quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Hong Kong x PCC

Os protestos nas ruas de Hong Kong colocam a China diante de seu maior desafio político desde que o movimento pró-democracia foi esmagado na praça da Paz Celestial, em 1989. Os paralelos entre as manifestações de Hong Kong e as de Pequim há 25 anos são sombrios - e devem ser perturbadores para os líderes do Partido Comunista. Mais uma vez, as autoridades centrais perderam o controle - e correm o risco de se deparar com a necessidade de escolher entre repressão e um humilhante recuo. Mais uma vez, a questão decisiva é o poder e a autoridade do Partido Comunista, em Pequim.

Confiança da Indústria na bacia das almas

A confiança da indústria se deteriorou ainda mais em setembro com avaliações negativas sobre o momento atual e expectativas ruins para os próximos meses, de acordo com a Sondagem da Indústria de Transformação, da Fundação Getulio Vargas (FGV).  O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 2,8% entre agosto e setembro, passando de 83,4 pontos para 81,1 pontos. Após a nona queda consecutiva, o indicador registrou o menor patamar desde março de 2009, auge da crise financeira internacional, quando marcou 77,1 pontos. Também permaneceu bem abaixo da média dos últimos cinco anos, de 104,5 pontos. A prévia do indicador, contudo, apontava queda de 3,2%. 

AMBEV X PETROBRAS

A Ambev (dona da Brahma e da Antarctica, entre outras cervejas) ultrapassou a Petrobras e passou a ser a empresa com maior valor de mercado da América Latina, entre as companhias com capital aberto (ações na Bolsa). A cervejeira vale US$ 103,2 bilhões, enquanto a Petrobras vale US$ 96,3 bilhões, considerando os dados do fechamento da Bolsa na segunda-feira, 29, segundo a consultoria Economática.

Mês ruim para o mercado de ações

O Ibovespa amenizou as perdas no pregão desta terça-feira (30), após chegar a cair 1,99% na mínima do dia, à espera de novas pesquisas eleitorais e também de olho em Wall Street. O índice fechou esta sessão com perdas de 0,93%, aos 54.115 pontos - mesmo nível do dia da goleada sofrida pelo Brasil na Copa. Com essas perdas, a bolsa terminou em setembro com queda de 11,70%, no pior pregão desde maio de 2012. Na segunda-feira, a Pesquisa MDA, realizada nos dias 27 e 28 de setembro, mostrou que Dilma Rousseff passando de 36% para 40,4% das intenções de voto, enquanto Marina recuou de 27,4% a 25,2%. Dilma cresceu 6,22 pontos percentuais neste mês, enquanto sua principal concorrente perdeu 3 pontos. O candidato do PSDB, Aécio Neves, oscilou de 16% no final de agosto para 17,6%. No principal cenário de disputa para segundo turno, Dilma ganha de Marina por nove pontos: 47,7% contra 38,7%. Já o Vox Populi mostrou que, na simulação de primeiro turno, a vantagem de Dilma voltou a cresceu, pois a candidata petista tem 40% das intenções de voto contra 24% de Marina e 18% de Aécio Neves. Na simulação de segundo turno, Dilma aparece com 46% contra 39% de Marina. Na mostra anterior, a petista somava 42% contra 41% de Marina.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Vagas para Assets

Analista Asset Management e Assistente de Asset Management  


ANALISTA ASSET MANAGEMENT

- Necessária vivencia anterior em equipe de Asset Management.

Formação:
 Ensino Superior completo ou no último ano de Administração, Contabilidade, Economia, Engenharia ou áreas relacionadas.

Conhecimento em Avançados: Excel (Macro), VBA, Acess, , power point, economática e quantum;  Matemática financeira;

- Certificações CPA10, CPA20, CNPI, CFA serão diferencial
- Inglês fluente

Salario compatível com o mercado
Benefícios: Vale Transporte, Vale Refeição, Vale Alimentação, Assistência Médica e Odontológica Bradesco.
Local de Trabalho: Av. Brigadeiro Faria Lima – Itaim Bibi/ SP.
Carga Horária: 09:00h as 18:00h

Profissionais com o perfil da vaga devem enviar currículo informando pretensão salarial para: ctondin@plannercorretora.com.br
Data:30/09/2014


ASSISTENTE ASSET MANAGEMENT

Necessária vivencia anterior com foco administrativo em equipe de Asset Management

Conhecimento: Avançados em Excel, Power Point, economatica e quantum;
Avançado em matemática financeira;

Formação: Ensino Superior completo ou cursando Administração, Contabilidade, Economia, Engenharia ou áreas relacionadas

Certificações CPA10 ou CPA20 será um diferencial
Avançado em Inglês

Salario compatível com o mercado
Benefícios: Vale Transporte, Vale Refeição, Vale Alimentação, Assistência Médica e Odontológica Bradesco.
Local de Trabalho: Av. Brigadeiro Faria Lima – Itaim Bibi/ SP.
Carga Horária: 09:00h as 18:00h

Profissionais com o perfil da vaga devem enviar currículo informando pretensão salarial para: ctondin@plannercorretora.com.br
Data:30/09/2014

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

GUSTAVO FRANCO E MARCOS LISBOA

Marcos Lisboa: "o nacional desenvolvimentismo estilo Dilma deu errado, é preciso voltar a pensar fora da caixa nesse assunto, escapar de clichês e paradigmas do passado..."

