domingo, 4 de junho de 2017

Reflexões 3

Neste mercado temos observado muitas instituições financeiras, muitas corretoras, casas de research contratarem profissionais como PJ.
É uma tendência, dado que estas receitas são muito variáveis...muito voláteis. Outra observação é que muitas gestoras têm seus profissionais como sócios. Ganham com o sucesso, perdem com o fracasso...daí o comprometimento maior.
Não dá para pensar diferente. Este mercado é muito dinâmico para ter um bando de profissionais que acham estarem numa zona de conforto.
Não estão e quem pensa assim está morto.

Reflexões 2

Como todo economista, todo analista, todo observador da cena, cientista que seja, a leitura pesada de relatórios, de informes, jornais, periódicos, paper diversos, é essencial para um trabalho descente. 

Não ler nada, leva este observador ao achismo, aos palpites e o que pior, ao chute e a cópia de opiniões alheias. 

Trabalhar com a macro é algo desafiante, pq é uma área muito abrangente e multidisciplinar...

O bom economista tem q ser um devorador de análises, das mais diversas, para formar MASSA CRÍTICA. 

Alguém aí sabe o q isso significa?

Reflexões 1

Papel de um economista: ser o radar para os mercados, para os agentes. Ter alma, ter opinião, ter coragem de colocar sua opinião na reta. Não dá para ser redator de press release de indicadores econômicos...realmente....

Se for assim, acabou.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Foro privilegiado: julgamento suspenso

Cármen Lúcia suspende o julgamento sobre a ação que restringe o foro privilegiado.
Alexandre de Moraes pediu vista -- após falar por quase uma hora e meia -- e não tem prazo para levar o caso de volta ao plenário.
Votaram pela restrição do foro aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e em função dele o relator, Luís Roberto Barroso, acompanhado de Marco Aurélio Mello, Rosa Weber e Cármen Lúcia.

Fumaça negra cobre prédio no Vaticano em meio a relatos de 'explosão'

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MURILLO DE ARAGÃO - QUEM MATOU A CIDADANIA FOMOS NÓS, QUE NÃO PARTICIPAMOS DA POLÍTICA

Tal qual um acidente de avião, o assassinato da cidadania não foi obra de uma pessoa só nem produto de uma circunstância apenas. Foi obra coletiva de erros e omissões. Resulta de questões cumulativas que vão se organizando durante anos, décadas, e vão corroendo nosso sistema.
Se tivermos, porém, que apontar um vilão inicial, faremos isso facilmente: a fragilidades dos princípios. O Brasil é um país sem princípios e, em consequência, é movido por interesses específicos. Os princípios são o conjunto das regras explícitas e implícitas que fundamentam o funcionamento de uma sociedade – e o conjunto de nossos princípios é frágil.
Os princípios do bem comum não são apenas ignorados, sequer são percebidos. Já que não existe a cultura do comum, do coletivo, a educação se destina à mínima sobrevivência. Não é orientada para a dignidade, e sim para o salve-se quem puder.
Tudo aqui, para a maioria, é seu ou é de ninguém. Ninguém está comprometido com nada do que não seja absolutamente seu. E o que é de ninguém, como no faroeste, pode ser meu. Mas o pior de tudo é não poder consumir. Ser cidadão no Brasil não é fazer política nem votar: é ter um crediário nas Casas Bahia ou na Ricardo Eletro.
Políticos fazem negociatas para enriquecer e/ou sustentar esquemas políticos. Quando o fazem pela política, justificam os meios pelos fins. Só que, no raso, também gostam dos meios. Para um político poderoso, nada melhor do que colocar um potentado de joelhos, obrigando-o a dar dinheiro para alimentar seus caprichos.
O PT e suas esquerdas aceitavam o roubo como parte de um processo de transformação da sociedade. A cidadania é relativizada pelos interesses dos poderosos. E quem são os poderosos? A burocracia corporativista, o empresariado corruptor e os políticos corruptos. Em associação, espoliam e exploram a sociedade. Impedem o progresso.
Outro dia, em um evento social, eu disse que considerava um absurdo a escolha baseada em listas tríplices para a Procuradoria Geral da República. Um indignado promotor refutou: e a classe? Não é a classe que interessa à cidadania, já que a classe organiza-se para explorar os cofres públicos com férias, auxílio-moradia, auxílio-paletó, planos de saúde generosos e aposentadorias escandalosas.
Também acho uma tragédia os sindicatos que financiam o pão com mortadela e os almoços nas churrascarias de Brasília depois de promoverem badernas na Esplanada. Tudo com o generoso imposto sindical pago por trabalhadores que não foram convidados para o churrasco.
Outro horror são os partidos nanicos que compram helicópteros e aviões com a verba do Fundo Partidário ou alugam jatinhos para seus presidentes irem a São Paulo e não terem de enfrentar o desconforto do encontro com a suarenta patuleia cidadã que se aglomera nos aeroportos. O Tribunal Superior Eleitoral deveria, liminarmente, cassar o registro dessas legendas. O que falta para tal?
Quem matou a cidadania? Fomos nós, que não queremos ir para a política. Que queremos aposentadorias especiais e nos tornamos concurseiros profissionais até que a sorte grande de um trabalho bem-remunerado e de baixo impacto nos abençoe com uma vida mansa e farta.
Será que odiamos os que correm riscos? Acho que sim. Nossos riscos já estão identificados: obter boa nota no Enem, tirar carteira de motorista, fugir de blitz e passar num concurso público, já que ser cidadão em um país sem princípios é correr riscos e viver na mão de políticos, burocratas e corporações de interesses. Para muitos, é melhor ficar do lado deles que do lado de cá.

