quarta-feira, 12 de setembro de 2018

O THOMSON REUTERS ANALYST AWARDS

Consumidor discricionário
Estimador de ganhos principais:
Classificação
Analista
Empresa
1
Abelardo, Franco
Morgan Stanley
2
Aldworth, Lucio
Pesquisa do Citi
3
Giordano, Joseph
JP Morgan
Principais distribuidores de ações:
Classificação
Analista
Empresa
1
Silveira, Felipe
Coinvalores
2
Mamede, João
Santander *
3
Monteiro, Fabio
BTG Pactual
Grampos do consumidor
Estimador de ganhos principais:
Classificação
Analista
Empresa
1
Simonato, Isabella
BofA Merrill Lynch Global Research
2
Sgarz, Irma
Goldman Sachs
3
Leduc, Pedro
JP Morgan *
Principais distribuidores de ações:
Classificação
Analista
Empresa
1
Oliveira, Gustavo
UBS
2
Anton, Montserrat
Invex Casa De Bolsa
Energia
Estimador de ganhos principais:
Classificação
Analista
Empresa
1
Carvalho, Luiz
UBS
2
Junqueira, Antonio
BTG Pactual
3
Montanari, Bruno
Morgan Stanley
Principais distribuidores de ações:
Classificação
Analista
Empresa
1
Junqueira, Antonio
BTG Pactual
Finanças
Estimador de ganhos principais:
Classificação
Analista
Empresa
1
Labarta, Tito
Banco alemão
2
Fernandes, Yuri
JP Morgan
3
Rivera, Carlos
Pesquisa do Citi
Principais distribuidores de ações:
Classificação
Analista
Empresa
1
Gabilondo, Ernesto
BofA Merrill Lynch Global Research
Cuidados de saúde
Estimador de ganhos principais:
Classificação
Analista
Empresa
1
Stingelin, Tobias
Crédito Suiço
2
Rezende, Ricardo
Pesquisa Global do HSBC
3
Giordano, Joseph
JP Morgan
Principais distribuidores de ações:
Classificação
Analista
Empresa
1
Campos, Luciano
Bradesco Corretora
2
Otero, Roberto
BofA Merrill Lynch Global Research
3
Macruz, Thiago
Itaú BBA
Industriais
Estimador de ganhos principais:
Classificação
Analista
Empresa
1
Abdalla, Fernando
JP Morgan
2
Trent, Stephen
Pesquisa do Citi
3
Tavarez, Juan
Pesquisa do Citi
Principais distribuidores de ações:
Classificação
Analista
Empresa
1
Freiberger, Murilo
BofA Merrill Lynch Global Research
2
Hallgren, Renato
BB Banco De Investimento SA
3
Espitia, Jose
Banorte
Materiais
Estimador de ganhos principais:
Classificação
Analista
Empresa
1
Ojea, Thiago
Pesquisa do Citi
2
Correa, Leonardo
BTG Pactual
3
De Alba, Carlos
Morgan Stanley
Principais distribuidores de ações:
Classificação
Analista
Empresa
1
Caetano, Luiz
Planejadora Corretora De Valores Sa
2
De Alba, Carlos
Morgan Stanley
3
Ojea, Thiago
Pesquisa do Citi
Imobiliária
Estimador de ganhos principais:
Classificação
Analista
Empresa
1
Altamirano, Eduardo
Pesquisa Global do HSBC
2
McGoey, Daniel
Pesquisa do Citi
3
Lee, Gordon
BTG Pactual
Principais distribuidores de ações:
Classificação
Analista
Empresa
1
Altamirano, Eduardo
Pesquisa Global do HSBC
Serviços de Telecomunicações
Estimador de ganhos principais:
Classificação
Analista
Empresa
1
Mendes, Frederico
Bradesco Corretora
2
Villanueva, Rodrigo
BofA Merrill Lynch Global Research
3
Aragao, Diego
Morgan Stanley *
Principais distribuidores de ações:
Classificação
Analista
Empresa
1
Mendes, Frederico
Bradesco Corretora
2
Villanueva, Rodrigo
BofA Merrill Lynch Global Research
3
Baggio, Andre
JP Morgan
Serviços de utilidade pública
Estimador de ganhos principais:
Classificação
Analista
Empresa
1
Abdalla, Fernando
JP Morgan
2
Freiberger, Murilo
BofA Merrill Lynch Global Research
3
Pascon, Bruno
Goldman Sachs
Principais distribuidores de ações:
Classificação
Analista
Empresa
1
Varschavsky, Alexander
Frasco de Larrain
2
Fernandez, Ezequiel
Scotiabank GBM
3
Carneiro, Maria
Santander