Pesquisas nesta semana

A corrida eleitoral chega a sua semana decisiva antes do primeiro turno. Nesta, diversas pesquisas serão divulgadas. O VOXPOPULI pode divulgar pesquisa já nesta segunda-feira (29) no Jornal da Record, do levantamento realizado entre os dias 27 e 28 de setembro com 2 mil entrevistados. O IBOPE registrou pesquisa que contará com 3.010 entrevistados durante os dias 25 e 30 de setembro. Esta pesquisa pode ser divulgada a partir da próxima terça-feira (30). Já o DATAFOLHA faz levantamento com 7.526 pessoas entre os dias 29 e 30, contratado pela Folha de S. Paulo e Rede Globo. A pesquisa também pode ser divulgada a partir de terça-feira. O MDA, com 2.002 eleitores entre os dias 27 e 28, faz divulgação prevista a partir do dia 29. Por fim, o SENSUS, após divulgar sua pesquisa na noite da última sexta-feira, fará novo levantamento, entrevistando 2 mil pessoas entre os dias 30 de setembro e 3 de outubro.

domingo, 28 de setembro de 2014

Esta senhora, realmente...

http://g1.globo.com/sao-paulo/eleicoes/2014/noticia/2014/09/dilma-afirma-que-programa-e-o-governo-e-nao-calhamaco-de-papel.html

Argumentos do Marcio Garcia em defesa da autonomia do BACEN

O que significa autonomia do BACEN? Defende-se a autonomia do BACEN para que possa executar, sem interferências externas, o mandato que a sociedade, via governos eleitos, lhe conferiu para manter a inflação sob controle. 
E por que o BACEN precisaria ser insulado da interferência de políticos para bem exercer sua atribuição de manter a inflação sob controle? Porque, muitas vezes, sobretudo em anos eleitorais, políticos no poder podem preferir que o BACEN baixe os juros para impulsionar a economia a curto prazo, e aumentar a chance de continuarem no poder. Por isso, países mais desenvolvidos conferem aos diretores e presidente de seus bancos centrais mandatos de duração determinada, não coincidentes com os mandatos dos governantes. Há ampla evidência de que países que adotam tal arranjo tendem a lograr melhor resultado no controle da inflação.
Keynes era favorável à autonomia do BACEN: "Quão menos direto o controle democrático e quão mais remotas as oportunidades para a interferência parlamentar com a política bancária, melhor será" (New Statesman and Nation, 17 e 24 de setembro, 1932). Já Milton Friedman, o pai do monetarismo, era contra, pois abriria espaço para a manipulação da moeda, quando o certo, segundo sua concepção, era implementar uma regra de crescimento constante da moeda.
Hoje, acredita-se que a forma mais eficiente de conduzir a política monetária é via comitê de especialistas, como o nosso Copom. Tais comitês reúnem-se periodicamente, para analisar amplo leque de dados processados por sofisticados modelos matemáticos e estatísticos. Com base nessa análise essencialmente técnica, toma-se a decisão sobre a taxa de juros, de modo a manter a inflação sob controle. É para que possam realizar tal tarefa sem pressão política que se defende a existência de mandatos para os dirigentes do BACEN.
No caso brasileiro há ainda uma razão adicional. O BACEN é também o regulador dos bancos. Os diretores e presidente de todas as demais agências reguladoras no Brasil possuem mandatos. Por que não o BACEN? Sem mandatos, os diretores e presidente do BC tornam-se mais suscetíveis a eventuais pressões indevidas dos bancos, não menos.
Esse debate não é novo. Nosso BACEN nasceu independente, em 1965, prevendo mandatos para seus dirigentes. Foi o general Costa e Silva quem matou sua independência ao demitir, em 1967, seu primeiro presidente, Dênio Nogueira. Roberto Campos relata o incidente.
"Dois meses antes da transmissão de poder, fui como ministro do Planejamento, instruído por Castello Branco para explicar ao presidente eleito Costa e Silva, os capítulos econômicos da nova Constituição de 1967. Aproveitei para sugerir-lhe que pusesse termo aos boatos de substituição do presidente do Banco Central, pois a lei lhes dava mandato fixo, precisamente para garantir estabilidade e continuidade da política monetária. - O BC é o guardião da moeda, acrescentei. - O guardião da moeda sou eu, retrucou Costa e Silva" (A Lanterna na Popa, página 669). Ou seja, a posição da atual presidente da República, no que tange à autonomia do BC, tem sólida ascendência no autoritarismo brasileiro.
O que ensina a pesquisa recente sobre a autonomia do BACEN? Em extensa pesquisa, Daron Acemoglu e coautores ("When Does Policy Reform Work? The Case of Central Bank Independence", Brookings Papers on Economic Activity, 2008(1), pp. 351-418) mostraram que a adoção da autonomia do BACEN mostrou-se mais eficaz em países que impõem grau intermediário de restrições a seus mandatários, o que é o caso do Brasil. A autonomia do BACEN não melhora o controle da inflação em países com instituições muito fracas. Por exemplo, o Zimbabue adotou várias reformas para aumentar a autonomia do BC em 1995, mas isso não impediu que vivesse uma hiperinflação.
Já em países democráticos com instituições bem consolidadas e abrangente sistema de freios e contrapesos, a autonomia do BC não parece melhorar o já consolidado controle da inflação. Não obstante, tais países adotam a autonomia de seus BCs. Dos 27 países que adotam o regime de metas para inflação, o Brasil é o único que não prevê mandatos fixos para os dirigentes do BC.
Em resumo, a autonomia do BACEN não é uma panaceia que nos garanta para sempre a inflação sob controle. Mas, sem dúvida, ajudaria muito a recuperar a credibilidade do BACEN como guardião da moeda, tão abalada pela alta inflação dos últimos anos. Facilitaria o trabalho do BACEN, que não precisaria elevar tanto os juros para fazer a inflação retornar à meta de 4,5%.
Artigo extraído do jornal VALOR. 

