Presidente acidental

"Prefiro ser impopular do que populista", Temer para a The Economist

Correção cambial ou reformas?

Parece-me exagerado o debate existente no País sobre o patamar ideal para a taxa de câmbio. Uns chegam a achar, pelos seus modelos, que deveria estar em torno de R$ 3,40 a R$ 3,60, ou mesmo chegando a R$ 4,00. Claro que muitos destes, alinhados com o setor produtivo, com a Fiesp ou a CNI.

Por estes dias, a taxa de câmbio vem se mantendo volátil, oscilando no intervalo entre R$ 3,15 e R$ 3,20, dada a movimentação do Fed em elevar a taxa de juros pelas incertezas políticas. Para onde vai o câmbio neste ano, ninguém sabe. Há duas semanas estava caminhando para abaixo de R$ 3,10.

Neste debate, dois lados devem ser delimitados. Um, achando que a indústria deve voltar a ser competitiva pela ação da política cambial; outro, defendendo a acertada tese de que a competitividade precisa ser restabelecida pelo retorno da produtividade, pelo aumento da eficiência do sistema econômico, daí a necessidade de tocar com urgência a agenda de reformas estruturais. Este sim deve ser o lado a ser perseguido e não a transitória solução de empurrar o problema “com a barriga” (para depois), ajustando a competitividade das empresas por medidas paliativas como a sempre demandada correção cambial. Dura por um tempo, mas depois acaba neutralizada pela inflação mais elevada, dada a grande inserção das cadeia produtivas locais nos mercados globais.

Mas afinal, qual deve ser o câmbio de equilíbrio? Ninguém sabe ao certo, mas pode ser aquele que o mercado definir e que seja neutro aos efeitos sobre a inflação. 

André Rocha acha que o mercado está muito caro

Desde 2012, André Rocha atualiza, periodicamente, um gráfico originalmente de um relatório da Santander Corretora. Primeiro, ele divide o Ibovespa atual pela sua média móvel dos últimos seis meses. "A região compreendida acima da média do período mais um desvio padrão significa que o mercado está supercomprado. Nessa zona, uma força vendedora pode ser esperada o que proporcionaria um recuo do índice. No outro oposto, a área abaixo da média menos um desvio padrão indica o inverso: os investidores estão supervendidos e o índice poderia se recuperar caso haja um movimento de compra por parte dos investidores".

Bolsas de estudo no exterior, entre cursos curtos, de graduação, mestrado, intercâmbio e até doutorado

Março está repleto de oportunidades para bolsas de estudo no exterior, entre cursos curtos, de graduação, mestrado, intercâmbio e até doutorado. Com destinos que variam da Coreia do Sul a Inglaterra, Nova Zelândia e Suíça, muitas bolsas encerram seu período de inscrições neste mês. É o que conta o portal Estudar fora. 

Dentre as opções listadas pelo portal, o InfoMoney selecionou oito voltadas para graduação e pós-graduação, que ainda estão com as inscrições abertas. Confira:

1- Mestrado e Doutorado na Coreia do Sul

A Embaixada da Coreia no Brasil está oferecendo seis vagas de cursos de pós graduação (mestrado e doutorado) para alunos brasileiros. Todas as despesas serão pagas pelo programa e é necessário o domínio da língua inglesa, dentre outros requisitos. Para se inscrever, é preciso enviar um formulário de candidatura por e-mail até o dia 10 de março. 

2- Mestrado na Suíça

A Faculdade de Ciências da Universidade de Geneva está com as inscrições abertas para o Programa de Bolsas de Excelência. voltado a estudantes de destaque que queiram cursar um mestrado na instituição. A bolsa varia de 10 a 15 mil francos suíços por ano e os interessados podem se inscrever até o dia 15 de março. 

3- MBA e Mestrado em Oxford

Um fundo da Pershing Square Foundation está oferecendo cinco bolsas integrais para estudantes de destaque no programa de MBA+ Mestrado na Universidade de Oxford. A bolsa sobre a anuidade pelos dois anos do programa e oferece um valor mensal para manutenção do estudante no país. As inscrições vão até 17 de março. 

4- Graduação e Pós em Taiwan

O Fundo de Cooperação e Desenvolvimento Internacional (ICDF) do país está oferecendo bolsas que cobrem todas as despesas de estudantes de graduação, pós-graduação e PhD em universidades de Taiwan. O período de inscrição vai até 17 de março e mais informações podem ser encontradas neste link.  