Pesquisa Empiricus

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terça-feira, 11 de setembro de 2018

BOM DIA MERCADO

REJEIÇÃO A BOLSONARO PODE FAVORECER ALCKMIN

 
Terça-feira, 11 de Setembro de 2018
REJEIÇÃO A BOLSONARO PODE FAVORECER ALCKMIN
Por  ROSA RISCALA (@rosa_riscala)*

... A poucas horas de acabar o prazo para inscrever Haddad como o candidato do PT no TSE, 19h, o partido ainda faz mistério, à espera da decisão do STF sobre o pedido de liminar para que Lula possa disputar a eleição. Mesmo ainda não indicado, Haddad subiu cinco pontos no Datafolha, para 9%, dividindo os votos da esquerda com Ciro, que também cresceu, de 10% para 13%, enquanto o atentado a Bolsonaro não teve o efeito esperado.
... A expectativa de que o ataque sofrido pelo capitão teria impacto positivo em suas intenções de voto não se concretizou, nem tampouco se confirmaram as apostas de que enfraqueceria Ciro e o PT.

... Bolsonaro oscilou dentro da margem de erro, indo de 22% para 24%, mas a pior notícia para ele foi o salto no índice de rejeição, que já era elevado na pesquisa de 21 de agosto (39%), e subiu para 43%.

... Esse dado manteve uma condição muito desfavorável para Bolsonaro nas simulações do segundo turno, onde continua perdendo para todos os candidatos, com exceção de um empate técnico com Haddad.

... Bolsonaro (38%) cola em Haddad (39%), mas é derrotado por Ciro (45% a 35%), por Marina (43% a 37%) e por Alckmin (43% a 34%), reforçando as desconfianças de que será difícil ampliar o seu eleitorado.

... A única chance de Bolsonaro hoje parece ser uma disputa com Haddad, embora Haddad ainda deva crescer, depois de assumir a campanha como cabeça de chapa do PT. Por ora, seu maior adversário é Ciro.

... Não apenas porque Ciro abriu uma diferença quase intransponível com Bolsonaro, de dez pontos, mas porque Bolsonaro - sem muitas chances de crescer e vencer Ciro - pode perder o eleitor de direita para Alckmin.

... O tucano, que finalmente atingiu os dois dígitos, com 10%, é o único candidato competitivo para atrair o voto útil contra Ciro (ou contra Haddad). Amoêdo, Álvaro Dias e Meirelles têm apenas 3%.

... Já Marina confirmou a tendência de queda que vem sendo detectada nas últimas pesquisas, de 16% para 11%.

... Assim, surge o primeiro sinal positivo para Alckmin, que conserva rejeição mais baixa, de 29%, e poderá ter a sua chance em cima do elevado número de eleitores que não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro.

... Com Bolsonaro hospitalizado e fora da campanha, seus assessores têm botado os pés pelas mãos para manter viva a imagem do mito, errando no discurso de radicalização que só fala para os convertidos.

... De seu lado, depois de respeitarem o momento de comoção do atentado, adversários de Bolsonaro começam a voltar à carga contra ele, reassumindo no horário eleitoral as críticas que aumentaram sua rejeição.

... A maior resistência está entre as mulheres (49%), mais jovens (55%), curso superior (48%) e Nordeste (51%).

... Nova pesquisa Datafolha foi registrada no TSE e deve ser liberada ainda esta semana, na próxima 6ªF, dia 14.

IBOPE - Depois do Datafolha, será divulgado hoje à noite o Ibope nacional, com um bom comparativo em relação à pesquisa anterior (20/8), na véspera do atentado a Bolsonaro, quando ele liderava com 20%.

... Se seguir a tendência do Datafolha, o Ibope deve mostrar recuo de Marina, que tinha 12%, crescimento de Ciro (9%), de Alckmin (7%) e de Haddad (4%). No último Ibope, a rejeição de Bolsonaro atingiu 44%.

... Ontem à noite, pouco antes de o Datafolha ser divulgado no Jornal Nacional, o Ibope liberou pesquisa em dois Estados, São Paulo e Rio de Janeiro, com duas mil entrevistas, realizadas entre os dias 5 e 10/9.

