sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem da verdade, a crise política, econômica, social e, sobretudo, moral que está arruinando o Brasil começou muito antes, durante o trevoso mandarinato lulopetista, e culminou na eleição de Jair Bolsonaro – mau militar, mau deputado e mau presidente. Ou seja, com exceção do breve intervalo do governo de Michel Temer, que representou um instante de racionalidade reformista em meio a tanta irresponsabilidade demagógica, já se vão 20 anos de retrocesso e destruição do futuro.

Se depender de Lula da Silva, no entanto, o atraso será transformado de vez em política de Estado. Pois o líder das pesquisas de intenção de voto para presidente diz, sem qualquer constrangimento, que o País, pasme o leitor, não precisa de reformas – justamente os instrumentos indispensáveis para modernizar o Brasil, criando as condições para o desenvolvimento pleno de sua imensa potencialidade.
No dia 15 passado, Lula deu uma entrevista à rádio Banda B, de Curitiba, na qual a entrevistadora ousou lhe perguntar por que ele, quando esteve na Presidência, não promoveu “as reformas que o País tanto precisava”, embora tivesse apoio da maioria no Congresso. Ótima pergunta. Lula não se deu ao trabalho nem ao menos de afetar algum ânimo reformista. De bate-pronto, respondeu: “Mas quem é que disse que o Brasil precisava das reformas?”.
É esse o candidato que se apresenta para o trabalho de “reconstrução e transformação do Brasil”, conforme se lê num papelucho apresentado pelo PT em 2020 como um plano para o futuro – melhor seria qualificá-lo de ameaça.
Ora, quem é contra as reformas – seja as que ainda não foram feitas, seja aquelas que já foram aprovadas, como a trabalhista e a previdenciária, e evitaram que o País afundasse ainda mais na crise – não está interessado em reconstruir nada. Não haverá solidez em nenhum projeto de governo nem de país se este não estiver escorado em amplas e profundas reformas; fora disso, resta apenas o populismo estatólatra.
Esta é a verdade sobre Lula e o PT: não fizeram as reformas porque consideram que o País não precisa delas. A omissão petista ao longo de 14 anos não se deu por uma questão circunstancial – ou seja, nem sequer se deram ao trabalho de tentar encaminhar alguma reforma de vulto. Lula e o PT não fizeram as reformas porque não quiseram e continuam a não querer.
A resposta de Lula é um acinte, especialmente com os desempregados e com as famílias mais vulneráveis. O Estado, inchado, perdulário e dominado por interesses privados, é incapaz de prestar os serviços básicos para a população, além de drenar recursos que deveriam ser investidos em desenvolvimento e na geração de empregos, mas Lula acha que não há necessidade de reformar nada. Em sua visão, o País não precisaria de nenhuma mudança estrutural. Ou seja, tudo pode ficar como está.
Se a resposta de Lula é constrangedora pelo descaramento com que admite a omissão petista, é ainda mais assustadora pelo que revela a respeito do presente e do futuro. O declarado desprezo do líder petista pelas reformas deveria ser suficiente para antever um porvir sombrio, caso se confirme o favoritismo de Lula e o PT volte ao poder, apesar do histórico de corrupção e incompetência.
A despeito das articulações de Lula para posar de centrista, é preciso ser muito ingênuo para acreditar que um dia haverá um governo do PT reformista. Lula, fiel à sua natureza, aproveita-se das reformas que outros fizeram, colhe os frutos e a popularidade das mudanças estruturais que outros implementaram, mas ele mesmo não quer fazer nada. Lula não está disposto ao trabalho árduo de promover mudanças legislativas estruturais, politicamente difíceis e que exigem contrariar interesses de setores organizados. Prefere ridicularizá-las.
A educação, a saúde, a economia e tantos outros setores fundamentais do País precisam urgentemente das reformas para funcionarem melhor. Basta de populismo negacionista.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Um artigo no Estadão de ontem (dia 15) para guardar.

 Um artigo no Estadão de ontem para guardar.

