quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Algumas reflexões

Segunda semana de governo reeleito. O mercado esperava o anúncio da equipe econômica e medidas com destaque para a área fiscal. Frustração total por enquanto. Dilma preferiu ignorar a ansiedade dos investidores e articular outras decisões, como refazer a base de apoio no Congresso. Na verdade, ela pretende anunciar algo depois do encontro do G-20 no dia 17/11. Enquanto isto, deve manter Mantega para absorver as várias notícias econômicas negativas: Déficit fiscal de setembro, de R$ 25,5 bilhões, recorde desde o Real; elevação tempestiva do juro básico a 11,25%, segundo o Copom, talvez para servir de contraponto à péssima notícia no setor público; crédito se expandido além do previsto, 1,7% em setembro; e ainda muitos escândalos respingando na Petrobras, como a negativa de uma empresa de auditoria em auditar o balanço da empresa. O diretor da Petroflex, indicado em 2004, no governo Lula, acabou saindo. De novidade nesta reunião a decisão de reajustar o preço da gasolina, em torno de 5%, devendo ocorrer em dezembro, para reduzir o impacto sobre os índices de inflação neste ano, já no limite do teto do sistema de metas. 

Standard and Poor's

"Um racionamento de energia no ano que vem, provocado pela seca, pode pesar negativamente nas já fracas projeções de crescimento da economia brasileira para 2015"

Mais Lisa

"Não é o nome do ministro da Fazenda per se. É a sinalização e execução de política pelo governo. Esta é a fotografia que a agência de classificação de risco vai avaliar, junto com que medidas econômicas o Congresso vai aprovar. Mudança do ministro não indica mudança de política econômica", avalia a S&P.

Mais Lisa

"O País, porém, tem o risco de ter a avaliação de crédito piorada pela S&P. Se acreditarmos que houve um passo atrás no comprometimento com a política econômica, se houver deterioração em indicadores importantes, podemos pensar em ações negativas no rating", afirmou Lisa.

S&Poor`s

"A sinalização de mudanças do novo governo e a execução da política econômica de Dilma Rousseff serão fatores-chaves para determinar a trajetória da classificação de risco da economia brasileira". Esta é a opinião da diretora-gerente de ratings soberanos da Standard & Poor's (S&P), Lisa Schineller.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Tijolão interessante...



Até QUANDO?....

- Eleições 2014 - Artigo do Cel. José Gobbo Ferreira, engenheiro pelo IME com doutorado na França.

A Divisão do Brasil
Terminadas as eleições para a presidência do Brasil, nosso País pode ser representado por um novo mapa. 