... Em SP, o destaque foi para a melhora de Alckmin, que subiu de 15% para 18%. Bolsonaro oscilou de 22% para 23%; Ciro, de 8% para 11%; Marina, de 10% para 8%; Haddad, de 5% para 7%; Amoêdo, de 2% para 5%.

... Já no Rio, Bolsonaro lidera isolado (33%), seguido por Marina (11%), Ciro (10%), Alckmin (5%), Haddad (5%).

MAIS BOLSONARO - A Primeira Turma do STF deve definir esta tarde se o candidato do PSL se torna réu pelo crime de racismo. Caberá ao ministro Alexandre de Moraes, que pediu vista, dar o voto do desempate.

AGENDA - Às 8h, tem a primeira prévia do IGP-M de setembro. A produção industrial regional de julho sai às 9h.

LÁ FORA - Putin celebra com o presidente da China, Xi Jinping, o Fórum Econômico do Oriente. Com o Brexit no radar, o secretário de Economia e Finanças do Reino Unido, Philip Hammond, fala na Câmara dos Lordes.

... Entre os indicadores, às 11h, saem nos EUA o relatório de emprego Jolts e estoques no atacado em julho, com previsão de alta de 0,6%. Na Alemanha, sai o índice ZEW de expectativas econômicas de setembro.

BATEU A CAUTELA - Na expectativa pelo Datafolha, o mercado preferiu um fechamento estável, ontem.

... Ainda pela manhã, o Ibovespa arriscou algum movimento, ajustando-se ao otimismo dos ADRs brasileiros na NYSE durante o feriado. Superou os 77 mil na máxima (77.293 pontos), quando emplacou alta de 1,15%.

... Mas não bancou, voltando aos 76.436,35 pontos (+0,03%), na rotina de giro fraco (R$ 8,67 bilhões).

... A bolsa só não fechou no vermelho, porque Petrobras segurou o fôlego e animou apostas de que testará novos níveis, com os R$ 19,50 no alvo da PN, que subiu 1,42%, para R$ 19,26. ON acompanhou, +1,28% (R$ 22,20).

... Já a Vale ON (-0,49%, R$ 53,22) sente o peso da disputa comercial de Washington com Pequim (abaixo).

... Entre os bancos, BB ON (-1,36%) vacilou antes da Datafolha, mas Bradesco PN (+0,39%, R$ 28,55) e Itaú PN (+0,92%, R$ 42,99) conseguiram conservar o interesse comprador, apesar da ansiedade eleitoral.

AINDA DEU JOGO - Antes de se proteger na estabilidade para o fechamento, o dólar (-0,04%, a R$ 4,0832), se revezou entre altas e baixas, caiu até R$ 4,05 no pregão da manhã e subiu até R$ 4,12 à tarde.

... A oscilação diária, da máxima de R$ 4,1277 (+1,05%) à mínima de R$ 4,0534 (-0,83%), reproduz a volatilidade do período de incertezas. A menos de 30 dias, ninguém sabe o que vai dar na eleição.

... Se Alckmin estiver no segundo turno, analistas do Nomura projetam uma queda de 6% do dólar. Já um nome à esquerda pressionaria a moeda em mais 2%, abrindo a ponta longa do DI em mais de 15 pontos.

... Este trecho da curva de juro, justamente o mais sensível ao quadro político, estagnou antes da Datafolha, com vencimento para janeiro/25 a 12,33%, de 12,32%, e o de janeiro/23 a 11,54%, de 11,58% no pregão anterior.

... Já os contratos mais curtos continuaram precificando a chance de Selic estável este ano, após a deflação do IPCA de agosto esvaziar o risco cambial. Na Focus, a mediana para a inflação caiu de 4,16% a 4,05%.

... O juro projetado para janeiro/21 caiu de 9,92% para 9,79% e o de janeiro/20 recuou para 8,50%, de 8,67%.

BATEU CAUTELA 2 - Apesar do silêncio da Casa Branca, ontem, sobre a aplicação de novas tarifas à China, os ativos em NY pouco se arriscaram a posições menos defensivas, porque já não pagam pra ver com Trump.