“Está começando um ano decisivo para nós, que traz consigo a certeza absoluta de que quase nada avançará no Brasil, pois teremos eleições em níveis federal e estadual, para escolher presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. O País viverá 2022 em função disso, ainda que a fome, a inflação, o desemprego, o déficit na educação e na saúde não esperem, e assim, infelizmente, acumularemos mais um ano de estagnação social e econômica.”
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Macunaímas
O Estado de S. Paulo.
15 de fev. de 2022
Ro­ber­to Li­vi­a­nu
A centenária Semana de Arte Moderna foi além da renovação de linguagem e do início do Modernismo no Brasil. Muitos consideram que ali se iniciou, mesmo, a construção da identidade, da arte e da cultura popular brasileiras, a partir de figuras icônicas, como Di Cavalcanti, Villa-lobos, Anita Malfatti, Menotti del Picchia, Victor Brecheret, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e, especialmente, Mário de Andrade.
Mário de Andrade andou pelo País fazendo incursões etnográficas nas décadas de 1920 e seguintes, lançando luz sobre a necessidade de sistematizar nossas referências culturais e historiográficas. Legitimou-se, assim, como referência maior do patrimônio histórico e cultural, pai do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que seria fundado nos anos seguintes.
A abolição da escravidão, em 1888, e a República, no ano seguinte, evidenciaram que algumas modificações vinham marchando, mas é fundamental que se registre que não foram conquistas advindas da luta do povo nas ruas, mas meros movimentos de elites. Ao ponto que, proclamada a República, não se instituíram de imediato eleições, que ocorreriam somente cinco anos mais tarde. A Constituição de 1891 não reconheceu direitos políticos a analfabetos, mulheres, pedintes, soldados e integrantes de ordens religiosas, como registra o imortal José Murilo de Carvalho em sua obra Cidadania no Brasil.
Elitista, nossa primeira eleição teve a participação de 2,2% da população ativa em 1894, caindo para 0,9% em 1910 (em Nova York, naquela época, 88% do eleitorado ativo masculino participava), e só evoluiríamos para 13,4% em 1945, no Estado Novo varguista. Vale registrar a inexistência de movimento popular algum, postulando participação popular até 1930, à exceção do pequeno e aguerrido movimento em prol do voto feminino.
Está começando um ano decisivo para nós, que traz consigo a certeza absoluta de que quase nada avançará no Brasil, pois teremos eleições em níveis federal e estadual, para escolher presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. O País viverá 2022 em função disso, ainda que a fome, a inflação, o desemprego, o déficit na educação e na saúde não esperem, e assim, infelizmente, acumularemos mais um ano de estagnação social e econômica.
O Brasil de um século atrás, com população despolitizada e em grande número analfabeta, é retratado por Victor Nunes Leal em sua obra Coronelismo, Enxada e Voto, que enfatiza que do compromisso fundamental dos remanescentes do privatismo, alimentado pelo poder público, resultaram as características do sistema “coronelista”: o mandonismo, o filhotismo e o falseamento do voto.
Isso porque, em fevereiro de 2022, nosso balanço do século que se passou desde a corajosa, criativa e inovadora disrupção modernista não é alvissareiro no plano político, apesar de alguns avanços, como a criação do SUS, a melhoria em relação à redução das mortalidades materna e infantil e do analfabetismo, pois a cultura do compadrio, advinda do patrimonialismo coronelista apontado por Nunes Leal, está viva, sendo ainda cultuado o nepotismo como modelo de gestão pública, em pleno século 21, por diversas figuras detentoras de parcelas expressivas de poder.
Falar em contratação de parentes nos tempos de D. Pedro, vá lá. Mas a defesa da tese diante da impessoalidade e da prevalência do interesse público impostas pela Constituição é ignomínia. Mas se faz, à luz do dia e com naturalidade. Chegam alguns a ficar compreensivelmente constrangidos em defender a ética republicana meritocrática, invocando célebre pensamento de Ruy Barbosa.
A preocupação com o patrimônio histórico e cultural de Mário de Andrade, cuja defesa jurídica o Ministério Público faz por ordem constitucional – assim como do meio ambiente, do patrimônio público, dos consumidores, indígenas, da infância, de pessoas com deficiência, idosos e outros interesses tão caros à sociedade –, é esmagada e vilipendiada por cancelamentos virtuais e falsas narrativas.
Aliás, desde o ano passado, os violadores da lei sentem-se injustamente leves, pois, com a Lei 14.230/21, não são mais punidos por improbidades culposas (mesmo gravíssimas), quase nunca por improbidades sem danos e, para serem punidos por improbidades com danos, exige-se prova do dolo específico. E os novos prazos de prescrição fluem num piscar de olhos. Ou seja: o Congresso e o presidente da República praticamente garantiram a eles o direito à impunidade.
O heroísmo sem caráter macunaímico, definido por Mário de Andrade, talvez seja uma boa maneira de denominar os políticos que praticam o chamado “rouba, mas faz”, que procriam ao infinito, em diversas legendas partidárias, sem restrições, à esquerda, no centro e à direita. Hoje, inclusive, muitos roubam e nem sequer fazem.
Nestes cem anos, foi cada vez mais comum o uso do poder visando ao descarado autobenefício e à aprovação de leis para acomodar interesses mesquinhos, conforme diagnóstico preciso de Acemoglu e Robinson em sua obra Por que as Nações Fracassam. Temos um longo e difícil caminho a percorrer, mas, em outubro, os eleitores terão uma nova oportunidade de começar a escrever uma nova página na nossa história. •
PROCURADOR DE JUSTIÇA EM SÃO PAULO, IDEALIZOU E PRESIDE O INSTITUTO NÃO ACEITO CORRUPÇÃO

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Uma aventura por terras lusitanas

 Não me canso de olhar para frente e tentar enxergar com orgulho a minha caminhada nestes três anos e poucos meses em Portugal.

