sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Armínio Fraga, homem forte da economia num governo AÉCIO

Arminio Fraga, economista, ex-presidente do Banco Central e já indicado ministro da Fazenda caso Aécio Neves (PSDB) vença as eleições presidenciais, tem uma agenda clara para trazer o país de volta ao prumo e na direção do crescimento nos próximos anos. Ela combina reformas (política e tributária), prioridade para o setor de infraestrutura, correções microeconômicas e um forte rearranjo macroeconômico ancorado na meta de alcançar, em dois anos, um superávit primário de 3% do Produto Interno Bruto (PIB). Nada mal, clareza e transparência. 

AGENDA ALTERNATIVA

Um grupo de renomados economistas, reunidos no Centro de Debate de Políticas Públicas (CDPP), elaborou um documento intitulado "Sob a luz do sol: uma agenda para o Brasil", onde identificam as causas do baixo crescimento e apresentam princípios e propostas para a sua retomada. São textos escritos por Affonso Celso Pastore e Maria Cristina Pinotti, Bernard Appy, Edmar Bacha, Daniel Gleizer, Ilan Goldfajn e Aurelio Bicalho, Joaquim Levy, Marcos Lisboa, Mário Mesquita, Naércio Menezes, Samuel Pessoa e Fernando Holanda Barbosa Filho e Philip Yang.

Martin Luther King

O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.'

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Hong Kong x PCC

Os protestos nas ruas de Hong Kong colocam a China diante de seu maior desafio político desde que o movimento pró-democracia foi esmagado na praça da Paz Celestial, em 1989. Os paralelos entre as manifestações de Hong Kong e as de Pequim há 25 anos são sombrios - e devem ser perturbadores para os líderes do Partido Comunista. Mais uma vez, as autoridades centrais perderam o controle - e correm o risco de se deparar com a necessidade de escolher entre repressão e um humilhante recuo. Mais uma vez, a questão decisiva é o poder e a autoridade do Partido Comunista, em Pequim.

Confiança da Indústria na bacia das almas

A confiança da indústria se deteriorou ainda mais em setembro com avaliações negativas sobre o momento atual e expectativas ruins para os próximos meses, de acordo com a Sondagem da Indústria de Transformação, da Fundação Getulio Vargas (FGV).  O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 2,8% entre agosto e setembro, passando de 83,4 pontos para 81,1 pontos. Após a nona queda consecutiva, o indicador registrou o menor patamar desde março de 2009, auge da crise financeira internacional, quando marcou 77,1 pontos. Também permaneceu bem abaixo da média dos últimos cinco anos, de 104,5 pontos. A prévia do indicador, contudo, apontava queda de 3,2%. 

AMBEV X PETROBRAS

A Ambev (dona da Brahma e da Antarctica, entre outras cervejas) ultrapassou a Petrobras e passou a ser a empresa com maior valor de mercado da América Latina, entre as companhias com capital aberto (ações na Bolsa). A cervejeira vale US$ 103,2 bilhões, enquanto a Petrobras vale US$ 96,3 bilhões, considerando os dados do fechamento da Bolsa na segunda-feira, 29, segundo a consultoria Economática.

Mês ruim para o mercado de ações

O Ibovespa amenizou as perdas no pregão desta terça-feira (30), após chegar a cair 1,99% na mínima do dia, à espera de novas pesquisas eleitorais e também de olho em Wall Street. O índice fechou esta sessão com perdas de 0,93%, aos 54.115 pontos - mesmo nível do dia da goleada sofrida pelo Brasil na Copa. Com essas perdas, a bolsa terminou em setembro com queda de 11,70%, no pior pregão desde maio de 2012. Na segunda-feira, a Pesquisa MDA, realizada nos dias 27 e 28 de setembro, mostrou que Dilma Rousseff passando de 36% para 40,4% das intenções de voto, enquanto Marina recuou de 27,4% a 25,2%. Dilma cresceu 6,22 pontos percentuais neste mês, enquanto sua principal concorrente perdeu 3 pontos. O candidato do PSDB, Aécio Neves, oscilou de 16% no final de agosto para 17,6%. No principal cenário de disputa para segundo turno, Dilma ganha de Marina por nove pontos: 47,7% contra 38,7%. Já o Vox Populi mostrou que, na simulação de primeiro turno, a vantagem de Dilma voltou a cresceu, pois a candidata petista tem 40% das intenções de voto contra 24% de Marina e 18% de Aécio Neves. Na simulação de segundo turno, Dilma aparece com 46% contra 39% de Marina. Na mostra anterior, a petista somava 42% contra 41% de Marina.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Vagas para Assets

Analista Asset Management e Assistente de Asset Management  


ANALISTA ASSET MANAGEMENT

- Necessária vivencia anterior em equipe de Asset Management.