O território em azul, Acre, Sul, Sudeste e Centro-oeste produz cerca de 65% da riqueza nacional. Em vermelho (e em parte do rosa), todo o Nordeste e Norte, além de MG, a região que suga esses recursos do primeiro. E são esses vermelhos que determinam quem vai governar os azuis.
Não me venham cobrar posições politicamente corretas. A verdade é que o país está, sim, dividido, e por obra e graça do governo atual. A maioria dos vermelhos (não todos) é constituída por cidadãos que não estudam, não produzem, não trabalham e nem querem trabalhar (daí o falacioso baixo desemprego no Brasil). E esse enorme curral eleitoral decide quem irá governar esse País.
Não leem, ou, se leem, não entendem o que leram. Não se interessam por política, mas somente pelas esmolas que lhes são concedidas em troca de sua liberdade de escolha. São facilmente ludibriados pelas abundantes mentiras do grupo que asfixia esse país. Mas tem o poder de impor suas escolhas ao resto do país, que os sustenta.
E me poupem de seu patrulhamento ideológico dizendo que sou preconceituoso contra isso ou aquilo. O raciocínio acima é simplesmente aritmético.
Preconceituosos são os petistas que escolheram o povo humilde do norte e do nordeste para criar um gueto de eleitores de cabresto. Usam esses patrícios iletrados para extorquir-lhes votos e depois os abandonam até a próxima eleição. Vide a transposição do São Francisco, a trans-nordestina etc.
Por outro lado, em uma manobra de pinça, por iniciativa de S.Excia. o Exmo. Ministro Levandowsky, as urnas eletrônicas acabaram por ficar reduzidas a registros eletrônicos sem possibilidade de comprovação da autenticidade dos resultados. E completamente vulneráveis.
Há muito tempo que inúmeros engenheiros e pesquisadores de renome denunciam esse perigo. A última sessão pública de avaliação da confiabilidade delas, em 2013, foi transformada em uma ópera bufa pelo TSE. Não foi concedido tempo suficiente para uma análise completa e mesmo assim, no pouco tempo concedido, várias vulnerabilidades, algumas delas infantis, foram detectadas. Não se sabe se elas foram corrigidas ou não, pois fazer essa pergunta foi classificado pelo TSE como ameaça à democracia (acusação ao Dr. Aranha, coordenador da equipe da UnB nos testes).
Produzi um artigo no qual, além de minhas observações, compilei inúmeros trabalhos em vídeo sobre o problema. Uma versão mais antiga dele já havia sido encaminhada à equipe de campanha do Sr. Aécio Neves informando-o dos perigos e oferecendo suporte técnico para minimizá-los. Eles não acreditaram que isso pudesse acontecer e declararam que não tinham pessoal disponível para que o Eng. Brunazzo treinasse.
Hoje, o resultado do governo para a votação foi 51,64% x 48,36%, ou seja, diferença de 3,3%, exatamente como facilmente previ em meu trabalho, publicado em 17/10, antes do segundo turno. Corresponde a uma diferença de 3.460.000 votos em um eleitorado de  105.500.000 eleitores.
Com essa diferença mínima seria de todo conveniente pelo menos uma auditoria por amostragem, ou uma recontagem de votos armazenados em outra mídia física, que não o cartão de memória, que só repetirá os mesmos resultados. Além disso, não foi dada nenhuma publicidade às pesquisas de boca de  urna, se é que as houve por parte de institutos independentes. Datafolha e IBOPE não contam. Um resultado muito discrepante a favor do candidato derrotado, vindo de um instituto sério, poderia levantar uma razoável suspeita de irregularidade.
Conclusão: em uma eleição tão importante e tão acirrada, não há como corroborar o resultado.
Sun Tzu legislou:" Se você conhece a força do inimigo e conhece sua própria força, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas..."
Nosso candidato subestimou a força do inimigo, pois apesar de todas as ameaças dele, ignorou os alertas e deixou de levar em consideração as palavras de Stalin: 
"Considero totalmente sem importância quem irá votar e como; mas o que é muito importante é quem irá contar os votos, e como !
Aécio Neves também não conhecia sua própria força, pois contava como certo a apoio de seus conterrâneos, que não veio.Logo, desde o século IV A.C. estava escrito que o resultado não podia ser outro.
Em minha opinião, os cidadãos de bem deste País, se tiverem algum resquício de vergonha, tem que se concentrar em dois objetivos para que, se sobrar alguma coisa do Brasil daqui a quatro anos, se possa ter uma leve brisa de esperança:
- Empenhar todas as forças vivas da sociedade para que seja adotada uma urna de terceira geração a fim de que os resultados das próximas eleições possam ser comprovadamente honestos.
- Que se diga aos petistas, aí incluídos os dez de onze ministros que aparelharão o  Supremo Tribunal  Federal durante esse mandato presidencial,  que "eles não sabem o que seremos capazes de fazer" para que a gatunagem na Petrobrás seja completamente apurada e os responsáveis devidamente punidos, sejam quem forem. E realmente fazê-lo.
Do mensalão, nenhum dos marginais do PT está mais na cadeia
​!!!!​
. Que isso não se repita.
​!!​

Meus mais sinceros pêsames aos estivadores que carregarão sozinhos este País nas costas por mais quatro anos.
Cel José Gobbo Ferreira, PhD
Ano XII da ocupação petista

terça-feira, 28 de outubro de 2014

STF DILMISTA

A presidente reeleita Dilma Rousseff terá que nomear pelo menos seis ministros para o STF, a mais alta corte do Judiciário brasileiro, até 2018. Ela deverá indicar os substitutos de Joaquim Barbosa, que se aposentou em julho, e de outros cinco ministros que completam 70 anos durante o segundo mandato da petista. A previsão é de que cinco ministros se aposentem nos próximos quatro anos. Celso de Mello em 2015; Marco Aurélio Mello, em 2016; e Ricardo Lewandowski, Teori Zavascki e Rosa Weber no ano de 2018. Ou seja, com certeza estará reforçando um STF mais dócil ao governo federal. 

Cenários

Cenários

Demagogia na país das maravilhas

Fazer Plebiscito para a reforma política. Então está bem. Me desculpem os "politicamente corretos", mas vai lá na Comunidade do Rato Molhado na Baixada Fluminense e pede para o pobre cidadão optar por voto distrital misto ou puro. Ou então, pede para ele optar por financiamento público ou privado de campanha....A demagogia e o populismo não encontram limites neste país dos petistas...Só "impeachment" mesmo pq no voto será difícil diante das acusações de fraude e a "compra descarada" de votos, através do Bolsa Família se espalhando pelos rincões do Nordeste e por quase 50 milhões de pobres e incautos brasileiros. Era a velha tática da Arena. Será que terminamos este segundo mandato?? Tenho dúvidas. Sérias dúvidas.

sábado, 25 de outubro de 2014

Comparando....