5- Programa de Bolsas da Fundação Estudar

Brasileiros de até 34 anos de idade e que estejam em processo de aceitação, matriculando ou cursando algum ensino superior podem se inscrever. Não há restrição de cursos ou universidades, e as inscrições estão abertas até o dia 24 de março. 

6- Pós-graduação na Nova Zelândia

O governo da Nova Zelândia está oferecendo bolsas de estudo pelo programa New Zeland Development Scholarship (NZDP) para cursos entre seis meses e um ano de duração. As bolsas cobrem os custos de anuidade, seguro saúde, viagem de ida e volta ao país e uma ajuda mensal para manutenção do estudante. As inscrições podem ser feitas neste site até o dia 30 de março. 

7- Mestrado na Inglaterra

A Universidade de East Anglia, de Norwich, na Inglaterra, está oferecendo uma bolsa integral para estudantes que queiram cursar o mestrado em sua Escola de Desenvolvimento Internacional. Todos os candidatos aceitos para o mestrado serão automaticamente considerados para o benefício, e as inscrições podem ser feitas até 31 de março. 

8- Graduação ou Mestrado na Itália

A Universidade de Bolonha está oferecendo bolsas para candidatos que queiram cursar a graduação ou o mestrado na instituição por um ano, passíveis de prorrogação. São oferecidos cursos em diversas áreas como medicina, direito, engenharia e literatura, e alguns deles são ministrados em inglês. As aulas começam em setembro deste ano e a bolsa é no valor de 11 mil euros, o que cobre a anuidade do curso. As inscrições estão abertas até 31 de março. 

Petistas temem pela prisão de Lula

Os petistas estão desconfiados de que, em 3 maio, quando prestar depoimento em Curitiba, Lula poderá ser preso por Sergio Moro. Segundo O Globo, eles querem organizar uma caravana para cercar o prédio do tribunal. Será dureza reunir muita gente. Em 3 de maio, Lula já terá sido completamente desmoralizado pelos depoimentos de Emilio Odebrecht, Pedro Novis, Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro.

Enquanto isso na FRANÇA.....

Na França temos eleições em abril e maio (segundo turno) e várias são as indagações. Pela esquerda François Hollande está fora.....pela direita, Nicolas Sarkozy, François Fillon, Allain Juppé se inviabilizaram....Corre por fora, com chances, Emmanuel Macron, ex-ministro da Fazenda, jovem, 39 anos, um outsider, para muitos, esperança contra a nacionalista Marine Le Pen, da Frente Nacional, o verdadeiro fantasma da França. Emmanuel é líder do recém-criado partido En Marche! (Em Movimento) e possui discurso mais alinhado com a globalização e o comércio internacional. Já Le Pen tem postura populista e nacionalista, que bem se alinha com o Brexit e o intempestivo Donald Trump. Por estes dias acabou perdendo a liderança na corrida presidencial na França pela primeira vez para o social-liberal Emmanuel Macron, segundo pesquisa. Perderia também em segundo turno para o jovem candidato. 

Artigo da MONICA DE BOLLE NO ESTADÃO

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o-tal-do-retrovisor,70001690908

Mulheres....sem vocês nós não seguimos em frente....

João Dória

URGENTE: ALERJ APROVA VENDA DA CEDAE

A venda da Cedae foi aprovada. Foram 41 votos a favor e 28 contrários à proposta. O Rio de Janeiro poderá tapar uma parte do rombo produzido pela ORCRIM de Sérgio Cabral. Interessante. No sábado, escutando a CBN saiu que a vantagem dos contrários à venda era considerável, passando de 30 votos. Viraram o placar em 48 horas.  

Perda de empregos revertendo

A economia brasileira pode ter parado de destruir vagas formais de emprego em janeiro deste ano, de acordo com avaliação do economista-chefe do banco Itaú, Mário Mesquita. No cenário traçado pelo banco, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho de janeiro, com ajuste sazonal, devem ter permanecido estáveis, invertendo meses seguidos de destruição de vagas formais.

Novo Ministro da Justiça

Com a recusa do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal Carlos Velloso, peemedebistas voltaram a cobiçar o Ministério da Justiça. E defendem, nos bastidores, que o presidente Michel Temer adote uma "solução caseira" para a vaga. Isto é, querem que ele aproveite um nome que já intega os quadros do governo. Defendem o nome de Gustavo Rocha, subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, ligado ao PMDB e que já advogou para o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Operação Lava Jato.