Eu, na terrinha, qdo cá cheguei, fui para uma pequena cidadela, Ébora, e qual minha surpresa no empenho dos funcionários das escolas em conseguir uma vaga para o meu filho, então com 16/17 anos, no segundo ano secundário.
Escolas públicas maravilhosas, funcionários empenhados, carinho especial com os jovens. Naquela ocasião, duas escolas disputaram o passe do Bruno, a Garcia e Resende e a Gabriel Pereira. Por uma falha administrativa, a primeira acabou dormindo no ponto e não abriu vaga para o meu filhote. Conseguiu a Gabriel Pereira, mais ciosa.

O que acontece nesta "contenda" por vagas nas escolas públicas, por aqui aqui em Ptg?

Existe um ranking de escolas em todo o país, na qual as melhor classificadas conseguem mais recursos, simples assim. E para isso estimular os alunos a extrapolarem no seu potencial, se destacando e indo para as melhoures universidades. Quanto mais se tem alunos bem ranqueados nos melhores cursos de licenciatura do país, mais a escola ganha pontos, mais reucrsos recebe. Algo simples e baseado apenas na meritocracia.

Me recordo que a Gabriel Pereira estava classificada em 280, mais ou menos. Com as notas dos jovens, avançou a 150.

Afinal, o q falta para q os servidores das escolas públicas no Brasil se tornem mais empenhados, os professores lutem mais, se preocupando sempre com a educação e não com o partido no poder?

Isso não diz respeito a eles.
Há uma clara diferença aqui em Portugal.
EDUCAÇÃO É COISA SÉRIA, é zero de militância política.
Escola não é ambiente para isso.
Meu filho ingressou em meados de dezembro18, lembrando q aqui as aulas começam em setembro, passou de ano, mto bem, já no terceiro para o quarto tri19.
Foi para o terceiro ano (2019/20) e a mesma perfomance se repetiu.
Fez exames para a universidade, com todas as dificuldades. Passou na primeira, não para o q queria, por 0,15 décimos, mas cursou Eng Mecânica um ano. Foi a luta e no segundo ano e conseeguiu vaga para Eng Aeroespacial, no Instituto Superior Técnico, melhor universidade de Ptg, uma das melhores da Europa.
Não me canso de memorializar isso, pois acho q só assim se atinge a excelência, e não enchendo o saco e fazendo militância política.
Não respeito esquerdistas ou bolsonaristas por isso.
Não fazem o q tem q ser feito. A escola secundária do Bruno, numa pequena cidadela Evora. A seguir, o Instituto Superior Técnico, em Lisboa.




segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Crônica alentejana

Iniciamos esta semana com vários países fechando suas fronteiras, na expectativa sobre a intensidade desta nova cepa, Ômicron, e se as vacinas disponíveis são eficazes (ou não). 

A Associação Médica da África do Sul indica, por enquanto, que os sintomas são “relativamente leves”, e a OMS não a distingue de outras cepas. 

Aguardemos os próximos eventos.

Sobre a agenda da semana,
prevemos mais volatilidade, sendo destaque, além da nova cepa, uma série de indicadores, como nos EUA o payroll e a taxa de desemprego na sexta-feira, e no Brasil o PIB do terceiro trimestre, dados fiscais e o IGP-M. Importante também sabermos como deve transcorrer as votações da PEC dos precatórios, ainda cercada de polêmicas e reações negativas.

Sobre a cepa Ômicron
, o momento é de cautela, no aguardo dos desdobramentos, comprovando a importância de vacinação, sob o risco de aumentar o risco de variadas cepas. Autoridades da Africa do Sul consideram esta cepa, por enquanto, "leve". 

Vejamos como deve evoluir.

Importante considerar que o continente africano, entre os 50 países, possui apenas 6,6% de população totalmente vacinada e apenas 9,8% com a primeira dose.

E isso não é por falta de vacinas, já que 45% das mais de 400 milhões de doses recebidas ainda não foram aplicadas.

Isso nos coloca diante do desafio de países corruptos e desorganizados nas suas políticas de saúde. Há também a incapacidade de chegar a áreas isoladas do continente. E o pior é que as taxas de vacinação seguem baixas entre os grupos prioritários.

Entre os profissionais de saúde em 25 países africanos, apenas 27% estão vacinados contra a Covid, segundo a OMS da região.

Na África do Sul, os totalmente vacinados são 25% entre o total da população e 35% entre os adultos.

Segundo os órgãos de Saúde, entre os que tomaram as duas doses, totalmente vacinados, os sintomas da Ômicron são leves. No entanto, o número de não vacinados e a ausência de restrições ao circular, podem tornar o continente africano um celeiro de novas cepas. "

Enfim, assim como os negacionistas de direita enxergam tramas conspiratórias em todos os cantos, os de esquerda seguem pela mesma toada. Tudo filho dileto da ignorância.

