o executivo Paulo Kruglensky deixou o cargo de diretor de Integração.


… LWSA (-2,25%; R$ 4,35) devolveu parte dos ganhos da véspera e IRB (-1,66%; R$ 43,27) completou a lista das piores baixas.


GIRA A RODA – Com mais um balanço melhor que o esperado, o do Morgan Stanley, o setor financeiro foi a estrela do dia nas bolsas de NY, numa sessão também marcada pelo movimento de rotação das techs para as small caps.


… Com lucro por ação (US$ 1,88) muito acima do esperado (US$ 1,59) no 3Tri, a ação do banco subiu 6,5%. A receita, de US$ 15,4 bilhões, também superou a expectativa, de US$ 14,35 bilhões.


… Último dos grandes bancos americanos a divulgar balanço, o Morgan reforçou o otimismo com um possível pouso suave na economia dos EUA.


… United Airlines, que divulgou balanço na véspera após o fechamento do mercado, saltou 12,4%.


… O S&P 500 (+0,47%) fechou em 5.842,47 pontos e o Dow Jones (+0,79%) superou os 43 mil pontos (43.077,70), novo recorde. Nasdaq subiu menos (+0,28%, a 18.367,08 pontos), em dia ruim para quase todas as sete magníficas.


… Superando os principais índices, o Russell 2000, das small caps, avançou 1,6%, a 2.287 pontos, maior nível desde novembro de 2021.


… O cenário para as small caps melhorou na esteira do forte payroll de setembro e do corte de juros do Fed, disse Nicholas Lentini (Morgan Stanley) à Bloomberg.


… Recentemente, ele elevou o setor de “venda” para “neutro” em relação às grandes empresas.


… À Reuters, Michael Kantrowitz (Piper Sandler) afirmou que investidores também saíram do setor de tecnologia, muito caro, para ações de grandes bancos.


… “As pessoas estão ampliando seu portfólio, comprando small caps de qualidade e o setor financeiro”.


… Mas ele ainda não vê um grande movimento em direção a empresas menores. Para isso, seria necessária uma aceleração no crescimento da economia americana, disse.


… De acordo com o Goldman Sachs, o S&P 500 tem potencial de ficar acima de 6.000 pontos até o fim do ano. Historicamente, em anos eleitorais, o mercado sobe em setembro e outubro, segundo a CFRA Research.


… No câmbio, o movimento foi ditado pela perspectiva de corte de juro hoje pelo BCE e pelo CPI abaixo do esperado no Reino Unido, o que deu força para o índice dólar (DXY), que fechou em alta de 0,29%, a 103,561 pontos.


… A libra esterlina caiu ao menor nível em quase dois meses (-0,70%, a US$ 1,2980) com o CPI britânico em 1,7% em setembro, na comparação anual, ante expectativa de 1,9%. Contra agosto, ficou estável, de +0,1% esperado.


… O núcleo do índice (+0,1% na margem e 3,2% na base anualizada), abaixo das expectativas de 0,3% e 3,4%, respectivamente, amplia as chances de corte de juro pelo BoE inglês.


… Na véspera do BCE, o euro caiu 0,28%, para US$ 1,0859. O iene cedeu 0,26%, a 149,594/US$, depois de o integrante do BoJ Seiji Adachi defender que as taxas de juros sejam elevadas de forma “gradual e cuidadosa”.


… Sem agenda de indicadores no dia, os juros dos Treasuries tiveram leve queda, ampliando a correção das altas recentes. O retorno da note de 2 anos recuou a 3,935% (de 3,946%) e o da note de 10 anos, a 4,014% (de 4,033%).


EM TEMPO… Debenturistas CVC aprovaram em assembleia o reperfilamento das debêntures de 4ª e 5ª emissões.


JHSF aprovou a 15ª emissão de debêntures de R$ 600 milhões. Serão emitidas 600 mil debêntures, com valor nominal unitário de R$ 1.000.


CAIXA SEGURIDADE recebeu autorização da CEF, sua controladora, para uma oferta pública subsequente de ações (follow-on). A efetivação da potencial oferta está sujeita às condições de mercado.


BHP produziu 64,6 milhões de toneladas de minério de ferro no primeiro trimestre fiscal de 2025, alta de 2% na comparação anual; produção de cobre subiu 4% no período, para 476,3 mil toneladas.

Imposto sobre fortuna

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