Formação:
 Ensino Superior completo ou no último ano de Administração, Contabilidade, Economia, Engenharia ou áreas relacionadas.

Conhecimento em Avançados: Excel (Macro), VBA, Acess, , power point, economática e quantum;  Matemática financeira;

- Certificações CPA10, CPA20, CNPI, CFA serão diferencial
- Inglês fluente

Salario compatível com o mercado
Benefícios: Vale Transporte, Vale Refeição, Vale Alimentação, Assistência Médica e Odontológica Bradesco.
Local de Trabalho: Av. Brigadeiro Faria Lima – Itaim Bibi/ SP.
Carga Horária: 09:00h as 18:00h

Profissionais com o perfil da vaga devem enviar currículo informando pretensão salarial para: ctondin@plannercorretora.com.br
Data:30/09/2014


ASSISTENTE ASSET MANAGEMENT

Necessária vivencia anterior com foco administrativo em equipe de Asset Management

Conhecimento: Avançados em Excel, Power Point, economatica e quantum;
Avançado em matemática financeira;

Formação: Ensino Superior completo ou cursando Administração, Contabilidade, Economia, Engenharia ou áreas relacionadas

Certificações CPA10 ou CPA20 será um diferencial
Avançado em Inglês

Salario compatível com o mercado
Benefícios: Vale Transporte, Vale Refeição, Vale Alimentação, Assistência Médica e Odontológica Bradesco.
Local de Trabalho: Av. Brigadeiro Faria Lima – Itaim Bibi/ SP.
Carga Horária: 09:00h as 18:00h

Profissionais com o perfil da vaga devem enviar currículo informando pretensão salarial para: ctondin@plannercorretora.com.br
Data:30/09/2014

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

GUSTAVO FRANCO E MARCOS LISBOA

Marcos Lisboa: "o nacional desenvolvimentismo estilo Dilma deu errado, é preciso voltar a pensar fora da caixa nesse assunto, escapar de clichês e paradigmas do passado..."

Pesquisas nesta semana

A corrida eleitoral chega a sua semana decisiva antes do primeiro turno. Nesta, diversas pesquisas serão divulgadas. O VOXPOPULI pode divulgar pesquisa já nesta segunda-feira (29) no Jornal da Record, do levantamento realizado entre os dias 27 e 28 de setembro com 2 mil entrevistados. O IBOPE registrou pesquisa que contará com 3.010 entrevistados durante os dias 25 e 30 de setembro. Esta pesquisa pode ser divulgada a partir da próxima terça-feira (30). Já o DATAFOLHA faz levantamento com 7.526 pessoas entre os dias 29 e 30, contratado pela Folha de S. Paulo e Rede Globo. A pesquisa também pode ser divulgada a partir de terça-feira. O MDA, com 2.002 eleitores entre os dias 27 e 28, faz divulgação prevista a partir do dia 29. Por fim, o SENSUS, após divulgar sua pesquisa na noite da última sexta-feira, fará novo levantamento, entrevistando 2 mil pessoas entre os dias 30 de setembro e 3 de outubro.

domingo, 28 de setembro de 2014

Esta senhora, realmente...

http://g1.globo.com/sao-paulo/eleicoes/2014/noticia/2014/09/dilma-afirma-que-programa-e-o-governo-e-nao-calhamaco-de-papel.html

