Sou Economista com dois mestrados, cursos de especialização e em Doutoramento. Meu objetivo é analisar a economia, no Brasil e no Mundo, tentar opinar sobre os principais debates da atualidade e manter sempre, na minha opinião essencial, a independência. Não pretendo me esconder em nenhum grupo teórico específico. Meu objetivo é discorrer sobre varios temas, buscando sempre ser realista.
sexta-feira, 29 de maio de 2020
EDUCAÇÃO I
terça-feira, 19 de maio de 2020
NOTAS DO ALENTEJO
Parece-me
claro que o presidente Jair Bolsonaro possui um ministério com algumas
excelências (talvez, as que sobraram, depois da saída do super ministro Moro),
mas cisma em se guiar pela esquizofrênia de alguns filhos, creio com o maior
de acendência, o tal Carlos Bolsonaro, vereador no RJ, na minha opiniçao, com
traços de alguma patologia emocional. Completa o time, na coadjuvância, Eduardo
e Flavio, este último, com o presidente muito cioso de defendê-lo das
"rachadinhas". Dizem que por trás dos filhos predomina o tal “gabinete
do ódio, não sei de quem esta denominação.
Enfim,
esta me parece ser a estrutura de poder do País, uma família, alguns assessores,
e não um competente ministério. Já se começa a observar até algum desconforto
por parte de alguns destes ministros. Sim, porque eles se desdobram, se viram e
sempre pintam crises, tensões, instabilidades.
E o que dizer do Ministério da Economia? A agenda está
posta na mesa e a equipe, com algumas exceções, é de alto nível. Começamos com
a reforma da Previdência, que acabou meio pela metade pela não implantação do
regime de capitalização, substituição ao regime de acumulação. Algumas coisas
saíram, como a Lei de Liberdade Econômica, assim como o esforço do tal “Pacto Federativo”,
com “mais Brasil e menos Brasília”, uma brilhante "sacação" do
ministro Guedes. O problema é que quando o carismático Guedes chegava às
comissões, era atacado por todos os lados, praticamente massacrado, sendo os
membros bolsominions das comissões, tímidos, omissos, pouco guerreando. E o que
dizer do pobre Sergio Moro? Uma das "jóias da coroa" deste governo, o
herói da Lava Jato, totalmente esvaziado nas suas atribuições eq medidas? Sem
dúvida. Moro tinha um pacote para acabar com o crime organizado, nem que isso
atacasse também os filhos do presidente. Fez bobagem, cana! Só que o presidente
foi o primeiro a se posionar dubiamente, indo ao encontro do ministro Toffoli,
quando a segunda instância estava sob ataque, assim como o “foro privilegiado”,
dentre outras medidas cirúrgicas, para acabar com a impunidade.
Moro foi “fritado” desde o primeiro dia em q assumiu o
governo (Coaf, desnomeação de Diretora de Direitos Humanos, retirada de várias
medidas do pacote “Combate contra o crime”). Por que?
Simplesmente, porque o presidente se incomodou com o
destaque pessoal dado ao juiz. E o mesmo aconteceu com o ministro Mandetta, uma
covardia sem tamanho. O ministro era um destaque a mais neste governo. Que bom!
Que belo trabalho do Ministro da Saúde, mantendo a população informada,
recomendando cautela, isolamento horizontal, claro, até porqque a infra dos SUS
é caótica. Mas não...Segundo o presidente, só para ir contra a corrente, “tem q
liberar a boaiada”.
E me vem o velho (e bota velho nisso!!) debate sobre
sermos (ou não) keynesianos. Parece-me claro que todos somos um pouco
keynesianos sim, mas estabelece-se o bom senso de que é importante fazer a “engrenagem
econômica” funcionar, sem excesso de areia, ou poeira, não permitindo que as
pessoas possam enxergar além. Sim, o keynesianismo, ou mesmo o amadurecimento
da social democracia, é uma conquista das sociedades mais democráticas, mas
atenção para os excessos, sob o risco de torná-los pesados e pouco geradores de
renda e de emprego, resultando num crescimento anêmico. Na europa, há muitos
países tentando “dosar” no uso dos instrumentos de políticas públicas, pois em
excesso acabam gerando distorções, como a dificuldade na geração de empregos e salários
mínimos baixos, pelo risco de inviabilizar a solvência dos Regimes Previdenciários.
Importante reforçar também que são tantos direitos trabalhistas, tanto
subsídios, que os empregadores acabam não contratando, o que acaba por resultar
sim num desemprego crônico, ainda mais no Alentejo.