... Ações da Apple ampliaram a queda (-1,34%), ainda repercutindo o risco de a tarifação de alguns componentes chineses afetar seus produtos. Também sensível à guerra comercial, a Boeing perdeu 2,12%.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

BOM DIA MERCADO

Segunda-feira, 10 de Setembro de 2018
PESQUISAS MEDEM IMPACTO DE ATENTADO A BOLSONARO
Por  ROSA RISCALA (@rosa_riscala)*

... Turquia sobe o juro hoje (8h), sinalizando a crise dos emergentes, enquanto NY inicia a semana na expectativa da guerra comercial de Trump com a China, que divulgou novos dados, e Europa tem BCE e BoE. Aqui, a eleição entra em fase decisiva, com Datafolha no JN, que traz o impacto do atentado a Bolsonaro, e a definição da chapa do PT, amanhã. Lula queria mais prazo, mas a ministra Rosa Weber recusou o pedido, ontem à noite.
... Haddad vai hoje a Curitiba, e pode voltar de lá com a "carta-testamento" de Lula indicando o seu nome. O PT terá até 19h desta 3ªF, dia 11, para fazer a substituição da chapa ou estará fora da eleição.

... Mas a coisa nunca é tão simples em se tratando do PT. Mais dois recursos ainda vão rolar hoje no STF.

... Ao mesmo tempo em que recusou a prorrogação do prazo para o PT indicar o substituto de Lula, Rosa Weber decidiu encaminhar ao STF o recurso extraordinário contra a decisão do TSE que negou a candidatura.

... Na corrida contra o tempo, a defesa de Lula vai apresentar dois pedidos a Celso de Mello: um para aceitar o registro em caráter liminar e outro para atrasar a substituição até o plenário do Supremo se pronunciar.

... Na última 5ªF, o ministro rejeitou o caso porque faltava a admissão do recurso apresentado no TSE. Agora que Rosa Weber encaminhou ao STF, os advogados esperam que ele possa decidir a favor de Lula.

... A defesa argumenta que a decisão do TSE deve ser revista com base na recomendação do Comitê de Direitos Humanos da ONU, acatada por Fachin, para garantir o direito de Lula disputar as eleições presidenciais.

... A insistência de Lula é vista com reservas mesmo dentro do PT e causa estranhamento que esteja adiando a confirmação de Haddad, quando tem menos de 20 dias para trabalhar seu nome como candidato do PT.

... Essa indefinição já levanta especulações de que Lula poderia não indicar Haddad, deixar o PT fora da eleição e apoiar Ciro, na estratégia que uniria as esquerdas para disputar com mais força uma vaga no segundo turno.

... Só isso seria motivo para cautela, além da expectativa com as próximas pesquisas, em especial, do Datafolha.

ATENTADO - O ataque que feriu gravemente Bolsonaro deve ter efeito positivo para sua candidatura, segundo opinião consensual dos principais analistas políticos, mas não se tem ideia da magnitude desse impacto.

... Na primeira reação, na 5ªF à tarde, o mercado antecipou um enfraquecimento dos candidatos de esquerda, já que a filiação do agressor ao PSOL foi rapidamente identificada, com alta da bolsa e queda do dólar.

... Essa aposta foi ampliada na forte alta dos ADRs brasileiros negociados em NY, no feriado de 7 de Setembro (abaixo), contratando um ajuste dos papéis na abertura da Bovespa. Agora é a hora da prova dos nove.

... As 2,8 mil entrevistas do Datafolha estão sendo realizadas hoje, para divulgação esta noite, no Jornal Nacional. Mais do que o porcentual de intenção de votos em Bolsonaro, a maior expectativa será para sua rejeição.

... Especialistas do Datafolha (Mauro Paulino), do Ibope (Márcia Cavallari) e Ipespe (Antônio Lavareda) estimaram um crescimento em torno de quatro pontos de Bolsonaro, que tinha 22% na pesquisa de 21/8.

... Mas já no último levantamento a rejeição de Bolsonaro era elevada, de 39%, com 43% entre as mulheres. Esse dado reduzia as chances do candidato no segundo turno, e é o aspecto mais relevante a ser observado hoje.

... Também será importante conferir os índices dos candidatos da esquerda, especialmente de Haddad indicado por Lula e de Ciro, que subiu de 9% para 12% no Ibope da semana passada, tirando votos de Marina.

... No Datafolha de agosto, Ciro fez 10% e Marina, 16%, enquanto Alckmin (9%) não tinha atingido os dois dígitos.

... Se Alckmin não reagir, se Marina continuar perdendo votos para Ciro, se a rejeição de Bolsonaro não baixar, então o quadro eleitoral continuará indefinido e o mercado financeiro continuará preocupado.