Muitos esquerdistas agora especulam numa corrente racista entre os desenvolvidos, ao não fornecer vacina para os pobres da Africa. 

Será mesmo? Eu conheço mtos governos por lá e não dou UM "tostão furado" sobre suas intenções e interesses. Dos quase 50 países, são poucos os que se movem com a "devida lisura". 

Vamos acompanhando. 





domingo, 21 de novembro de 2021

Todos os presidentes da República.

 


Outro patamar

 Sergio Moro é outro patamar.

Bem formado, com um bom verniz intelectual, se deu ao trabalho de estudar, mesmo juiz. Fez um doutorado! Isso não é para qualquer um!

Quantos fariam isso ??

Lula nem curso superior tem (Vicentinho teve esta dignidade e se formou Advogado). E olha que ele teve tempo para isso ! É uma raposa política, mto habilidoso no transitar no meio. Mas será suficiente?

Bolso fez a escola da AMAN e parou ali. Virou "bedel de soldado", e nunca mais escalou na carreira.

Saiu expulso do Exercito, esta é a realidade!

Ciro foi a Harvard, fez um curso de verão e fica pregando por aí, a quatro ventos, q era um mestrado.

"Ahh, porque ele não tem experiência na politica!" E precisa ?

Ele era um gestor público ! Era um juiz ! CONHECIA OS MEANDROS DO JUDICIÁRIO !

Qtas vezes, o PT e as esquerdas escalaram ministros acadêmicos PARA A ÁREA ECONÔMICA, sem o mínimo conhecimento da máquina pública (realmente! e não em teoria) ??

O que vale é TER AUTORIDADE E SABER reunir os melhores quadros.

É liderar e colocá-los para trabalhar ! O resto pode ser ajustado.

Vamos conversando.




quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Mais sobre os superciclos 2

Por estes dias saiu um artigo, versando sobre o aumento do preço do petróleo e seu impacto sobre os preços agrícolas. Artigo muito bom. 

"Em continuidade à discussão,  exploremos o padrão sincronizado de todos os preços das commodities no longo prazo.

Dados os diferentes motores do crescimento econômico ao longo da história, a maior demanda levou ao aumento simultâneo dos preços de commodities como energia, agricultura, pecuária e metais. Esses períodos prolongados de 20-30 anos ou mais de preços mais altos consistentes são chamados de superciclos de commodities.

Há um consenso sobre quatro superciclos desde o início do século XX. O primeiro ciclo coincide com a industrialização dos Estados Unidos (1899-1932), enquanto o segundo foi impulsionado pela Segunda Guerra Mundial e reconstrução após seu término (1933-1961). Consequentemente, o terceiro ciclo foi impulsionado pela reindustrialização da Europa e do Japão (1962-1995). Finalmente, o quarto ciclo ocorreu em meados dos anos 90, alimentado pela rápida industrialização e urbanização da China (de 1996 até meados da década de 2010). Todos esses ciclos são apresentados nos dois gráficos a seguir, elaborados pela Visual Capitalist (2019). [1]

Isso nos leva ao ponto que estamos hoje. O último ciclo terminou perto de 2014, mas diferentemente dos anos 2000, quando a China era o motor que impulsionava os preços das commodities para cima, parece que agora não há um motor claro de crescimento econômico capaz de pressionar os preços globais das commodities para cima por um período prolongado de mais de 20 anos .

Por um lado, a recuperação econômica na pandemia pós-COVID, principalmente dos países desenvolvidos, certamente está pressionando os preços para cima. Por exemplo, o presidente Joe Biden quer gastar US $ 1,7 trilhão em projetos de infraestrutura da América [2]. Além disso, alguns analistas apostam no “crescimento verde”, com foco no ESG, que devoraria minerais e manteria a demanda aquecida.

Além disso, supondo que a mudança climática já está sobre nós, causando escassez de oferta (por exemplo de energia, grãos e sementes oleaginosas, fertilizantes) por condições climáticas desfavoráveis, os preços das commodities podem mudar estruturalmente para um nível mais alto.

Da mesma forma, gargalos de infraestrutura podem limitar a oferta para uma demanda ampla, sustentando também preços mais altos. De acordo com um artigo escrito por Jeff Currie, da Goldman Sachs, infraestrutura envelhecida e investimentos em declínio prejudicavam a capacidade de fornecer e entregar commodities e de expandir a capacidade [3]. Um exemplo é a redução da produção de carvão na China, que atingiu a capacidade de fundição de alumínio. Outro exemplo é o atraso na nova infraestrutura ferroviária do Brasil, como o Ferrogrão, que limita a produção de milho e soja na região central dos países.

Por outro lado, os problemas financeiros das incorporadoras chinesas Evergrande e Fantasia, deixam muitos preocupados com o setor imobiliário da China e sua demanda insaciável por matérias-primas [4]. Além disso, o atual aumento dos preços das commodities, principalmente alimentos, está causando uma inflação mais alta em todo o mundo, o que, por sua vez, levará a políticas monetárias mais rígidas e menor crescimento econômico - limitando assim o apetite pela demanda.

