sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Dória melhor do que Alckmin

As movimentações para as eleições de 2018 já estão intensas e um dos grandes pontos de atenção do mercado fica para a definição sobre a candidatura do PSDB, a ocorrer em dezembro na convenção nacional do partido. 

Enquanto o governador por São Paulo, Geraldo Alckmin, já anunciou sua intenção de se pré-candidatar, o prefeito de São Paulo, João Doria, corre por fora e, apesar de não ter manifestado sua intenção de concorrer, continua nas sondagens a partidos como DEM e o PMDB para lançar sua candidatura. 

Estes convites se sustentam pelas últimas pesquisas de intenção de voto:

desde que assumiu a prefeitura paulistana, João Doria tem tido resultados melhores que Alckmin (conforme pesquisa do DataPoder360 de agosto, o prefeito teria 12% dos votos, ante 4% do governador), enquanto o Instituto Paraná aponta que 40,3% vêem o prefeito como melhor candidato à presidência, ante 13,2% do governador.


Com esse cenário desenhado, quem se mostra como o candidato mais competitivo do partido? 

Janet Yellen de saída do Fed

Na interpretação do mercado, Janet Yellen, presidente do Fed, pode estar com os dias contados. Isso parece ter sido reforçado pelo seu discurso no simpósio de Jackson Hole (EUA), na qual não teceu nenhum comentários sobre a perspectiva econômica ou a direção da política monetária. Seria um sinal de que ela não estaria inclinada a continuar à frente do Fed – seu mandato termina no início de fevereiro. 

Seu discurso, aliás, defendendo as regulamentações financeiras do pós-crise vai contra a defesa do presidente Donald Trump por menos regulamentação no setor. 

Isso posto aumentam as chances para Gary Cohn – atual diretor do conselho nacional econômico, grupo de assessores econômicos da Casa Branca – para assumir a presidência do Fed.

Citação pega na rede....

"It is time for economists to stop pretending that implementing effective negative rates is as difficult today as it seemed in Keynes’ time,” Kenneth Rogoff wrote. “The growth of electronic payment systems and the increasing marginalization of cash in legal transactions creates a much smoother path to negative rate policy today than even two decades ago.”
Será que os agentes econômicos terão essa mesma percepção?

sábado, 12 de agosto de 2017

Semana agitada

Mais uma semana agitada. Qual não foi nos últimos meses? Agora o debate se desloca para saber como obter a meta fiscal deste ano e o próximo. Especulações garantem que em ambos os anos será perseguida uma meta revisada, agora em R$ 159 bilhões, meio que repetindo o ano passado, com a de 2018 podendo chegar ao mesmo patamar, ou segundo alguns quadros do governo, a R$ 180 bilhões.
Na equipe econômica são intensas as discussões, com muitos duvidando haver espaço de manobra para mais uma correção da meta de déficit primário para este ano, até o momento definida em R$ 139 bilhões, com à do ano que vem recuando a R$ 129 bilhões. O péssimo desempenho fiscal neste ano, com a arrecadação se arrastando, dada a retomada errática da economia, contribui para isso.
Nos debates, seguem intensos sobre o melhor timing para a Reforma da Previdência, com outras entrando na fila, como a Tributária e a Política, sendo esta urgente para ser aprovada ainda neste mês de agosto. A da Previdência deve ficar para ser discutida em setembro, mas consideramos as medidas mais fortes, passíveis de aprovação, a idade mínima e a retirada de privilégios para os servidores públicos.
Em complemento, no Brasil ainda tivemos o IPCA de julho registrando 0,24%, em 12 meses acumulando 2,71%, com grande impacto da energia elétrica, mudando de bandeira e da gasolina, mais cara pela incidência do Cofins. Saíram também os dados do CAGED de julho, mostrando expansão de empregos em 35,9 mil, se espalhando pelos vários setores da economia.
No exterior, os ares da guerra fria do passado voltaram a povoar nossos imaginários, depois da batalha de palavras entre o ditador da Coreia do Norte e o presidente norte-americano Donald Trump. Tudo depois do Washington Post divulgar um relatório da inteligência norte-americana mostrando os coreanos já com mísseis com ogivas nucleares de longo alcance, podendo chegar no continente norte-americano.
Mentira ou mais um blefe? Que clima!!!

Nicolás Maduro contra Trump

Maduro, e Chavez no passado, são o q existe de mais populista e atrasado na nossa pobre e esquecida América Latina. Estamos à reboque do mundo. Condenados ao esquecimento. 

Na boa? O q é a esquerda hoje no Brasil? Um bando de picaretas a procura de conluios, de doações do Estado, de boquinhas estatais. 