Por outro lado, deve ser saudado o direcionamento das
universidades públicas, todas vivendo em boa parte de doações privadas, recursos
públicos e, mesmo na sua auto-sustentação, por matrículas e mensalidades pagas.
Já no ensino fundamental ou básico, nada se paga, sendo emocionante observar o
zelo e a dedicação dos professores, alunos, administradores, diretores, com a
instituição.
Um ótimo exemplo, um case de sucesso.
quinta-feira, 30 de abril de 2020
Boletim de Expectativas 30 de abril de 2020
Boletim de Expectativas
quarta-feira, 29 de abril de 2020
segunda-feira, 27 de abril de 2020
Do Estadão: “Quantas crises (ao mesmo tempo) o Ibovespa aguenta?”
No momento em que parecia haver estabilização do mercado com o coronavírus, a instabilidade política trouxe novas incertezas. O aumento de casos de Covid-19 já tinha sido digerido; agora, investidor terá de interpretar os passos do ministro da Economia, Paulo Guedes, que pode ser o próximo a deixar o governo. “Estamos numa pandemia e numa crise política bastante ruidosa. A economia já teria dificuldade por si só. Agora, com a instabilidade política associada, vai gerar mais e mais incerteza, trazendo volatilidade aos mercados”, diz Alexandre Aoude, sócio-fundador da gestora Vectis Partners. “A minha visão é negativa porque um presidente tresloucado no meio de uma pandemia e de uma crise econômica sem precedentes corre o risco de perder mais ministros de alta qualidade.” A principal preocupação é com a saída de Guedes. Assim como Moro, o titular da pasta da Economia tem convicções caras para o mercado financeiro. Se o superministro Moro trazia os selos de combate à corrupção e de transparência, o superministro Guedes é o guardião do ajuste macroeconômico. “Com a saída de Moro, o dólar para o consumidor final bateu em R$ 7. Isso não teve nada a ver com Guedes, que continua no ministério”, afirma Guto Ferreira, sócio da casa de análise Solomon’s Brain. “O que está sendo precificado hoje pelo mercado é a política, não é a economia.”
domingo, 26 de abril de 2020
Notas do Alentejo, por Julio Hegedus
Tivemos a saída espalhafatosa do excelente ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e, depois, para mim, uma hectacombe, a saída, por iniciativa própria, do grande homem público, para muitos, um herói nacional, Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública. Que desastre!
Praticamente, Jair Bolsonaro ficou nu nestes dois episódios. Para mim, foi totalmente desmoralizado. Ficou sem ter o que dizer, sem argumentos, sem defesa.
Seus discursos, em resposta, foram totalmente desconexos, inócuos, meio que tentando se eximir de maiores responsabilidades, mais parecendo terem nascido do tal "gabinete do ódio", se é que isso existe ou tem tanta importância. Pelo que eu ando escutando por aí, parece q sim. Mas seja feita a devida ressalva: só tem importância para o presidente, para o resto da sociedade é um desastre.
Vamos aos fatos.
Na verdade, ao que esta crônica se presta, fazer considerações sobre Brasília, sobre o presidente, seus atos e acontecimentos diversos.
Movimentos do presidente. Chama atenção como ele se movimenta de forma desastrada, mais se parecendo por impulso, expontaneamente, e não de forma programada, calculada e prudente, como deve atuar um presidente da República.
Seus "pinga fogos", pela manhã no Alvorada, com jornalistas e apoiadores, são um desastre completo, apenas atos populistas. Para quê? Não bastaria ele cumprimentar as pessoas do carro e seguir viagem, ir trabalhar, ir para o Planalto? Que é o que interessa?
Não, ele gosta mesmo é de falar bobagem, gerar polêmicas, bater boca com jornalistas...Ser notícia. Encher as pautas dos jornais.
Demissão do Mandetta. Outro desastre, como foi o do gen Santos Cruz, Gustavo Bebianno, e tantos outros.
O ministro Luiz Henrique Mandetta, da Saúde, todos os dias, meio que como num "hospital de campanha", numa guerra, aparecia nos "breafings" do ministério para esclarecer, dar satisfação sobre os atos da sua equipe, suas decisões, atualizar os números da infectados pela Covid 19, etc. Era uma atuação IRREPREENSÍVEL !
Lembremos. Estamos envoltos na maior crise global da história moderna, uma pandemia de um virus altamente transmissível, que causa mortes e paralisa tudo, a economia, as relações HUMANAS, as rotinas, os sistemas de saúde, em colapso. Nada se compara ao que estamos vivendo atualmente. NADA !