sábado, 27 de setembro de 2014

Não é panacéia, mas ajuda

Ótimo debate no Conta Corrente Especial de Sábado sobre Independência do BACEN. Marcio Garcia, da PUC, deu um nó analítico e teórico, com argumentos bem embasados e consistentes, no Fernando Nogueira, da UNICAMP, q só gaguejou....Realmente, foi um banho !! 

O economista da UNICAMP chegou ao cúmulo de achar q não havendo "harmonia" na equipe econômica (realmente, não há nenhuma !!) é mais do q natural q o BACEN não tenha autonomia....Tá bom, então vamos aceitar q a inflação estoure a meta, vá para mais de 6,5%...q o descontrole fiscal seja norma, q o governo cometa todas as barbaridades possíveis e o BACEN contribua para esta desmoralização...realmente...A atuação do BACEN no combate a inflação não existe "copo meio cheio, ou meio vazio"...não existe meio termo, nem relaxamento...ou se combate a inflação com seriedade ou não se combate...

Além do mais, a diretoria do BACEN tem q ter autonomia de atuação sim....tem q ter unidade de discurso e os seus mandatos devem ser fixos e suas nomeações não podem coincidir com os mandatários do poder executivo...

O objetivo primordial do BACEN é "preservar o poder de compra da moeda e fiscalizar o sistema bancário", evitando o risco sistêmico. Não dá para ficar "negociando" com os políticos e a Fazenda...se a Fazenda só faz bobagem..é e expansionista nos seus gastos, o q o BACEN deve fazer?? Para ancorar as expectativas e manter a credibilidade dos agentes, deve ir na direção contrária e endurecer na Política Monetária...foi o q fazia o Meirelles na época do Lula, com sua anuência!! A cada medida parafiscal, cada estímulo do BNDES aos bancos públicos, mais o BACEN se tornava prudente e endurecia na PM! 

O q eu observo neste debate é q enquanto a turma que defende o BCI coloca este diagnóstico de um BACEN mais independente às ingerências externas que afetem sua atuação como algo definitivo, fruto do amadurecimento institucional e econômico do país (afinal são 27 países adotando BCI com bons resultados...não dá para negar !!), a turma da "politização das decisões econômicas" fica enrolando...com uma retórica frágil, com argumentos tolos e muita política (muito papo furado!!)....

A verdade é q qdo não se tem argumentos, resvala-se para subterfúgios, para a apelação, retórica política...E é isto q eles fazem...De um lado Marcio Garcia consistente, tranquilo...do outro, este senhor da UNICAMP  totalmente perdido...

O problema é q como a gerentona defendeu o BACEN "subordinado" às decisões do governo, a turma da UNICAMP acabou se vendo numa sinuca. Uma pobreza os argumentos deles...a impressão é q estes caras inventam as maiores heterodoxias só para ir contra a corrente....só para ser oposição, contra é consagrado em todos os países maduros democraticamente e institucionalmente....realmente, peçam para sair!!

Uma FIESP mais pragmática

O próximo ano será marcado por “uma crise brava”, com novas interrupções na produção industrial e desemprego elevado, avalia o presidente da Fiesp, Benjamin Steinbruch. Para o empresário, o assunto estará na pauta dos candidatos à Presidência no segundo turno. A entidade estima que, apenas neste ano, cem mil trabalhadores deverão ser dispensados na indústria paulista. Até agosto, 31,5 mil vagas já tinham sido cortadas no estado de São Paulo, no pior resultado dos últimos cinco anos.

The Economist

A revista The Economist diz que a corrupção e o fim do ciclo das commodities abrem espaço para o fortalecimento dos partidos de centro-direita na América do Sul. Mas isso só acontecerá se partidos souberem se "adaptar à nova realidade". "Isso significa convencer eleitores de que eles vão governar para todos e não apenas para os gatos gordos". No Brasil, porém, o PSDB não deve "surfar nessa onda" e ficarão de fora do segundo turno, que será, infelizmente, entre Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB).

Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...