Senado aprova fim do foro privilegiado em 2º turno

plenário do Senado aprovou na tarde desta quarta-feira, por 69 votos a 0, em segundo turno a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 10/2013 que acaba com o foro privilegiado de autoridades em casos de crimes comuns, entre eles roubo, corrupção e lavagem de dinheiro. A medida, agora, segue para a Câmara dos Deputados, onde também deve ser apreciada em dois turnos por se tratar de uma alteração na Constituição.

Conforme a proposta, apenas os presidentes da República, da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF), além do vice-presidente, continuarão com a prerrogativa de foro — sendo julgados, portanto, pelo STF. Todos os demais — ministros, deputados, senadores, governadores, ministros de tribunais superiores, desembargadores, embaixadores, comandantes militares, integrantes de tribunais regionais federais, juízes federais, membros do Ministério Público e dos conselhos de Justiça — estarão submetidos à Justiça comum de primeira grau, caso a medida seja chancelada pela Câmara.
Para conseguir a aprovação da maioria, as lideranças do Senado fizeram um acordo para que o relator do projeto, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), retirasse o trecho que determinava a prisão de parlamentares após a condenação em segunda instância, conforme havia sido decidido pelo STF em novembro do ano passado. Segundo a assessoria de Randolfe, ele discordava da alteração, mas precisou ceder para que a medida passasse. O parlamentar, no entanto, anunciou que vai propor uma outra PEC que trate sobre o tema.

'FOLHA' FAZ 'MEA CULPA' SOBRE ÁUDIO E ATRIBUI À PGR 'INTERPRETAÇÃO' PARA INCRIMINAR TEMER

O jornal FSP publicou importante correção, na noite desta quarta-feira (31), admitindo que errou ao noticiar como fato apenas uma interpretação da Procuradoria Geral da República, segundo a qual o presidente Michel Temer fora gravado pelo empresário Joesley Batista dando aval à "compra do silêncio" do ex-deputado Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara.

"A tese de aval para a compra de silêncio é uma interpretação da Procuradoria Geral da República, usada para pedir a abertura de inquérito contra Temer", afirma a Folha, revelando, afinal, quem esteve por trás da informação que dava como certo o que o áudio não confirma, ou seja, o aval do presidente à "compra do silêncio" do ex-deputado. O jornal não aponta diretamente a PGR como fonte da informação primária, que tentou incriminar o presidente.
É só pensar o prejuízo que esta notícia causou ao País. Os milhões de empregos perdidos, pelo adiamento de vários projetos de investimento. Pensem a respeito. 

Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...