  • Bom, vamos aos fatos...enche o saco um pouco ter q explicar o q de fato aconteceu...tenho 21 anos de mercado e prezo pela verdade, sempre !! E não pela versão dos fatos !! 

    O governo FHC lançou o Plano Real e acabou com uma inflação crônica de 30 anos no país. Nenhum lumiar da academia havia conseguido algo parecido. Adotou o Real com uma série de ancoras nominais, como a monetária, a cambial e a fiscal. No seu governo, várias reformas foram adotadas, como a da Previdência, dentro das limitações de um Congresso sempre cioso do seu eleitorado; tirou o monopólio do petróleo, abrindo o mercado para a concorrência externa....Tivemos depois a privatização de várias empresas e setores q hje são bem mais eficientes do q no passado (Vale, telefonia fixa e móvel, siderurgia, energia elétrica, embraer, etc, etc); o cambio se manteve semifixo por um tempo, sendo importante instrumento para acabar com a inflação pelo choque de competitividade q trouxe, derrubando os preços tradeables...com isto, a inflação acabou derrubada pelo ingresso de importados, algo saudável, embora custoso em alguns momentos...

    Neste período tivemos q enfrentar várias crises cambiais brabas, no México, Sudeste Asiático, Rússia, Coréia do Sul, crises q se prolongaram até 1998. Em 1999, finalmente, depois de mto debate, o governo resolveu flexibilizar o regime cambial. Naquela época, havia a preocupação com o chamado passthrought, já q o cambio controlado só é possível por um período de tempo...estendido por mto tempo pode causar piora das contas externas, repasse e inflação...este, aliás, era o receio de todos...vivíamos uma transição de hiper indexada para inflação em torno de 4/5% ao ano.... 

    Podemos considerar q com a inflação estabilizada e as ancoras consolidadas, a partir daí, o país pôde construir o seu futuro....antes não dava...A inflação interfere em todas as relações contratuais...no horizonte de planejamento dos agentes...

    Em 2001, houve tbém uma crise de oferta de energia pelas mesmas razões que a crise atual...a diferença é q naquela época o governo adotou um brilhante programa de racionamento...não ficou enganando ninguém....lembremos q o custo das termoelétricas deve estourar em algum momento em 2015. 

    Em 2002 tivemos um ano praticamente perdido por causa das eleições...todos nos mercados, no meio empresarial, estavam em pânico pelo "risco Lula"....por conversas com FHC e debates com o FMI, Lula, sabiamente e matreiramente, lançou a "Carta aos Brasileiros", o q acalmou a todos. Em 2003, Lula assumiu colocando quadros do PSDB no seu governo...como Marcos Lisboa e Henrique Meirelles (queria levar Armínio Fraga por um tempo para acalmar os mercados, mas ele não quis). Foi HM aliás, a verdadeira ancora nominal do governo Lula...

    Em benefício, ele tbém surfou na boa onda da liquidez internacional, com a China crescendo 10% ao ano e demandando as nossas commodities e o mundo crescendo 4/5%...me lembro q Lula e Meirelles adotaram o cambio apreciado um bom período e mesmo assim a liquidez foi abundante por aqui, com ingresso de recursos e saldo comercial e em conta corrente favoráveis...

    Mais uma vez, sabiamente, Lula tratou de respeitar as conquistas do Real, não rasgou contratos e manteve o tripé de política economica do Real....

    Dilma, ao contrário, rasgou tudo e fez um governo medíocre...vces poderiam pegar os indicadores dela e comparar com os do governo FHC nos seus melhores anos. Aliás, os indicadores, os dados estatísticos não necessariamente refletem a verdade....depende do angulo em q se enxerga....vce mto bem pode manipulá-los e distorcê-los....

    Enfim, não se trata de simples vaidade por um candidato ou outro...trata-se isto sim de acabar com esta quadrilha de bandidos q se instalou no poder e manipulou os pobres com programas assistencialistas....Um governo não se mede pelo número de bolsas famílias q distribui, mas sim pelas reformas adotadas, pela melhoria no ambiente de negócios para os empresários e agentes como um todo; não se governa apenas para os de baixa renda, se governa para todos os brasileiros !! 

    Bem, como disse acima....enche o saco eu ter q explicar estas coisas para petistas...é impossível convencê-los....sabem por que??....Eles são dogmáticos...Ou são ingênuos ou ganham algo com isto...

    O texto deve ter alguns erros...eu escrevi isto num fôelgo só...acho saudável o debate, mas não gosto de arrogância, nem de meias verdades. Saliento q as conquistas do governo Lula são incontestáveis na área social, mas isto não deve significar virar as costas para a roubalheira q foi o seu governo.

Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...