Argumentos do Marcio Garcia em defesa da autonomia do BACEN

O que significa autonomia do BACEN? Defende-se a autonomia do BACEN para que possa executar, sem interferências externas, o mandato que a sociedade, via governos eleitos, lhe conferiu para manter a inflação sob controle. 
E por que o BACEN precisaria ser insulado da interferência de políticos para bem exercer sua atribuição de manter a inflação sob controle? Porque, muitas vezes, sobretudo em anos eleitorais, políticos no poder podem preferir que o BACEN baixe os juros para impulsionar a economia a curto prazo, e aumentar a chance de continuarem no poder. Por isso, países mais desenvolvidos conferem aos diretores e presidente de seus bancos centrais mandatos de duração determinada, não coincidentes com os mandatos dos governantes. Há ampla evidência de que países que adotam tal arranjo tendem a lograr melhor resultado no controle da inflação.
Keynes era favorável à autonomia do BACEN: "Quão menos direto o controle democrático e quão mais remotas as oportunidades para a interferência parlamentar com a política bancária, melhor será" (New Statesman and Nation, 17 e 24 de setembro, 1932). Já Milton Friedman, o pai do monetarismo, era contra, pois abriria espaço para a manipulação da moeda, quando o certo, segundo sua concepção, era implementar uma regra de crescimento constante da moeda.
Hoje, acredita-se que a forma mais eficiente de conduzir a política monetária é via comitê de especialistas, como o nosso Copom. Tais comitês reúnem-se periodicamente, para analisar amplo leque de dados processados por sofisticados modelos matemáticos e estatísticos. Com base nessa análise essencialmente técnica, toma-se a decisão sobre a taxa de juros, de modo a manter a inflação sob controle. É para que possam realizar tal tarefa sem pressão política que se defende a existência de mandatos para os dirigentes do BACEN.
No caso brasileiro há ainda uma razão adicional. O BACEN é também o regulador dos bancos. Os diretores e presidente de todas as demais agências reguladoras no Brasil possuem mandatos. Por que não o BACEN? Sem mandatos, os diretores e presidente do BC tornam-se mais suscetíveis a eventuais pressões indevidas dos bancos, não menos.
Esse debate não é novo. Nosso BACEN nasceu independente, em 1965, prevendo mandatos para seus dirigentes. Foi o general Costa e Silva quem matou sua independência ao demitir, em 1967, seu primeiro presidente, Dênio Nogueira. Roberto Campos relata o incidente.
"Dois meses antes da transmissão de poder, fui como ministro do Planejamento, instruído por Castello Branco para explicar ao presidente eleito Costa e Silva, os capítulos econômicos da nova Constituição de 1967. Aproveitei para sugerir-lhe que pusesse termo aos boatos de substituição do presidente do Banco Central, pois a lei lhes dava mandato fixo, precisamente para garantir estabilidade e continuidade da política monetária. - O BC é o guardião da moeda, acrescentei. - O guardião da moeda sou eu, retrucou Costa e Silva" (A Lanterna na Popa, página 669). Ou seja, a posição da atual presidente da República, no que tange à autonomia do BC, tem sólida ascendência no autoritarismo brasileiro.
O que ensina a pesquisa recente sobre a autonomia do BACEN? Em extensa pesquisa, Daron Acemoglu e coautores ("When Does Policy Reform Work? The Case of Central Bank Independence", Brookings Papers on Economic Activity, 2008(1), pp. 351-418) mostraram que a adoção da autonomia do BACEN mostrou-se mais eficaz em países que impõem grau intermediário de restrições a seus mandatários, o que é o caso do Brasil. A autonomia do BACEN não melhora o controle da inflação em países com instituições muito fracas. Por exemplo, o Zimbabue adotou várias reformas para aumentar a autonomia do BC em 1995, mas isso não impediu que vivesse uma hiperinflação.
Já em países democráticos com instituições bem consolidadas e abrangente sistema de freios e contrapesos, a autonomia do BC não parece melhorar o já consolidado controle da inflação. Não obstante, tais países adotam a autonomia de seus BCs. Dos 27 países que adotam o regime de metas para inflação, o Brasil é o único que não prevê mandatos fixos para os dirigentes do BC.
Em resumo, a autonomia do BACEN não é uma panaceia que nos garanta para sempre a inflação sob controle. Mas, sem dúvida, ajudaria muito a recuperar a credibilidade do BACEN como guardião da moeda, tão abalada pela alta inflação dos últimos anos. Facilitaria o trabalho do BACEN, que não precisaria elevar tanto os juros para fazer a inflação retornar à meta de 4,5%.
Artigo extraído do jornal VALOR. 

Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...