quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Injeção de recursos na economia

As medidas anunciadas pelo BACEN, de ampliar o crédito na economia, via redução do compulsório para depósitos a prazo, devem ter efeito limitado na economia. Segundo o mercado, "no primeiro momento, o efeito prático vai ser muito limitado, porque os bancos estão com uma postura muito conservadora com o crédito. Eles temem o avanço da inadimplência e não estão emprestando, e o próprio Banco do Brasil, que é público, reduziu muito sua oferta. Só deve ter efeito quando o setor sentir que a economia voltou a crescer com mais força."

Ata do FED

Alguns membros do Fed querem fazer um aumento "relativamente rápido" da taxa de juros, segundo a ata. Apesar disso, eles não são unanimidade. Outros, no entanto, querem que mais dados de recuperação da economia sejam apresentados antes de qualquer movimento. O documento também mostrou que os ganhos do mercado de trabalho devem levar a uma alta mais acelerada nos juros, mas mesmo assim, a sensação é de que o setor ainda está longe de seu cenário normal. Na reunião ocorrida em junho, o Fed decidiu por reduzir novamente seu programa de compra de títulos mensais em mais US$ 10 bilhões, a US$ 25 bi, e manteve sua taxa de juros próxima a zero. "Muitos membros observaram que, se a convergência em direção aos objetivos do comitê ocorreu mais rapidamente do que o esperado, o cenário pode se tornar apropriado para iniciar a remoção das atual política monetária mais cedo do que o previsto atualmente".

Eduardo Campos

Saíram imagens com o avião onde estava Eduardo Campos mergulhando atrás dos prédios, sem sinal de fogo nas turbinas ou algo correlato. Muitos acham q com isto, acabam-se as teorias de conspiração. Crescem as teses de falha humana. O piloto errou manobra de arremeter e perdeu sustentação. Mesmo assim, continuo achando tudo muito estranho.

Economia Brasileira

Nesta sexta-feira, aula de economia brasileira sobre o segundo ciclo Vargas (1951-54).

Inflação cedendo

Uma boa notícia neste clima beligerante que vivemos com a proximidade das eleições é a inflação cedendo. O IPCS registrou 0,08%, o IPCA15 de agosto 0,14%, abaixo do índice cheio de julho (0,17%). Com isto, se dissipa o risco de inflação no curto prazo, com o IPCA, nos 12 meses, se aproximando de 6,2/6,3%, em muito pelo recuo dos preços agrícolas (dos alimentos). Devemos estar atentos, no entanto, ao possível ciclo de reajustes dos preços administrados depois das eleições. No da gasolina comenta-se em 8% e na energia elétrica, 38% a ser escalonado no tempo.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Dilma no JN

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/08/dilma-rousseff-e-entrevistada-no-jornal-nacional-.html Sei não, mas senti um certo desespero no ar...

Frase tocante

"É uma saudade do futuro !!" frase tocante da esposa de Eduardo, Renata Campos.

Pesquisas recentes

Pelas pesquisas mais recentes, como o Datafolha divulgado nesta segunda-feira, e tendo o índice BAND como parâmetro, temos o seguinte: Dilma Rousseff, do PT, com 44% dos votos válidos; segundo lugar Marina Silva, do PSB, com 26%, empatada com Aécio Neves, do PSDB, 24%. No segundo turno, Marina Silva venceria Dilma com 52% dos votos válidos contra 48%. Em outro quadro, Dilma venceria Aécio Neves com 55% contra 45%. Realmente, Marina se aproxima como candidata q pode confrontar DILMA e seu grupo (há 12 anos no poder). É muito tempo, não? Sim, é muito tempo e com todas as "vicitudes" q isto costuma trazer.

Marina Silva

Foi "oficializada" a candidatura de Marina Silva para a coligação do PSB, com Beto Albuquerque como vice. Tudo bem. Ela era o nome natural do partido, embora alguns personagens a tenham absorvido a contragosto. No entanto, as pesquisas eleitorais trataram de mitigar, ou neutralizar possíveis defecções....Marina se mostra mais competitiva talvez q Aécio Neves. É possível agora q comecemos a observar um pouco de "esvaziamento" da candidatura do PSDB, com Marina ganhando espaço. Dúvidas, no entanto, são mtas sobre a competitividade dela num segundo turno.

sábado, 16 de agosto de 2014

Algo de podre no Reino da Dinamarca

Dilma Rousseff sancionou uma lei (12.970, do dia 8 de maio deste ano), que limita severamente as investigações de acidentes aéreos. Agora, este papo do CENIPA de que não é possível identificar o áudio da caixa preta do avião. Eu nunca soube disto. Em todos estes acidentes, nos últimos 30 anos, q eu me lembre, nunca escutei um argumento destes...até o AIRBUS da AIRFRANCE que mergulhou no Atlântico. No fim, acabou sendo identificada a caixa preta, depois de meses, e decifrados os últimos momentos da tripulação....