Os preços mais altos durarão? Estaríamos vivendo o início de um novo ciclo? Diferente dos ciclos anteriores, as evidências sugerem um superciclo causado por restrições de oferta de longa duração, em vez de um crescimento baseado na demanda.

Mas a resposta ainda não está clara. Uma coisa é certa, porém, se estivermos em um novo superciclo, ele aumentará erraticamente, cheio de incertezas ou, como The Economist apontou em um artigo recente, “se os anos 2000 foram sobre o superciclo, então os anos 2020 são sobre o supermayhem ”[5]."



segunda-feira, 15 de novembro de 2021

LONGO CAMINHO A PERCORRER

É absolutamente cabotino, mal caráter, desonesto, alguém tentar "desconstruir" o ex-juiz e ministro Sergio Moro.

"Aah por que a mulher dele falou q eles eram uma "só pessoa" (Bolsonaro e Moro), Moro foi parcial na LAVA JATO....Moro agiu em conluio com o MP, bla, bla, bla."

Podemos responder, com tranquilidade, a cada um destes argumentos. 

Moro e o MP de Curitiba se confrontaram com o maior escândalo de corrupção da história moderna. São abundantes as provas, as evidências, provas materiais colhidas e investigadas, mais do que abundantes. 

Não dá para relativizar, retirar o devido peso ao impacto deste fato, a LAVA JATO, os inúmeros casos, sistemáticos até, o desvio de recursos em diversos esquemas com empresas subsidiárias da Petrobras, ligadas ao mercado de petróleo e gás. Existem diversas obras, esgotando o tema. Citemos a jornalista Malu Gaspar e Vladimir Neto. Não podem haver dúvidas sobre o tema. 

Mas retornemos um pouco no tempo. Acho importante esclarecer alguns pontos. 

Entre 2017 e 2018 o então juiz Sergio Moro vivia a sua vida de magistrado, e Bolsonaro já vivia a abordá-lo, meio que pensando eleitoralmente, meio que tentando chegar junto. Obter seu apoio seria importante eleitoralmente. O arauto no combate à corrupção, um dos atores mais importantes no Brasil, nos últimos anos. 

Depois da LAVA JATO, Moro era um "símbolo nacional", Bolsonaro, como sempre, uma caricatura, um "macaco tião", algo meio grotesco e fora do lugar, sem maiores espaços, MAS tentando sempre cavar sua candidatura a presidência.

Era (e ainda é) uma luta ele conseguir adesões, um personagem meio caricato até. Daí, na Convenção do PSL, Janaína Paschoal, e outros, terem recusado ser vice. Ninguém conseguia ver mta consistência na sua caminhada.

No entanto, sua propaganda, sua agenda, pelos valores "TRADICIONAIS" da família brasileira (algo q deveria ser inegociável na nossa sociedade, mas o PT tratou de avacalhar, como tudo q põem a mão), luta contra a corrupção, fé cristã, conservadorismo...Nada contra. Acredito q grande parte da sociedade brasileira defenda estes valores.  

Na verdade, na escalada do PT ao poder, por 16 anos, mtas destas pautas foram ficando pelo caminho, a ponto de um "teórico" vir com um debate de q as crianças nascem "neutras", sem sexualidade, e só depois se definindo.Também pela defesa da família "poli", pela visão de gênero....

(Olha, nada tenho contra os gays, não creio q pessoas negras, ou amarelas, ou de cor, enfim, sejam minorias na sociedade, nem as mulheres! 

Quem pensa assim são os ignorantes de sempre, à direita e à esquerda.

Tratar mal uma pessoa de cor, gay, mulher, é algo para os ignorantes, gente sem educação, sem verniz intelectual, para boçais.

E como se combate isso??

Primeiro de tudo, com muita Educação...

Mas educação de qualidade, e não ESTA ideologizada OU lacradora. NADA DE LAVAGEM CEREBRAL. O grande problema é q as universidades estão povoadas desta gente).

Eu transito pela rede social, pelo meio acadêmico, e me é impossivel, mto difícil mesmo, encontrar alguém de bom senso, equilibrado, um cientista de verdade.

Só se vê professor cheio de preferências políticas e ideológicas, em sua maioria, de esquerda, citando Paulo Freire, e outras tendências ultrapassadas.

Qdo o cara vem com este papo de opressor e oprimido, eu saio de perto; povo x elite; estes conceitos, q no Brasil acabam se perdendo em relativismos...

Dá para achar, depois da LAVA JATO, depois de tudo q já se viu, o PT um partido proletário??? Se não, de uma classe média acomodada e preguiçosa, em sua maioria, servidores públicos, mais preocupados em não perder o q conquistaram? Ou então de imberbes adolescentes ingressando nas universidades e começando a conhecer a vida ??

Sendo assim, acho "a morte" ver jornalista ou acadêmico se comportando assim, neste discurso confuso e relativista das esquerdas. E como tem por aí!

