Sou Economista com dois mestrados, cursos de especialização e em Doutoramento. Meu objetivo é analisar a economia, no Brasil e no Mundo, tentar opinar sobre os principais debates da atualidade e manter sempre, na minha opinião essencial, a independência. Não pretendo me esconder em nenhum grupo teórico específico. Meu objetivo é discorrer sobre varios temas, buscando sempre ser realista.
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Pesquisas eleitorais
A pesquisa nacional Sensus, realizada entre os dias 9 e 12 de agosto. A partir do próximo dia 12, terça-feira.
Pesquisas regionais. Vox Populi fará pesquisa também com 2 mil entrevistados a pedido do PT para Minas Gerais. A pesquisa foi realizada entre os dias 1 e 7 de agosto. MDA fará pesquisa para o mesmo estado, que pode ser divulgado a partir de amanhã. O mesmo instituto fez pesquisa também para o Distrito Federal, com 1,5 mil eleitores.
Vale ressaltar que a pesquisa Ibope divulgada na noite de quinta-feira (7) mostrou a presidente Dilma Rousseff (PT) mantendo os mesmos 38% de intenções de voto registrados na pesquisa de julho. Enquanto isso, Aécio Neves (PSDB) passou de 22% no último mês para 23% agora. Já Eduardo Campos (PSB) subiu de 8% para 9%. Com isso, não há como garantir a ocorrência de um segundo turno.
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Tombini no Senado nesta semana
Alexandre Tombini, presidente do Bacen, realizou nesta terça-feira (3/8) um balanço sobre a economia brasileira em depoimento à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Em sua análise, tratou de dar “cores mais suaves”, "relativizando" sobre a onda de pessimismo existente. Afirmou, por exemplo, que a inflação vem cedendo nas últimas apurações, assim como a atividade econômica deve se recuperar neste segundo semestre, depois da estabilidade no primeiro. Destaquemos o que foi dito por ele.
Polêmica sobre o que foi dito pelo diretor Luiz Awazu. Em entrevista à imprensa, Awaru disse que “os juros subiram acima de qualquer medida razoável de neutralidade e permanecerão neste patamar pelo tempo adequado”. Tombini tratou de colocar “panos quentes”, ao afirmar que os diretores do BACEN têm o direito de dizer o que pensam, reinando o pluralismo na instituição. Na verdade, Awaru quis dizer que o juro subiu demais e pode ser reduzido antes do previsto pelo mercado. Interessante salientar que Awaru pode ser a opção de Tombini para sucedê-lo em 2015. Isto nos leva a especular que, diante da economia desaquecida atualmente, esta pode ser a decisão de um hipotético governo Dilma, caso reeleito, com Luiz Awaru como futuro presidente do BACEN.
Inflação em queda. Tombini disse que a inflação está sob controle, em trajetória de queda nas últimas apurações. Não citou (como nos comunicados anteriores) que a inflação esteja resistente. Apenas reafirmou o que disse a ata, “mantidas as condições monetárias atuais, a inflação tende a ingressar numa trajetória de convergência para as metas nos trimestres finais do horizonte de projeção do BACEN”. Ou seja, neste momento a inflação não preocupa, reforçando o discurso mais moderado. Concordamos em parte com esta tese, mas não dá para “baixar a guarda” no combate à inflação. Isto porque Mantega levantou a possibilidade do reajuste de gasolina ainda neste ano, o que deve acontecer depois das eleições.
Sobre o crescimento. Tombini afirmou que a economia cresce em ritmo menos intenso. Houve uma estabilidade no primeiro semestre e espera uma suave recuperação no segundo. Os investimentos, no entanto, seguem aquém do esperado, tendo chegado a 18% do PIB em 2013 e não passando de 17,7% neste ano (primeiro trimestre). A economia deve crescer menos neste ano. O BACEN trabalha com 1,6% e esta Consultoria revisou o PIB de 1,2% para 0,8%. A economia paralisada, com as famílias endividadas e adiando o consumo diante do receio do desemprego e da inadimplência, e os empresários adiando investimentos, corroboram para isto. E o pior é que não dá para enxergar nenhuma retomada mais consistente em 2015, diante da necessidade de diversos ajustes.
Para quem quer criar o seu próprio espaço na internet
http://pt.wix.com/website/templates/html/all/1?utm_campaign=em_welcome_pt&experiment_id=em_welcome_pt
The Economist
Economist chama propaganda eleitoral no Brasil de novela e questiona: fará diferença?
Segundo a revista, há controvérsias sobre os benefícios de um maior tempo na TV: as últimas propagandas mostraram apenas manutenção dos votos dos candidatos
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
Aos meus alunos
http://www.economist.com/news/finance-and-economics/21603022-latest-controversy-around-thomas-pikettys-blockbuster-book-concerns-its
Free exchange
Picking holes in Piketty
Assinar:
Postagens (Atom)
Editorial do Estadão (17/02)
LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...
-
Foi uma quinta-feira agitada. Na CPI da Covid, Carlos Wizard, mesmo com Habeas Corpus, não compareceu, mas, meio que "coercitivamente&q...
-
Qual o papel do STF!? Seu papel "é interpretar a CF 88" e não atuar politicamente, como vem fazendo nos últimos tempos. Foi pergun...
-
Prestes a completar dois anos de mandato, é importante que traçemos um painel sobre o que foi o governo Bolsonaro até o momento. Primeiro, f...