Diante do ineditismo da situação e da incerteza no seu desfecho, o ministro da Saúde atuava com a devida prudência. Pela sua boa capacidade de comunicação e carisma junto à sociedade, conquistava a todos.
Aí que a "cobra começou a torcer o rabo". Bolsonaro e sua turma, sempre pensando em 2022, vendo em Mandetta seu potencial eleitoral, resolveram miná-lo, desmoralizá-lo. E muito contribuiu para isso o tal "gabinete do ódio", soltando diversas fakenews, no esforço de desconstruir a imagem do ex-deputado do DEM. Paranóias pelo fato de Mandetta ser do DEM, ligado a Ronaldo Caiado e do mesmo partido do Rodrigo Maia? Como certeza.
Parece-nos que Jair Bolsonaro tem algumas patologias perceptíveis. Uma é a de se incomodar com os holofotes não estarem virados para ele.
Já começou na sua escalada eleitoral para 2022. Aliás, em que momento ele saiu dela? Muito se comentava no ciclo petista das tentações do então presidente Lula em sempre querer um palanque para bem aparecer na mídia. Bolsonaro faz diferente? Não. É a mesma conduta picaresca e populista. Governar que é bom? Nada, e o pior é que ele nem deixa os ministros governarem, terem a devida tranquilidade para tocar seus programas de políticas públicas.
Agora o Sergio Moro. Bom, agora o buraco é bem mais fundo, bem mais embaixo. Bolsonaro ultrapassou o limite do racional e do bom senso. Ao assumir, em 2019, disse a Sergio Moro que teria carta branca para nomear quem quizesse. E assim o fez o ministro. Colocou (ou manteve) o excelente Valeixo na Polícia Federal, no intuito de tentar preservar a Lava Jato. O problema é que com as traquinagens dos filhos e do próprio presidente, a PF começou a investigar certos atos ilícitos ou anti-éticos (nada comparado ao que fez o PT, bom que se diga). As rachadinhas estouraram, assim como as sucessivas fakenews. Claro, todos fazem isso. O PSOL é useiro e fazeiro de encher seus gabinetes de vereadores e deputados, e depois exigir um percentual para o partido, o mesmo acontecendo com o PT, o PC do B, e outros partidos famigerados. O problema é que este ato oportunista e anti-ético, partiu de um dos filhos do presidente, o 01, Flavio Bolsonaro.
E o que dizer da atuação truculenta e fanatizada do tal Carlos Bolsonaro, o 02? São constantes os comentários de que ele influencia o presidente, enche o saco dele, nestas redes sociais, alimentando uma sucessão de fofocas e disse-me-disse. Bolsonaro parece que já tentou se livrar, afastar o filho, mais foi demovido, diante da reação do mesmo, tentando até o suicídio. Comenta-se nas rodas que ele tem alguma patologia, alguma sociopatia em que não tolera ser colocado de lado e não ser o "predileto".
A verdade é que o Moro vinha notando a mão pesada do presidente, tentando afastar a PF da família. Seu discurso, sua retórica anti-corrupção, seria, então, fortemente afetada. Importante que se diga. A PF tem autonomia, só presta contas ao Ministro da JUSTIÇA e tem total liberdade de investigar quem quer se seja, inclusive os filhos do presidente. Ele, claro, não pensa assim. Pediu para o ministro tutelar a PF, exigindo receber relatórios pessoais da PF. Recebeu uma negativa. Por isso, o ministro MORO ter saído. Importante recordar também que o ministro já havia levado várias bolas nas costas. A principal foi o "fogo amigo" diário contra o "PACOTE CONTRA O CRIME", com o presidente mostrando muito pouco empenho em defendê-lo. Nos casos do crime em segunda instância e no foro privilegiado isso foi notório.
Bom, a bem do serviço público e numa biografia irrepreensível, que ninguém conseguiu desmoralizar, nem mesmo aquela figura escrota do Greenwald, Sergio Moro anunciou sua demissão.
Anunciou sem se furtar de explicar os motivos. Seu discurso de despedida foi de tal modo irrepreensível, direto e honesto, que só restou ao capitão balbuciar queixas, destilar ódios e ilações. SERGIO MORO acabou com o presidente, literalmente, confirmado como "pato manco". E assim ele deve se arrastar até o fim, não se sabendo qual seja.
SUA RESPOSTA FOI PATÉTICA, NUM DISCURSO SEM PÉ NEM CABEÇA.