E o que dizer da direita?

Esta direita calhorda que defende torturador, relativiza ditaduras militares e se cala diante de uma pandemia devastadora como esta ocorrida ?

Não precisa dizer mais nada. Minha repulsa é absoluta a isso tudo.

Bolsonaro, infelizmente, para muitos que chegaram a acreditar nele, foi se "desmanchando" nas suas contradições e burrices, ao longo destes tres anos.

Dois personagens, alias, Lula e Bolsonaro, q não se dão trabalho de fazer uma faculdade, estudar, ler, se manter atualizado.

Ambos pecam por opiniões passadas e ridículas. Lula no limiar dos seus setenta e tantos anos, é um cara ultrapassado, patético nas suas declarações. Escutá-lo é sempre um "tour de force", tal a qde de esneiras ditas.

Bolso é o "fim da picada". O seu único público é aquela amostra do cercadinho, um bando de senhoras e senhores crentes e mais humildes, mas sem a mínima capacidade intelectual. Pessoas simples e ignorantes.

Na verdade, ele foi se desmanchando pelo caminho, tal a qde de detratores q foram o abandonando. Ninguém aguentou mto tempo. Seu eu citar todos, esquecerei alguns, mas a qde é mto grande....desde o pobre Gustavo Bebianno, morrendo de desgosto, toda equipe econômica do governo, gen Santos Cruz, Gen Rego Bastos, Luiz Henrique Mandetta, Moro...tem mto mais por aí. 

Enquanto ministro, Moro foi sendo sacaneado e esvaziado, desde quando assumiu, embora conseguindo indicadores claros de melhoria no combate a criminalidade, mas não era isso o q interessava. Seu Pacote Contra o Crime, pode ter pecado por algumas omissões, mas foi direto na necessidade de prisão em segunda instância e pelo fim do "fóro privilegiado". 

Claro q a classe política estrilou. Claro q o meio jurídico ficou contrariado.

Onde já se viu?

Implantar a prisão em "segunda instância", quando poucas dúvidas há sobre a autoria do crime, seria o mesmo que inviabilizar diversas bancas de advocacia, já q mtas ganham com as "chicanas", atrasos, adiamentos, protelações nos processos legais. 

Daí os advogados terem horror ao Moro e o MP. Boa parte do ganha pão deles iria pelo ralo. Como faz?

E o fim do "foro privilegiado", isso iria ferir de morte a classe política.

Bom, daí se observar q Moro não tem mtos "simpatizantes". 

O que consola q o apoio destes não faz diferença alguma.

Vamos conversando.
























domingo, 7 de novembro de 2021

Outros tempos...

Senso de ridículo agente encontra aqui. 

Da mesma forma, a minha geração é outra. 

Não sou obrigado em saber quem foi Marília Mendonça. 

Até sei...

Alguém, alguma vez, falou em "sofrência" na rede, fui ver no Google, achei tudo uma m..., assim como acho funk um LIXO, e o mundo não acabou. 

Vida q segue.

Pena pela moça, ao q parece, do bem...mas mto longe de achar q aquilo é música boa e do meu gosto. 

Quem se acostumou em escutar outras coisas, como Vinicius de Moraes, e suas belas poesias e canções, não pode achar q "sofrência" fosse uma blza. 

Mas será q Vinicius cantava isso?

Não sei.

Realmente, por uma série de fatores, vivemos uma brutal crise de valores e de parâmetros.

Perdemos muito tudo isso ao longo das décadas.

Pioramos? Como disse, não sei, talvez sim, talvez não.

Mas uma constatação...o Brasil não é mais Rio ou São Paulo. 

Mto das músicas sertanejas não chega ao Rio, por exemplo.

Interessante. 

Para provar q não sou preconceituoso, ou elitista (como disse alguns amigos "virtuais"), gostava mto da Paula Fernandes e do Victor e Léo...até à show da mineirinha eu já fui, na Barra. 

Gosto do Emir, dos mineiros do Clube da Esquina, do 14 Bis, do Renato Teixeira, etc, etc.

Mas não curti estas moças...

Ouvido treinado? Dizem q é isso.

Vinicius de Moraeis ou Marília?

Realmente, há um brutal choque geracional aqui.

PS. Quem não gostar do meu post pode ignorar ou sair fora. A escolha é de cada um...

Aqui eu escrevo o q quiser. 

Mesmo assim. Minha solidariedade aos amigos e parentes da moça.

sábado, 6 de novembro de 2021

UM SUPERCICLO ??

O debate do momento diz respeito ao fato de estarmos vivendo num novo "superciclo de commodities", tal qual aconteceu nos anos 2000 no primeiro governo petista, dada a forte demanda chinesa. Sim, as ditaduras se sustentam por elevados indicadores de crescimento e suas externalidades positivas. Foi isso ao longo década citada. 

