sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Reflexões alentejanas

Fico cá com os meus botões, nos campos secos do Alentejo, à analisar, acompanhar, os descaminhos do capitão e sua turma. Continuo apoiando seu governo, sem deixar de critica-lo qdo necessário. Já disse, discordo de muitas posições dele, mas me rendo ás suas linhas mestras. Continuo com o Guedes, o Tarcísio, o Moro...Acho que o Weintraub tomou algumas decisões acertadas, outras, parece-me que se quivocou, mas em muitas houve sabotagem. Fala-se que este tem q ser um acadêmico, um intelectual da academia. Eita vaidade da peteca. Nada contra, mas o que o bom Cristovão Buarque teve de contribuição para as universidades, para o ensino básico ou fundamental ou médio? E ele era um grande estudioso do ensino. Continuo acreditando que a educação do Brasil precisa de métricas de eficiência e produtividade e menos papo furado e corporativismo. E como há !!

Miriam Leitão sempre criticando

Miriam Leitão: “O desafio do presidente da República aos governadores é impossível de ser cumprido. O governo federal, que está com déficit há seis anos, abriria mão de até R$ 28 bilhões. Se cumprissem o desafio feito pelo presidente, alguns estados seriam punidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O país teria que cortar na educação e na saúde, por exemplo, para subsidiar quem usa automóvel a gasolina. A proposta não tem pé nem cabeça. O ministro Paulo Guedes deveria deixar isso claro. Ele sabe e tem repetido que é preciso zerar o déficit fiscal e fazer as reformas, com ajuda dos estados, para equilibrar as contas do país. Por trás do desafio do presidente está uma tentativa de manipular a opinião pública. Bolsonaro quer passar a ideia de que todo o aumento no preço dos combustíveis é culpa dos governadores.” (Globo)

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Fim do ciclo

O BACEN reduziu nesta quarta-feira a Selic em 0,25 ponto percentual à nova mínima histórica de 4,25% ao ano, e indicou expressamente o fim do atual ciclo de cortes na taxa básica de juros, em meio à leitura de que os ajustes já feitos ainda vão surtir efeito na economia. Fonte: Reuters

Sobre a China

A China está considerando adiar o encontro anual do Parlamento do país, disseram cinco pessoas familiarizadas com a situação, em meio ao surto do coronavírus que provocou restrições a viagens e a outras atividades para conter a disseminação da doença.Fonte: Bloomberg

O governo Chinês afirmou nesta quinta-feira que irá cortar pela metade tarifas adicionais aplicadas a 1.717 produtos dos Estados Unidos no ano passado, após a assinatura da Fase 1 do acordo que garantiu uma trégua na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. Fonte: Reuters

Atividade dos Serviços

A atividade do setor de serviços dos EUA manteve em janeiro ritmo sólido de crescimento, de acordo com dois indicadores de atividade divulgados nesta quarta-feira. O índice de gerentes de compras (PMI) o setor de serviços do Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) subiu a 55,5 pontos em janeiro, de 54,9 pontos da leitura revisada de dezembro, indicando aceleração da atividade do setor. Fonte: Valor Econômico 

Balança Comercial nos EUA

O déficit comercial dos EUA caiu em 2019, refletindo quedas verticais das remessas vendas da China e da importação de petróleo.O déficit anual em bens e serviços recuou pela primeira vez em seis anos, caindo 1,7%, para US$ 616,8 bilhões, segundo dados divulgados ontem pelo Departamento do Comércio. O déficit de dezembro subiu em relação ao mês anterior, para US$ 48,9 bilhões, acima das estimativas. Fonte: Valor Econômico.

Trump livre do impeachment

Donald Trump foi absolvido ontem das acusações citadas no processo de impeachment pelo Senado, mas não contou com o apoio integral dos republicanos. Mitt Romney se tornou o primeiro senador na história dos EUA a votar contra um presidente de seu próprio partido num processo de impeachment. O presidente foi absolvido por 52 a 48 votos da primeira acusação de abuso de poder, quando Romney rompeu com os demais republicanos no Senado. Fonte: Reuters 

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Armínio Fraga camaleônico

É ISSO MESMO??? https://economia.uol.com.br/noticias/bbc/2020/02/03/arminio-fraga-minhas-propostas-me-colocam-a-esquerda-esquerda-para-valer-nao-a-que-da-dinheiro-para-rico.htm

Sobre o Brexit

Ótimo post da Helga Hoffmann, também com a ilustração/cartoon, que é sensacional! "EXCELELENTE ANÁLISE DE Claus Koch QUE COMPARTILHEI PELO MÉTODO 'COPIAR COLAR" (A ilustração dele, sensacional, não veio junto.) Quanto ao Brexit... (por Claus Koch) Por coincidência, os primeiros dias de „independência“ do Reino Unido foram um fim de semana, que adiou um pouco o início da caída na realidade. Não faltaram na ilha os apelos de fraternização e união para um povo dividido. Os brexiteers evocaram mais uma vez o futuro dourado da ilha na festa que fizeram em Londres. Há uma certa simpatia no mercado por uma eventual Singapura às portas da Europa, e claro, a saída enfraquece a UE, o que adversários como Trump, Putin e outros populistas dentro e fora da Europa aplaudem. Muitos evocam o mantra da volta aos tempos áureos do colonialismo. Tenho minhas dúvidas. Primeiro, há suficiente discórdia dentro do Reino Unido para complicar a política interna. Segundo, os brexiteers hoje no poder são políticos que até agora brilharam com fake informations e não deram prova de absolutamente nada. Terceiro, o país tem vastas regiões que sobreviveram às custas da UE, como o País de Gales e o Norte desindustrializado. Se chegou dinheiro lá, ele veio da UE e não de Londres. Há muito que recuperar, e ao mesmo tempo, há uma conta entre 50 a 100 bilhões de Euros ainda a ser paga à UE. E não está claro de onde virá todo o dinheiro necessário para financiar a festa. Quarto, há um mal- entendido básico na lorota do Brexit: o país não era limitado aos acordos de livre comércio, e sim, participava do maior conglomerado de livre comércio do mundo. Não se trata aqui só do comércio com a UE, mas dos muitos acordos da UE com outros países, como a China, Coréia, Japão, etc. só para citar alguns. E o Commonwealth, supostamente uma das chaves do futuro progresso, já existe há muitos anos. Quinto, o país, infelizmente, é uma ilha. Dentro das cadeias logísticas do mundo globalizado, isso não é vantagem. Se não houver um acordo com a UE que proporcione condições que permitam continuar trabalhando da mesma forma que até hoje, a indústria dependente de subfornecimentos paulatinamente virá para o continente. Aliás, esse movimento já foi iniciado com várias transferências e fechamento de fábricas. Sexto, a UE já por motivos políticos não irá assinar qualquer acordo que proporcione todas as vantagens de um membro a um divorciado, justamente para desencorajar outros que eventualmente queiram brincar de exiteers. Como já expressei em outras oportunidades, vejo o Brexit como experimento de um grupo de políticos privilegiados pela própria descendência, os „Oxbridgers“, que fomentam suas fantasias nostálgicas nas fumarolas de seus charutos e de seus uísques. E mais uma vez vemos como uma minoria populista toma conta de uma nação, utilizando métodos de influência em massa em prol de uma idéia política. E como sempre, como dizem no México, lhes vale um cacahuate o que acontece com o povo."

Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...