Apenas para observação. No episódio da facada, não foi a PF que fez corpo mole, mas sim o nefasto e corrupto STF, ao proibir que os policiais tivessem acesso a gravações telefônicas do Adélio e dos advogados de defesa, e tivesse acesso a saber quem estava bancando estes advogados, caros, oriundos de BH.
Portanto, a falta de condições de trabalho acabou decisiva para o desfecho frustrante e insonso das investigações. O STF praticamente selou o destino do tal Adélio e deste caso da facada do capitão.
Claro que este desfecho não me convenceu, nem a ninguém, mas por estranho que pareça, o presidente recolheu-se de forma muito surpreendente. Afinal, que poderes tem esta instância do Judiciário? Por que o presidente não se mobilizou mais ? Não foi mais a fundo nos pedidos ao Sergio Moro? O que há de nebuloso neste estranho caso?
Vamos conversando...
sexta-feira, 24 de abril de 2020
A BEM DA VERDADE...
Num discurso contundente, narrando toda sua trajetória no Ministério de Justiça e Segurança, Moro, de forma retilínea, direta, honesta e digna, praticamente colocou a nu o presidente Bolsonaro e seu gabinete do ódio. Foi devastador.
Lembremos que Moro não era aderente ao Bolsonarismo antes das eleições. Ele estava ajudando o MP a pegar "bandido", no q fazia mto bem.
Foi depois, entre out e nov de 2018, pensando em capitalizar este convite, q o candidato Bolsonaro resolveu convidar o Moro.
E seja feito uma ressalva, o Bolso nunca teve livre transito junto ao Moro. Nunca foi amigo, homem de confiança.
A verdade é q o Sergio Moro era uma bomba de alta octanagem para o Congresso, tal a qde de deputados envolvidos em ilícitos. E o Bolso nunca o defendeu. O abandonou, na sua paranóia de sempre, vendo nele uma ameaça para 2022. O lançamento do Pacote contra o Crime foi muito chato, pois o presidente nunca assumiu defendê-lo. Moro sempre lutou só.
O mesmo aconteceu com o Guedes e Mandetta. Achamos, inclusive, q o Guedes é o próximo a sair.
Na boa, dependendo do cenário para 2022, o João Dória, o Luciano Hulck, ou mesmo o Sergio Moro, qqr um, minimamente articulado e inteligente, colocam este capitão no bolso. Sem duplo sentido. (E sem falar nos candidatos mais à esquerda).
Marcelo Passos
NAS ENTRANHAS DO PODER
- Antes das eleições, em 2017/18, parte da cúpula militar não engolia o capitão. O achava simplesmente um desagregador e porra louca. Comentavam entre si q o gen Hamilton Mourão poderia ser uma boa opção, mas ele, por púridos não aceitava a missão de se candidatar. Seria, realmente, um belo candidato.
- O problema é q o capitão não iria abrir mão da sua candidatura. Então, naturalmente, a centro direita, acabaria rachando abrindo espaço para o Ciro e o candidato do PT, na época, o próprio Lula.
- Meio a contragosto, acabaram fechando com o capitão. Mas recordemos como foi difícil para ele formar chapa. Ninguém queria. Claro todos conheciam a porra louquice dele. Os atos por compulsão e totalmente descabeçados.
- O bom gen Hamilton Mourão acabou aceitando, mas me parece meio a contragosto. Sua trajetória nestes 16 meses bem reflete isso. Ele não conseguiu se enquadrar às porra louquices do presidente. Está meio de lado.
- Em quase todos os conflitos e mudanças de ministério (excessão para o desastre da Educação), Bolsonaro agiu de forma precipitada e açodada. Gustavo Bebbiano foi um desastre (isso é fato, o pobre homem nunca mais se recuperou, vindo a falacer de infarto. Era total desgosto); Santos Cruz (um dos oficiais mais brilhantes da caserna. Foi demitido por fofocas do gabinete do ódio). Para mim, uma perda irreparável; Onyx Lorenzoni foi deslocado para o Min da Cidadania, pq sua capacidade de articulação política foi zero); Osmar Terra foi a mesma coisa. Saiu do Min do Interior por incompetência, mas passou a minar o Mandetta, numas teses esdruxulas de liberar a boiada já. Mandetta, que na minha opinião, vinha fazendo um bom trabalho, foi o último cair. Tinha o carinho de todo o Ministério, q trabalhava com ele com afinco. Valorizou os quadros deste ministério, algo mto meritório. E estes quadros são de alto nível !