No momento atual, tudo se axplica pois saímos de uma mega pandemia global, em que muitos setores da economia quase que zeraram seus ciclos produtivos, dada a retração da demanda, e agora estão retomando, muitos de forma intensa, outros nem tanto, o que vem gerando um desbalanceamento na capacidade de atendimento nas várias cadeias produtivas. 

Como resultado, muitas commodities, como minerais, agrícolas, petróleo, estão disparando, se refletindo em mais inflação e políticas monetárias mais cautelosas. 

O que são commodities? São produtos básicos, negociados nas bolsas internacionais, como petróleo, metais em geral, grãos e carnes.

Puxadas pela recuperação rápida do pós-pandemia em algumas das principais economias do mundo, como China e EUA, muitas destas estão batendo recordes nas cotações (como petróleo).

Até outubro deste ano, o aumento nos preços das commodities, em relação ao ano anterior, foi o seguinte: gasolina: + 128%; Petróleo WTI : + 123%; óleo de aquecimento: + 122%; Petróleo Brent: + 113%; Café: + 101%; Gás Natural: + 81%; Algodão: + 67%; Alumínio: + 44%; Milho: + 43%; Cobre: + 41%; Açúcar: + 33%; Trigo: + 30%; Soja: + 18%; Madeira: + 17%; Prata: -3%; e Ouro: 
-6%. 

O que que é um superciclo de commodities e o que o torna diferente dos ciclos de negócios de alta e baixa de curto prazo? Afinal, o que é um superciclo? 

Embora não haja uma definição clara de superciclo, ele tem sido comumente usado para descrever um período em que os preços das commodities sobem acima de sua tendência de longo prazo por entre 10 a 35 anos. Esta ascensão é seguida por uma desaceleração de duração semelhante, já que a oferta eventualmente acompanha a demanda. 

O resultado é um ciclo completo que pode durar de 20 a 70 anos.

Segundo a Capital Economics, "os superciclos dos preços das commodities são tipicamente desencadeados por algum tipo de impulso estrutural à demanda, grande o suficiente para mover a agulha em nível global - e ao qual a oferta é lenta para responder".

Em recursos naturais, geralmente há uma defasagem entre a oferta e a demanda porque pode levar 10 anos ou mais para construir uma grande mina ou desenvolver um grande campo de petróleo.

Quantos superciclos houve?

São identificados quatro períodos sustentados de preços de commodities acima da tendência. 

O primeiro coincidiu com o surgimento dos Estados Unidos como uma potência econômica na década de 1880.

Outro acompanhou o movimento de rearmamento da década de 1930 e continuou no período de reconstrução após a Segunda Guerra Mundial. 

O terceiro superciclo ocorreu durante os choques do preço do petróleo da década de 1970, que indiretamente impulsionaram os preços de outras commodities ao aumentar os custos de produção.

O boom de preços mais recente ocorreu durante a rápida industrialização da China, começando no final da década de 1990. Nesse período, também ocorreram altas acentuadas nos preços das commodities agrícolas, que desencadearam a crise alimentar de 2007-08.

Atualmente, os preços das commodities recuperaram as perdas de 2020 e, na maioria dos casos, estão agora acima dos níveis pré-pandêmicos (Figura 1). O ritmo de crescimento chinês desde 2020 e a recuperação econômica que acompanhou os lançamentos de vacinas em empresas avançadas são vistos como impulsionando a demanda para cima, enquanto as restrições de oferta para alguns itens - petróleo, cobre e alguns produtos alimentícios - têm favorecido seu ajuste para cima.



quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Crônicas alentejanas

Qual o papel do STF!?

Seu papel "é interpretar a CF 88" e não atuar politicamente, como vem fazendo nos últimos tempos.

Foi perguntado....


Denise Frossard, o que achou da mudança de voto da ministra do STF Cármen Lúcia, que considerou Moro parcial no caso do tríplex de Lula no Guarujá?

"Fiquei perplexa com a reconsideração do voto pela ministra Cármen Lúcia, não pelo ato de reconsiderar já que o Magistrado pode fazê-lo enquanto não proclamado o resultado. A minha perplexidade reside em que nenhum fato novo veio ao processo — lícito, legal e constitucional — no intervalo entre o primeiro voto da Ministra e a sua reconsideração nessa Sessão da Justiça, tão especial. Esse julgamento, e os votos nele produzidos, serão julgados, sim, pelo tribunal da História… não sei quando será, mas que será, será!"


Grande Nelson Freire


Interessante. Lá no fundinho, meio sem perceber, fui descobrir q o querido Nelson Freire era gay, casado com outro homem. Nem sabe e nem interessa saber. O que importa isso? Sim, a obra de Nelson era tão genial q ele vivia do piano, das suas "interpretações celestiais", do seu trabalho.
Pouco importa, ou não importa, realmente, quem ele era na vida pessoal, mas sim sua estupenda obra como pianista.
É assim q tem q ser.
Daí não entender estes gays q ficam por aí levantando bandeiras e se dizendo discriminados.
O que é importante afinal ???




segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Reflexões Pessoais

"Sergio Moro chega ao Brasil para trabalhar sua pré-candidatura". 