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Suspeitas

O PSB deve definir (ou não) o candidato no prazo de 10 dias. Marina Silva seria a candidata "natural". Preocupa, no entanto, a postura deste senhor, Roberto Amaral, presidente do PSB, não gostando da Marina e ameaçando melar o processo ao se aproximar da candidatura Dilma. A partir daí, sem candidato pelo PSB, Dilma estaria com grandes chances de vitória em primeiro turno. Voltando ao trágico acidente de Eduardo Campos, muitos especialistas não entendem como o avião entrou em processo de "estolagem". Dizem que nos Cessnas Citations isto dificilmente acontece. Começo a achar q "existe algo de podre no reino da Dinamarca".

TENTANDO JUNTAR AS PEÇAS

Depois da tragédia de ontem (dia 13), e passado o impacto inicial, é importante uma análise, mesmo que breve, sobre o cenário eleitoral deste ano. Tentemos juntar as peças deste quebra-cabeça. Marina Silva como candidata. É a escolha natural do PSB. Existe um grupo que não gosta dela, nem do seu partido (Rede Sustentabilidade), por achá-los fundamentalistas. Neste, desponta Roberto Amaral, vice-presidente do partido e ex-ministro do governo Lula. Ele acha que o ideal seria o partido não lançar ninguém e se aproximar, “mais à esquerda”, do governo Dilma. Não acreditamos nesta hipótese. Não se pode desperdiçar um capital político de 19,6 milhões de votos (19,3% do eleitorado em primeiro turno de 2010). Quem perde, quem ganha. Marina tem peso de votos no plano nacional, mais do que tinha Campos. Numa primeira pesquisa, é possível que chegue a algo próximo a 15% nas intenções de voto. Dúvida maior é saber quem perde mais, se Dilma ou Aécio. Muitos acham que Aécio seria o maior prejudicado, pela semelhança de propostas entre ambos e por Marina ser mais outsider, uma alternativa ao predomínio de 20 anos do PSDB-PT. Não tenho tanta certeza sobre isto. Dilma se desgastou muito nos últimos anos e talvez o eleitorado da Marina não esteja muito disposto em votar nela. Aguardemos as próximas pesquisas. Muda algo com Marina? Giannetti da Fonseca, principal formulador do programa econômico da candidatura PSB-Rede, não acredita em grandes mudanças no programa de governo (a princípio, a ser detalhando na semana que vem). Este será mais focado no forte ajuste da economia em 2015, no reforço do tripé macroeconômico e na reforma tributária, semelhante ao do PSDB. Giannetti, inclusive, acha que existe “uma forte convergência entre ambos os partidos”. Seu programa “prevê corrigir as tarifas administradas, a taxa de câmbio, possivelmente recalibrar, no início, a taxa de juros e colocar a reforma tributária na agenda”. A partir destes ajustes mais duros, seria possível restabelecer a confiança dos mercados e apressar a retomada do crescimento econômico, talvez já em 2016. Lembremos dos ajustes no segundo mandato do presidente FHC e do primeiro mandato de Lula. Nestes períodos, a retomada foi rápida. No primeiro, entre 1999 e 2000, a economia saiu de um crescimento de 0,3% para 4,3%, no segundo, entre 2003 e 2004, de 1,1% para 5,7%. Caso não vá para segundo turno, Marina apoiaria quem? Giannetti acha que ela deve se manter independente (ou neutra) liberando a bancada. Foi isto que ocorreu em 2010. Existe a possibilidade, no entanto, dela ir para o segundo turno, já que seu eleitorado é considerável, mais à esquerda, sendo destaque os jovens dos protestos do ano passado, fortes demandantes por mudanças (ponto em realce das pesquisas eleitorais recentes).

Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...