terça-feira, 10 de janeiro de 2017

André Forastieri. Livros favoritos para 2017

Meus quatro favoritos:
"Utopia for Realists: The case for a Universal Basic Income, Open Borders and a 15-Hour Workweek", Rutger Bregman
Não há emprego para 7 bilhões de humanos, que dirá para os 9 bilhões que seremos em algumas décadas. Isso é óbvio e ululante. Tanto que esse assunto dominou as discussões políticas de ponta em 2016, dos libertários do Silicon Valley aos jovens radicais da esquerda européia: a renda mínima universal. É, como sempre defendeu Eduardo Suplicy... temos máquinas para trabalhar pra gente; falta desvincular renda de trabalho. Como? O holandês Bregman explica, com clareza jornalística.
 "This Changes Everything: Capitalism versus the Climate", Naomi Klein
Tijolaço da ex-musa dos protestos. Klein, apesar da visão de ongueira bem nascida, vai ao cerne da questão ambiental: o que está causando mudança climática de nossa era não é o carbono e não são os humanos - é o Capitalismo. Sepulta iniciativas individuais, "consumo consciente" etc. Empilha evidências da impossibilidade de mudar nosso destino dramático (e bicho, é DRAMÁTICO) sem mudar a maneira que organizamos nossos esforços e exploramos nossos recursos. Na última página, você estará convencido de que não dá pra enfrentar a mudança no clima sem enterrar o Capitalismo.
"Post Capitalism", Paul Mason
Bem, e depois do Capitalismo vem o quê? Mason, ex-colunista de Economia da BBC e Channel 4, responde de maneira provocativa e convincente. Argumenta que a revolução digital coloca o Capitalismo em cheque, porque a megadistribuição de conhecimento (que é ilimitado) solapa a concentração de propriedade (que é limitada). Tem outros vetores aí: automação, inteligência artificial e coletiva, crise climática... Mason, formação marxista e cabeça independentíssima, escreve que é uma delícia.
 E agora juntando todos esses temas políticos com inovação e com ficção científica, recomendo muito...
" Four Futures", Peter Frase
Ele é editor do site Jacobinmag.com. O livrinho propõe quatro alternativas de futuro, organizadas em dois eixos: riqueza e distribuição. Em um futuro, temos muita riqueza bem distribuída; outro, pouca riqueza bem distribuída; muita riqueza mal distribuída, e pouca riqueza mal distribuída. São dois socialismos e duas barbáries. Não é previsão sobre o amanhã: é reflexão sobre o agora. Incomoda reconhecer o Brasil na sua descrição do Exterminismo, em que "os pobres não são mais recurso a ser explorado, só uma inconveniência ou um perigo." Mas é onde estamos, e ainda não sabemos para onde vamos.
Importante: você está proibido de baixar versões pirata desses livros. É roubar de gente como a gente, não de milionários. Seja grato a quem compartilha com você grandes histórias, grandes idéias. Decidir que esses autores merecem seu tempo é decidir que eles merecem seu dinheiro...

Suíça acaba com sigilo bancário em 2017 e instituições devem entregar clientes


Marcas mais famosas do mundo

Tabagismo custa US$ 1 trilhão e em breve vai matar 8 milhões por ano, diz estudo, by Reuters

O tabagismo custa à economia global mais de US$ 1 trilhão por ano, em gastos com saúde e perda de produtividade, e até 2030 matará um terço a mais de pessoas do que agora, de acordo com um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos publicado nesta terça-feira (10). O custo estimado supera amplamente as receitas globais com os impostos sobre o fumo, que a OMS colocou em cerca de US$ 269 bilhões em 2013-2014. "O número de mortes relacionadas ao tabaco deverá aumentar de cerca de 6 milhões de mortes para cerca de 8 milhões anualmente até 2030, sendo que mais de 80% delas vão ocorrer em países de baixa e média renda", diz o estudo.

Ranking traz os melhores países para trabalhar como estrangeiro

OS 10 DESTINOS FAVORITOS
1.      Suíça
2.     Alemanha
3.     Suécia
4.     Emirados Árabes Unidos
5.     Noruega
6.     Cingapura
7.     Áustria
8.    Hong Kong
9.     Reino Unido
10.Bahrein

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Um contraponto

Assim como outros titãs do universo dos grandes fundos, Laurence D. Fink apostou em máquinas para virar o jogo da seleção de ações da BlackRock. Talvez isso tenha piorado a situação. As principais estratégias quantitativas aplicadas aos fundos de hedge da BlackRock – que usam modelos de computação para lidar com enormes quantidades de dados e identificar padrões – provavelmente registraram perdas em 2016, de acordo com um informe mensal enviado a clientes no final de dezembro. Dos cinco fundos incluídos, quatro estavam a caminho de apresentar as piores taxas de retorno em registro, segundo dados compilados até novembro. Outra apresentação a investidores, abrangendo uma linha maior de fundos quantitativos, revelou que quase dois terços deles tiveram desempenho inferior. Embora as estratégias quantitativas representem apenas uma fração do total de ativos administrados pela BlackRock, as perdas são uma derrota para Fink, que juntou esse grupo – que apresentou o melhor desempenho nos últimos anos – com a unidade de seleção de ações no começo do ano passado, com o objetivo de elevar as taxas de retorno e atrair clientes para produtos que cobram comissões maiores. 

Robôs financeiros chegando.

Diante da variedade de aplicações disponíveis no mercado financeiro, a possibilidade de delegar a um robô a escolha entre os melhores prazos e taxas deixou de ser futurista. Apesar de tímida, a adesão a robôs de investimento vem ganhando terreno desde o ano passado, principalmente com o surgimento de fintechs especializadas. Antes restrita a grandes investidores e instituições financeiras, a automatização da negociação de ativos chega à pessoa física em moldes simplificados. Essa é também uma das apostas do ano das principais corretoras que atuam com esse público para atrair a clientela.

E dá-lhe populismo!!

E dá-lhe populismo !! O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesse domingo (8) um aumento de 50% no salário mínimo, que sobe para 40.638 bolívares (US$ 60, na taxa oficial mais alta, e US$ 12, na cotação do mercado negro). "Para começar o ano, decidi pelo aumento. Seria, se levarmos em conta o aumento que dei em janeiro de 2016, o quinto em um ano". O salário é complementado com um bônus de alimentação de 63.720 bolívares (US$ 93, na taxa oficial). O aumento inclui os aposentados, acrescentou Maduro.

CVM e a Lei do Silêncio, by Veja

Num ano que promete ser forte em aberturas de capital (IPOs), o mercado ainda sofre com a "Lei do Silêncio" imposta pela CVM. Este tal "período de silêncio" foi pensado para evitar que o otimismo das empresas e dos coordenadores da oferta faça o investidor desconsiderar os riscos envolvidos — e ele acabe sendo prejudicado. A orientação da CVM é que, em suas manifestações públicas, os envolvidos na oferta se atenham ao que está no prospecto. Ao longo do tempo, porém, a falta de clareza sobre esta orientação gerou uma cultura do medo em relação ao regulador, tornando o mercado pouco transparente e deu aos investidores institucionais uma vantagem indevida sobre o investidor pessoa física.

Gustavo Franco na ISTOÉ DINHEIRO

Escolas de economia: Gustavo Franco x Marcio Porchman

Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...