BTG - Saiu ontem à noite, nova pesquisa BTG Pactual/FSB, realizada nos dias 8 e 9, portanto, após o atentado a Bolsonaro, que cresceu de 26% (no levantamento de 3/9) para 30%, ou quatro pontos porcentuais.

... Em segundo lugar, Ciro manteve 12%, mas Marina confirmou a tendência de queda, de 11% para 8%, enquanto Haddad subiu de 6% para 8%. O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, manteve os 8% da pesquisa anterior.

... O BTG/FSB apontou também estabilidade da rejeição de Bolsonaro, com índice bastante elevado, de 51%.

XP/IPESPE - Em pesquisa divulgada no feriado, realizada antes do atentado a Bolsonaro (3/9 a 5/9), o candidato do PSL oscilou de 21% para 20%, seguido de Haddad indicado por Lula (14%) e por Ciro (10%).

... Marina caiu dois pontos em uma semana, de 10% para 8%, e Geraldo Alckmin permaneceu estável em 8%.

MAIS PESQUISAS - Após o Datafolha hoje à noite, amanhã (3ªF) será a vez do Ibope, que terá como referência a pesquisa divulgada na véspera do atentado a Bolsonaro, um bom comparativo do impacto da agressão.

... Ainda nesta semana, estão previstas pesquisas do Instituto Paraná/Empiricus, Big Data e Instituto Soleil/Genial Investimentos, as três na 4ªF, dia 12; Vox do Brasil/CUT na 5ªF, dia 13; e XP/Ipespe na 6ªF, dia 14.

... Novo Datafolha foi registrado no TSE neste fim de semana, para divulgação na próxima 6ªF, dia 14.

BAIXARAM A BOLA - Sem a participação de Bolsonaro e Haddad, foi fraco o debate da TV Gazeta, este domingo, com baixíssima audiência, sem grandes polêmicas nem pontos fortes que pudessem fazer alguma diferença.

... Houve a preocupação de todos os candidatos de adotar o tom da pacificação, depois do atentado a Bolsonaro. Na entrevista à GloboNews, na 6ªF, o seu vice, general Mourão, também pediu calma aos militantes.

... As propagandas no horário eleitoral já são feitas sem fortes ataques, mas, nas redes sociais, o clima ainda é de muita tensão, com a campanha de Bolsonaro acusando a esquerda pela tragédia que acometeu o mito.

ULTIMATO AO PT - Ainda neste domingo, o vice-presidente do TSE, ministro Roberto Barroso, decidiu que vai retirar do ar a propaganda do PT se Lula aparecer mais uma vez como candidato e Haddad como seu vice.

AGENDA - Os indicadores econômicos menos relevantes nesta semana não competirão com a importância das pesquisas eleitorais. Na 5ªF, saem o relatório Prisma fiscal e as vendas no varejo em julho.

... Também serão conhecidas nos próximos dias as primeiras prévias da inflação em setembro, com as parciais do IGP-M, amanhã, e do IPC-Fipe, na 4ªF. Para a 6ªF está prevista a divulgação do IGP-10 fechado do mês.

NOS EUA - A semana será movimentada pelo Livro Bege (4ªF), CPI de agosto (5ªF) e produção industrial (6ªF). Hoje, o crédito ao consumidor americano em julho sai às 16h. Às 13h, fala o FED boy Raphael Bostic (vota).

... Em discurso nesta 2ªF, Trump deve anunciar que fechará o escritório da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em Washington, devido à resistência dos palestinos em negociar com Israel.

EUROPA - As decisões do BCE e do BoE, ambas na 5ªF, também concentram a atenção do investidor global. Os comunicados dos dois BCs devem trazer um tom mais dovish, em resposta à atividade e inflação ainda fracas.

... Hoje, a expectativa é de que o BC da Turquia (8h) eleve o juro em 3 pp para estancar a inflação de quase 18%.

... Entre os indicadores, serão divulgadas a produção industrial e balança comercial (julho) no Reino Unido.

... Sem horário confirmado, a OPEP se reúne hoje em Viena e deve discutir um aumento na produção de petróleo, mas isso só aconteceria no encontro do próximo dia 23. Na 4ªF, o cartel solta seu relatório mensal.