- E o que falar das articulações políticas? Tinha uma maioria folgada na Câmara e mais apertada no Senado. Seu partido, o PSL, era cabeça de ponte. Conseguiu brigar com todos para fundar um partido obscuro e sem expressão. Partido este que pela legislação eleitoral atual, não conseguiu ser legalizado. Ou seja, não terá representantes nas eleições municipais deste ano (se ocorrerem!). Bons cabos eleitorais, como Frota, Joice, e outros viraram inimigos. Como não ter base política no Congresso qdo se tem uma agenda tão pesada de reformas?
- Sobre esta agenda de reformas ele sempre foi displiscente, relaxado, irresponsável. No pacote do Moro foi um horros sua postura. Costurou acordos com o Toffoli para tirar a prisão em segunda instância e o foro privilegiado, entre tantas medidas abandonadas, que "afetassem a classe política". Como o Congresso iria legislar contra si, sabendo-se que pelo menos 60% tem pendências judiciais, criminais, de corrupção? O capitão foi desleal sempre com o Moro, cogitando outro nome para o STF, chantageando-o. A verdade é q o Moro foi inábil ao aceitar este pepino. Não devia ter aceitado o Ministério. Nestes 16 meses só tivemos o esvaziamento do seu ministério, q era bem robusto.
- O combate à corrupção? Não rola, pq os filhos, no caso o 01, estão mais do que envolvidos. Rachadinha é prática comum em todas as casas legislativas do País, mas é um ilícito, é algo anti-ético. A PF, na diretoria do Valeixo, estava com várias pendências juidiciais contra os filhos, por isso, sua demissão ou pressão contra. Moro resolveu segurá-lo, enfrentando o capitão. Por isso, sua quase demissão nesta quinta-feira.
- Vamos para a Economia. Guedes está de saco cheio. Tem um pavio curto, não tem paciência com a mediocridade. Diversas vezes tentou justificar sua ainda permanência no governo e sua tolerância às cagadas do capitão, descrevendo-o. Muitos estão criticando-o, inclusive minha esposa, mas a verdade é que ele não consegue avançar se não tiver uma boa base parlamentar para aprovar suas medidas, a agenda de reformas. A reforma da Previdência veio a meia bomba, meio que um remendo, por isso. Diversas MP já caducaram. Claro q para o Rodrigo "Botafogo" Maia e o Alcolumbre, depois de tantos desentendimentos, não interessa a aprovação de medidas enviadas pelo governo Bolsonaro. Cada um, pelos seus interesses inconfessáveis, está atuando para atrasar tudo.
- Concluo que o Bolsonaro se isolou pelo seu péssimo temperamento e a profusão de tiradas de mau gosto. Apenas os evangélicos mais fanáticos, ligados a estas seitas (Malafaia, IURD, etc) e alguns reaças de carteirinha, continuam com ele. Alguns generais, à bem da governabilidade, resolveram instituir uma junta informal, para aconselha-lo, mas pelo outro lado, existe sim este tal "gabinete do ódio", a orientá-lo com estultices e maluquices. No comando disso, Carlos Bolsonaro. Tudo é lamentável.
- Amigos, tudo isso é lamentável. Muitos dizem q só continuam com este governo se o Guedes e o Moro continuarem. Eu apoiava algumas políticas públicas, mas sempre me enervando com as cagadas do pres, tentando entender, mas desde sempre eu me comportei como observador da cena. Gosto destes dois personagens, do Tarcísio Delgado, da Thereza Cristina, do Beto Albuquerque, mas vai rareando os apoios. Uma última observação, a Regina Duarte, por onde anda? Embarcou numa tremenda canoa furada. Se demitiu da Globo para esta aventura? Sim pq este governo é uma aventura ao desconhecido.
- Bom dia a todos!
quinta-feira, 23 de abril de 2020
Petrobras sofre tempestade quase perfeita; Veja 3 temas que pressionam a ação
1. Derrocada do petróleo
2. Combate ao Covid-19 derruba demanda por combustíveis
3. Dólar sobe e dívida aumenta
EXTRA: A contaminação de seus funcionários
Análises
Editorial do Estadão (17/02)
LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...
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Foi uma quinta-feira agitada. Na CPI da Covid, Carlos Wizard, mesmo com Habeas Corpus, não compareceu, mas, meio que "coercitivamente&q...
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Qual o papel do STF!? Seu papel "é interpretar a CF 88" e não atuar politicamente, como vem fazendo nos últimos tempos. Foi pergun...
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Prestes a completar dois anos de mandato, é importante que traçemos um painel sobre o que foi o governo Bolsonaro até o momento. Primeiro, f...