O populismo se personifica no voluntarismo, nas frases de efeito, no personalismo, no simplismo da retórica, no enfrentamento contra possíveis inimigos externos...tudo isso q marca Lula, Maduro, Evo Morales, e agora este Lenin Moreno do Equador...Se apoiam na velha tática de sempre....vamos dar pão e circo para os pobres - e a Venezuela nem isso consegue mais -, e manter uma retórica de enfrentamento com as ˜elites"...claro q mantendo alguns empresários escolhidos no cabresto das "bolsas empresário"...

Será q a esquerda nunca vai ter um olhar mais crítico sobre isso?? A posição dos partidos de esquerda sobre a Venezuela é lamentável !! 

Sobre o evento TRUMPXMADURO....querem platéia? Ganharam...dois parlapatões paspalhos se exibindo para o mundo...Agora não duvidem! TRUMP está louco para arrumar uma guerrinha para desviar o foco dos seus problemas domésticos....E Maduro voltou a usar a retórica contra o imperialismo !! AGORA PODE TER MOTIVOS PARA TEMER OS YANKEES.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Conselhos

É O QUE NOS RESTA...

Está tudo bem, está tudo bom, mas o PT, nos seus 13 anos no poder, fez algo de concreto pela melhoria dos regimes econômicos, pela organização do setor público, pela previdência?? Doaram recursos como se não houvesse amanhã, realizaram várias maquiagens contábeis, manipularam dados, enganaram a população com uma política social paliativa ("distribuição de esmola), em muito, lembrando os coronéis populistas do Nordeste. Não discutindo a origem do Temer, nem sua honestidade, é nítido seu esforço em avançar nas reformas, na melhoria dos vários regimes do País, no regime previdenciário, na malha tributária, numa profunda reforma do Estado...em pouco mais de um ano fez muito mais do q o PT nos seus 13 anos de poder...E honestidade, por honestidade, não sobra um, nem no PMDB, no PSDB, no PT e nos partidos da base de apoio...vamos falar então dos avanços obtidos na economia...É o que nos resta...

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Simbiose de crises

Difícil saber onde vamos parar. Desde a delação da JBS ingressamos num tsunami de denúncias contra o presidente Temer, o que vem minando cada vez mais sua base de apoio. Poucos acreditam que ele saia desta confusão, tal o volume de ataques, inclusive, da grande imprensa, contra o seu governo. 

Na semana passada, uma vitória parcial de Temer aconteceu na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por 40 a 25 votos contrários, mas muitos consideraram-a uma "vitória do Pirro" pois se deu mediante uma intensa barganha de cargos e emendas. Agora, este parecer, mesmo depois de rejeitado, vai para o Plenário da Câmara, onde dois terços do total de votos (513) são necessários para passar e ir para o STF. Neste caso, Temer seria afastado por 180 dias assumindo então o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Pelo andar da carruagem, no entanto, pelas intensas negociações de bastidores, isso pode nem acontecer, embora seja notório o "derretimento" da sua base de sustentação. 

Para piorar, ainda temos mais duas denúncias, a serem encaminhadas pelo Ministério Público, contra o presidente Temer, a começar pela de "formação de quadrilha" e a de "obstrução de justiça", o que deve causar novos transtornos para a sua governabilidade. A pressão sobre o presidente tende a se intensificar. 

A partir desta semana, uma trégua se observa nos mercados, já que o Congresso deve entrar em recesso no dia 18 e só retornar no dia 2/8, o que dará um descanso a todos sobre a torrencial sucessão de fatos políticos nas últimas semanas. A agenda econômica ganhará algum destaque frente à política.  

Sendo assim, estejamos atentos à reunião do Copom, dias 25 e 26, quando saberemos se o Bacen manterá o ritmo de cortes na taxa Selic, em um ponto percentual. Será divulgado também, entre o final deste mês e início do próximo, os dados de crescimento do PIB no segundo trimestre, na qual muito provavelmente teremos uma taxa negativa de 0,2%, depois do avanço de 1% no primeiro. Resta saber se teremos ou não um PIB estagnado no segundo semestre. 

Sobre isso, já se observa algum descolamento entre a crise política e o ritmo de atividade da economia, embora as sondagens de confiança da FGV estejam virando em recuo. Achamos que quanto mais se estender esta crise política, com o Temer na ˜corda bamba˜, maiores as chances da economia acabar "contaminada". E isso deve acontecer num ambiente de inflação desacelerando, com o IPCA em 12 meses a 3,0%, a taxa de câmbio próxima a R$ 3,20 e o juro Selic se aproximando de 8%, ou abaixo disso. 

Continuamos, portanto, navegando nesta simbiose de crises, as políticas dando um tempo até o início de agosto, mas devendo afetar a decisão dos agentes nos próximos meses. Tudo bem. Achamos que se o Temer cair alguém ainda alinhado com a política econômica atual assumirá. 

Isso nos leva a crer que a âncora nominal atual é a equipe econômica deste governo. Será que com esta que deveremos atravessar os próximos meses. Que assim seja!

Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...