... A reunião de cúpula entre Putin e o presidente da China, Xi Jinping, está confirmada para amanhã e 4ªF, na Rússia, quando Pequim procura parceiros comerciais para enfrentar a guerra tarifária com os EUA.

CHINA HOJE - O CPI acelerou de 2,1% em julho para 2,3% em agosto, na maior alta em seis meses. O resultado ficou acima da previsão de 2,2%. Já o PPI reduziu o ritmo, de 4,6% para 4,1%, mas superou a estimativa (4%).

... Na 5ªF à noite, serão divulgados os dados de agosto da produção industrial e das vendas no varejo chinesas.

Pesquisa Focus

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quinta-feira, 6 de setembro de 2018

MERCADO DE AÇÕES

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BOM DIA MERCADO

CIRO CRESCE E PODE ASSUSTAR MERCADO
Por ROSA RISCALA (@rosa_riscala) *
... Na véspera do feriado, os mercados devem operar hoje na defensiva, refletindo não só a cautela com a tensão externa, mas também os resultados do Ibope divulgados ontem à noite, no Jornal Nacional. Entre todos os dados, o crescimento de Ciro acima da margem de erro, de 9% para 12%, é o que gera maior preocupação, junto com as simulações do segundo turno, onde Bolsonaro perde para todos os candidatos, por ampla diferença.

... Oscilando de 20% para 22% das intenções de voto, Bolsonaro tem lugar garantido na disputa final. O que está em jogo agora é quem vai com ele para essa briga. E seja quem for, tem muitas chances de levar.

... Com rejeição de 44%, a campanha radical de Bolsonaro está perdendo apoio de forma irremediável. O risco de uma frente anti-Bolsonaro parece ser maior do que uma frente contra um candidato da esquerda.

... Bolsonaro perderia hoje para Ciro (44% X 33%), Marina (43% X 33%), e mesmo com Haddad, que ainda nem assumiu como cabeça de chapa do PT no lugar de Lula, ele apenas empataria (37% X 36%).

... Em um segundo turno contra Alckmin, Bolsonaro perderia por 41% X 32%, confirmando o teto de pouco mais de 30% no segundo turno. Todos os outros candidatos, à exceção de Haddad, já fazem mais de 40%.

... Se Bolsonaro tem o eleitorado mais fiel, os seus concorrentes têm a baixa rejeição como maior vantagem: Ciro com 20%, Alckmin, 22%, e Marina, 26%. Ou seja, todos estão aptos a crescer mais do que Bolsonaro.

... Na eleição pulverizada, os votos da esquerda e do centro-esquerda se dividem entre Haddad (6%), Ciro (12%) e Marina (12%), os três em condições de descarregar o voto útil contra Bolsonaro em um segundo turno.

... Note que Marina, estabilizada em 12% nesse Ibope, indica vantagem para Ciro, que cresceu três pontos.

... Já o eleitor mais afinado aos nomes do centro-direita, apostando que Bolsonaro já está lá, pode fazer voto útil contra a esquerda logo no primeiro turno, com a migração para o candidato mais competitivo.

... Hoje, esse candidato é Alckmin, que passou de 7% para 9%, e que, se continuar crescendo, pode herdar parte dos votos de Meirelles (2%), Álvaro Dias (3%) e Amoêdo (3%). A eleição está, finalmente, tomando forma.

SEGUNDA TEM MAIS - Tanto o Ibope quanto Datafolha realizarão novas pesquisas na próxima 2ªF, dia 10, para divulgação na mesma noite. Essas pesquisas já refletirão os primeiros dez dias do horário eleitoral.

... Pela manhã, na 2ªF, já sai a BTG Pactual/FSB, que, na semana passada, captou o crescimento de Ciro. Ele ficou em segundo, com 12%, atrás de Bolsonaro (26%), seguido por Marina (11%), Alckmin (8%) e Haddad (6%).

... Já no feriado de amanhã, está confirmada mais uma XP/Ipespe, que, na semana anterior, mostrou Bolsonaro com 21%, seguido de Haddad "indicado por Lula" (13%), Marina e Ciro (ambos com 10%) e Alckmin (8%).

ALCKMIN - A Folha informou, ontem à noite, que o tucano entrou com ação no TSE para tentar impedir que nova pesquisa Datafolha seja divulgada antes da substituição de Lula na chapa do PT.

LULA - Fachin indeferiu monocraticamente, ontem à noite, o pedido de urgência feito pela defesa de Lula ao STF para afastar os efeitos da condenação no TRF-4, que enquadrou o ex-presidente na Lei da Ficha Limpa.