Sergio Moro como candidato à presidente. 

Eu só vejo ele para acabar com esta farra populista no Brasil. Pensemos em alguém que entregue resultado e só se guie pela meritocracia. 

Torçamos para que seja ele, Sergio Moro.

"A elite tem que parar de apostar contra o Brasil." 

Este conceito de elite se perdeu um pouco nos últimos anos. Isso porque, tanto o PT, como o Bolso, o Temer, jogam e jogaram direto para obter apoio dos empresários, das empreiteiras, das tais elites. 

Quanto o PT amealhou com os variados esquemas de propinagem junto às empreiteiras? Na Africa, em Cuba, na Venezuela??? 

Isso não é elite? 

Fica parecendo q o problema está nas elites, e não na classe política deste país, em estreita simbiose.

Elite, PT, Centrão, baixo clero,...e tudo a mesma coisa....

Uma perversa simbiose para extrair recursos do setor público. Não consigo separar. 

"Mas estamos comentando sobre elite séria." 

Mas a elite séria não caiu de cabeça nestes projetos???  Deu apoio e depois pulou fora?? E fica isso no ar. 

O que é elite séria neste país? Vce observa vários tendo apoiado estes candidatos populistas nos últimos 20 anos. Talvez eu pense no PAULO LEHMANN....

Quem mais?? Vamos contando nos dedos.

Eu acho que o Bolsonaro está morto politicamente. Já vejo gente do Centrão pensando nele como Senador. Já era 2022 para presidente. Agora, estranho. Li do colunista Carlos Humberto, de Brasília, que as pesquisas deste ano não valem nada. Estão todas "viciadas". Agora estão tendo que se "ajustar", pois serão auditadas para 2022 e aí a diferença entre Lula e Bolso deve cair para 4/5%. Acho estranho ver um monte de gente nas ruas saudando o cara e o Lula nem podendo sair. Tem caroço neste angu.

Agora, o Moro reunir gente de vários espectros é uma vantagem. Se ele conseguir UNIR parte do Brasil, dos trabalhadores honestos, que dão duro, já terá sido um grande ganho. 

O que é a elite política neste pais? Todos que se envolveram nos piores esquemas de corrupção do passado. Por excessão, um Tasso Jereissati, um Alvaro Dias, uma Tabata Amaral, não conseguem congregar grande número de deputados....

Eu acho q se o Moro conseguir um bom marqueteiro....Observo q quem não gosta dele foram os q perderam com suas medidas "saneadoras". E vamos conversar amigos....respeito as instituições, mas estas andaram meio de lado nos últimos anos. Na Venezuela também temos estas instituições. O STF lá é uma farra....os militares, o Maduro deu promoção à rodo...complicado, mto complicado.

Um líder populista pode tranquilamente DETURPAR as instituições. Nada q o vil metal não ajude.

Infelizmente, estes movimentos populistas dos últimos anos, golpearam muito a nossa jovem democracia. Lideranças no passado, como Ulysses, Covas, FHC mesmo, são miragens hje em dia. 

O Centrão segue dominando a cena. Como pensar em instituições neste contexto? STF, com uma segunda turma totalmente suspeita ?? Um judiciário, em que o presidente da OAB é "mal comunado" com os esquemas do passado....Para as grandes bancas de advocacia a pior coisa é prisão em segunda instância, pois inviabiliza 35% das suas receitas, obtidas a base de chicanas e protelações. Como faz ?

Eu acho q é o momento do Moro REUNIR a "turma de bem" deste pais, empresários q empreendem, profissionais liberais q ralam, jovens, intelectuais sérios como um Bolivar Lamounier, e tantos outros....

Gosto da turma do José Paulo Lehmann, em vários projetos meritórios, a turma da PUC, a Casa das Garças, etc. 

No mercado tem mta gente boa !! O projeto da XP é mto bacana ! A Tabata Amaral parece q surgiu da fornalha do Lehmann....Outros deputados do NOVO....e isso vai num acúmulo. 

Não acredito nesta tese de q Moro não é articulador político. E aí eu pergunto. É para articular em cima de pautas, propostas, agendas, ou interesses pessoais ?? 

FHC transitava mto bem em cima da discussão de agenda, de pautas, com lideranças apenas, sem negociatas. A questão dos interesses é para político fraco como o Bolso, ou corruptos, como a turma do PT. lembremos na CPI uma série de gratas revelações.

"O negócio é ser popular". Certamente. O Brasil não abre espaço para o erudito, o cara sério, q estuda a fundo um tema, mas só para o fofoqueiro, o oportunista, o blogueiro, o malandro. O negócio é ter ATITUDE E CARISMA para vender bastante. Vivemos a estimular a BURRICE. É só vermos os dois candidatos em disputa para 22.

Pobre País.






Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...