segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Bom humor é a saída

Ser brincalhão e divertido pode oferecer uma série de benefícios para os traços de personalidades de uma pessoa, informou uma pesquisa publicada na revista científica "Personality and Individual Differences". Um grupo de pesquisadores da Universidade Martin Luther de Halle-Wittenberg, na Alemanha, liderado pelo psicólogo René Proyer, afirmou que ser engraçado torna a maioria dos adultos bons observadores, fazendo-os enxergar as coisas a partir de novas perspectivas, além de transformar atitudes monótonas em atos mais interessantes. Realizado com cerca de três mil pessoas, o estudo também identificou quatro tipos de brincalhões: há aqueles que gostam de brincar com amigos e parentes; os que são mais lúdicos e fazem da vida uma espécie de jogo; há também os que fazem brincadeiras mais intelectuais usando pensamentos e ideias; e por fim, o brincalhão lunático, aquele que se interessa por coisas estranhas e incomuns, e faz palhaçada com as pequenas situações diárias. Segundo a pesquisa, essas características se sobrepõe aos outros cinco grandes traços de personalidade de uma pessoa, que é extroversão, afabilidade, consciência, estabilidade emocional e abertura às novas experiências. 

Taxa Selic e PIB em viés de alta

Ao que parece o novo ritmo de cortes da taxa Selic deve gerar um clima melhor para a economia e um crescimento até maior do que o previsto. O Safra, por exemplo, "acha que o novo ritmo de flexibilidade da política monetária elimina o viés de baixa da nossa previsão de crescimento para o PIB em 2017, em 0%. Introduz também um viés de alta na projeção de 2,0% para o PIB de 2018", segundo o economista da casa. Estimativas agora são  de que a taxa Selic deve encerrar o ano a 9,25% ao ano, contra 9,75% na projeção anterior. Para 2018, o Safra continua com a visão abaixo do mercado de 8,5% para o juro. O último relatório Focus, que concentra o consenso do mercado, aponta para 9,75% em 2017 e 9,5% no ano seguinte. Nós da Lopes Filho achamos q a taxa Selic deve recuar a 10% neste ano e o crescimento mantido em 0,6%. 

Andre Lara Resende

Monica de Bolle

Ibovespa deve buscar 69 mil pontos

O Ibovespa está no rumo de buscar os 69 mil pontos no médio prazo, apontam os analistas técnicos da Itaú Corretora em relatório enviado a clientes nesta segunda-feira.

"O Ibovespa está em alta no curto prazo em direção à máxima do no passado em 65.300 pontos. Passando desta, o mercado abrirá espaço para um movimento de médio prazo em direção à região dos 69.000 pontos.” 

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A nova safra de delações

Um segundo tempo de delações é esperado. A perspectiva de depoimentos de Leo Pinheiro (OAS), Antonio Palocci (ex-ministro) e Eduardo Cunha (ex-presidente da Câmara), assombram o ex-presidente Lula

Bancos mais expostos

O economista Felipe Rezende, pesquisador e professor-associado da Hobart and William Smith Colleges, nos Estados Unidos, acha que "haverá uma reprecificação dos ativos globais em decorrência das medidas econômicas esperadas pelo governo Donald Trump. O Fed deve elevar os juros locais com maior rigor e o dólar experimentar uma valorização no mercado cambial. No Brasil, o agravamento da crise de endividamento das empresas deve impor situação delicada ao sistema bancário, que sofrerá as consequências das renegociações e reestruturações de dívidas de empresas no passado".

Fundos de Pensão, por Vicente Nunes do Correio Brasiliense

Gente graúda do governo está convencida de que uma das principais bombas que vão estourar nas próximas semanas virá dos fundos de pensão de estatais, que foram saqueados nos últimos anos. A Polícia Federal está recheada dos novas informações sobre os esquemas que desviaram bilhões de trabalhadores. Serão muitas as prisões anunciadas. É coisa gigantesca.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Enigmas da China

Está se tornando recorrente. A cada início de ano, a China recebe uma atenção especial, principalmente pelos mistérios que rondam a segunda maior economia do mundo. No começo do ano passado, todos os olhos do mercado se voltavam para a derrocada dos mercados acionários do país, que chegaram a cair 10% em apenas uma semana e levou a uma disparada de venda de ativos de risco. No dia 7 de janeiro de 2016, por sinal, foi acionado o "circuit breaker", com o encerramento precoce dos negócios após um recuo de mais de 7% no índice CSI 300, que reúne as principais empresas listadas em Xangai e Shenzhen. Além do impacto sobre as outras bolsas mundiais, a apreensão do mercado também ocorre em meio aos questionamentos sobre a causa de tamanha turbulência.A desaceleração da economia, fonte de preocupação não só do gigante asiático mas também de países que possuem forte ligação comercial com ele (caso do Brasil), foi "isentada de culpa" na época. "Creio que há pouca conexão entre a queda dos mercados acionários e a economia real", disse o economista do Standard Chartered Shen Lan para a Reuters na época. A perspectiva de desaceleração econômica do país trazia um cenário mais nebuloso; contudo, dados da época mostraram alguma resiliência do gigante asiático. Além disso, na época, o governo chinês buscou intervir no mercado, lançando investigações sobre o que definiu como "vendas a descoberto malévolas" e gastando US$ 200 bilhões para tentar segurar a queda nos preços das ações. Porém, não foi suficiente e a "bolha" estourou. 

Desemprego mundial em 2017, segundo a OIT

O Brasil responderá por mais de um terço dos novos desempregados que vão surgir em 2017 no mundo todo, com 1,2 milhão de pessoas a mais que perderão seus postos, reforçando o cenário de que a economia brasileira ainda patina para começar a se recuperar. Os dados são da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que prevê que existirão 3,4 milhões a mais de desempregados no mundo neste ano, levando o total a acima de 200 milhões.

Mais Janet Yellen

"A economia dos Estados Unidos está em um caminho sólido, mas enfrenta riscos de longo prazo colocados pela baixo crescimento da produtividade e pela ampliação da diferença salarial", disse a presidente do Fed, Janet Yellen. Ao falar a uma plateia de professores na quinta-feira, Yellen disse que não vê riscos importantes no curto prazo, mas indicou que o fraco crescimento da produtividade e o aumento da desigualdade de renda são preocupações sérias no longo prazo.

Janet Yellen, do Fed

"O Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) trabalha para melhorar a economia real, não para garantir benefícios ao mercado financeiro" disse a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, durante uma sessão de perguntas e respostas com professores ocorrida ontem à noite. “O Fed trabalha a favor da Main Street, e não de Wall Street”. Ela destacou que as funções do Fed incluem garantir que a inflação fique baixa e estável – impedindo, por exemplo, cenários de deflação que dificultam o pagamento de dívidas por empresas e consumidores – e supervisionar as instituições financeiras para que a concessão de empréstimos funcione de forma justa. Yellen também defendeu que os estudantes de Economia sejam ensinados sobre o funcionamento das crises e situações incomuns que elas podem gerar, usando como exemplo a crise de 1929. Segundo a presidente do Fed, quando ela ensinava Economia havia mais informações sobre políticas econômicas e monetárias heterodoxas do que nos anos que antecederam a crise de 2008, que obrigou o banco central dos Estados Unidos a adotar medidas incomuns de política monetária – compra de títulos de dívida – para injetar a liquidez necessária no sistema financeiro.

Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...