... No despacho, Fachin ainda afastou a plausabilidade de provimento do próprio recurso extraordinário, o que complica a situação de Lula, já que a Segunda Turma muda o perfil com Cármen Lúcia, após o dia 13.

... Mesmo se Dias Toffoli pautar a prisão em segunda instância em 2019, Lula não seria beneficiado, porque a sua proposta é manter o réu em liberdade até o STJ, que deve julgar o recurso especial de Lula até o fim do ano.

... Tudo isso significa que Lula poderá ficar preso por muito tempo, a não ser que Celso de Mello acate pedido de liminar para suspender a decisão do TSE e permita ao ex-presidente disputar a eleição sub judice.

... Um terceiro recurso, ao TSE, está com Rosa Weber, que analisará a admissibilidade e o encaminhamento ao Supremo Tribunal Federal, depois de ouvir o MP e os autores das contestações do registro de Lula.

... A defesa corre contra o tempo, porque o PT pode ficar fora da eleição, se não registrar até a próxima 3ªF, 11, um novo candidato para substituir Lula, enquanto vai ficando sem espaço para manobras jurídicas.

HOJE TEM IPCA - Às 9h, pode desacelerar a pressão de julho (0,33%) e voltar a zero, na mediana do Broadcast. O teto da previsão é de 0,29%. Já o piso (-0,06%) representaria a primeira deflação para o mês desde 1998.

... Antes, às 8h, sai o IGP-DI de agosto, que já pode começar a acusar a disparada recente do dólar, avançando de 0,44% para 0,76%. A agenda do dia reserva ainda os dados da Anfavea relativos ao mês passado, às 11h.

... Ilan viaja no fim de semana para a reunião do BIS, domingo, na Basileia.

NOS EUA - Dados da ADP sobre o setor privado (9h15) devem apontar a criação em agosto de 190 mil vagas, abaixo de julho (219 mil). Podem antecipar a expectativa para o payroll, amanhã, durante o feriado aqui.

... A previsão em NY para o payroll é de abertura de 190 mil postos, contra 157 mil no mês anterior. A taxa de desemprego deve recuar de 3,9% para 3,8% e o salário médio por hora tem estimativa de alta de 0,2%.

... Ainda hoje, saem produtividade da mão de obra no 2TRI e auxílio-desemprego (9h30), além das encomendas à indústria em julho (-0,6%), ISM de serviços em agosto (11h) e estoques de petróleo (11h30).

ZONA DO EURO - Alemanha divulga as encomendas à indústria em julho. Prosseguem as negociações do Brexit.

E LÁ VAMOS NÓS... - O Ibope já pode colocar à prova hoje o respiro momentâneo dos negócios ontem, quando o dólar veio abaixo de R$ 4,15 e a bolsa retomou os 75 mil pontos, nas brechas da volatilidade eleitoral.

... Se tem alguém que põe medo no mercado, além do PT, esse alguém é Ciro, que está subindo nas pesquisas.

... Sobre a volta da esquerda ao poder, o diretor para a AL da Moody´s, Alfredo Coutino, disse ao Broadcast que a vitória do PT provocaria um rali do dólar até R$ 5 em dezembro e dispararia a Selic para 10% em 2019.

... Nesta 4ªF, sem novidades eleitorais e com o alívio da pressão sobre os emergentes (abaixo), o dólar fechou em leve baixa de 0,23%, a R$ 4,1425. O investidor não comprou mais, mas também não vendeu forte.

... O processo eleitoral, associado à recente turbulência nos emergentes, já deixa as suas marcas no câmbio.

... Além da rápida escalada do dólar para perto de R$ 4,20, houve em agosto uma inversão do fluxo financeiro, com saída líquida de US$ 9,802 bilhões, contra entrada de US$ 4,774 bilhões em julho.

... O resultado é o pior desde março, quando Temer engavetou a Previdência e US$ 10,5 bilhões deixaram o País.

... Profissionais ouvidos pelo Broadcast avaliam que o dado marca uma mudança de postura do investidor e representa uma nova tendência de curto prazo, pelo menos até o desfecho da corrida eleitoral.

... No cenário de indefinição, falta coragem para tomar risco. No DI, os juros de médio e longo prazo pararam de cair, perto do fechamento, quando começou a circular que o Ibope havia sido liberado para divulgação.

... O contrato para jan/23 subiu a 11,77%, de 11,75%, e jan/25 foi a 12,49%, de 12,47%. Já os demais, menos sensíveis ao risco político, ainda recuaram: jan/21 a 10,10%, de 10,11%, e jan/20 a 8,82%, de 8,86%.

... Em resposta às incertezas eleitorais e externas, Tesouro informou, após o fechamento, que assumirá mais risco ligado à Selic em 2018, emitindo mais títulos que flutuam com a taxa básica que o inicialmente previsto.

... Na revisão do Plano Anual de Financiamento (PAF) deste ano, foi ampliada a fatia fixada como meta para a participação de títulos atrelados à Selic na dívida pública federal para 33% a 37%, contra 31% a 35% antes.

GANHOU TEMPO - Na Bovespa, o atraso do Ibope abriu compras de oportunidade, embora a alta de ontem não represente tendência. O mercado vive um dia de cada vez. Às vezes vive dois, num dia só.

... Atrativo após furar na véspera o suporte gráfico dos 74.900 mil, o Ibovespa subiu 0,51%, a 75.092,27 pontos, recuperando uma pequena parte da perda nos dois primeiros pregões de setembro (-2,56%).

... Mas a falta de fôlego comprador foi evidenciada pelo giro fraco, que não chegou a R$ 8 bilhões.

... Entre as blue chips, Petrobras PN ficou estável (R$ 18,65) e ON subiu 0,98% (R$ 21,73). Vale ON (R$ 52,15) avançou 0,29%. Entre os bancos, Bradesco PN (+0,62%, R$ 27,65) e Itaú PN (+0,58%, R$ 41,55) se recuperaram.

... Smiles se destacou no negativo (ON, -7,57%), após o fim da parceria da Latam com a Multiplus (ON, +4,51%).

O TRUNFO DE TRUMP - O déficit comercial recorde dos EUA com a China em julho (US$ 36,8 bilhões) coincide com as ameaças de novas tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses, entre hoje e amanhã.

... Precisar, Trump nunca precisou de argumentos para fazer valer os seus impulsos protecionistas. De qualquer maneira, o rombo na balança fortalece o arsenal de Washington na guerra contra Pequim.

... Apesar desta carta na manga, que potencializa a percepção de risco com uma nova rodada de retaliação, não houve corrida ontem para ativos de segurança, como dólar e Treasuries, que anteciparam um soft Brexit.

... Relatos sobre exigências mais flexíveis por parte da Alemanha e do Reino Unido para um entendimento com a UE valorizaram a libra (US$ 1,2906) e o euro (US$ 1,1632), que exibiu alívio adicional com a Itália.

... O premiê italiano disse que o governo trabalha por um plano financeiro que "mantenha as contas em ordem". Ainda entre as moedas fortes, o dólar praticamente não oscilou contra o iene (111,50/US$).

... Também fechou praticamente estável (-0,06%) contra o dólar canadense (1,3185/US$), após Trump dizer que vai chamar o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, para negociar o acordo do Nafta "em breve".

... Já contra as moedas emergentes, o dia foi de correção, com o peso argentino (38,6190/US$) testando uma melhora (+0,88%) com um único leilão no câmbio. A oferta de US$ 100 milhões foi integralmente absorvida.

... O investidor recobrou alguma confiança com o andamento das negociações da delegação argentina com o FMI para antecipar créditos de um empréstimo de US$ 50 bilhões ao país, aprovado no início do ano.

... O ministro da Fazenda busca financiamento apenas junto ao FMI para estancar a crise. Desmentiu notícias de que negocia uma linha com o Tesouro ou outros organismos. Ele espera uma solução até o fim do mês.

A ROCHA - O sentimento de que o divórcio dos britânicos do bloco europeu possa acontecer de forma amigável com a EU foi resgatado e somou-se a mais um indicador forte nos EUA para ampliar a alta dos yields.

... O retorno da Treasury de dez anos superou 2,90%, a 2,901%, de 2,893% na véspera, no ambiente que atesta a saúde da economia americana e contrata dois apertos monetários adicionais do juro até dezembro.


... O índice de condições empresariais da região de NY (ISM) investiu à máxima em 12 anos: a 76,5 em agosto, de 75 em julho. A perspectiva para os próximos seis meses avançou ao maior nível em oito meses (79,9).

Mariza Dias Costa

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Editorial do Estadão (17/02)

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