Sou Economista com dois mestrados, cursos de especialização e em Doutoramento. Meu objetivo é analisar a economia, no Brasil e no Mundo, tentar opinar sobre os principais debates da atualidade e manter sempre, na minha opinião essencial, a independência. Não pretendo me esconder em nenhum grupo teórico específico. Meu objetivo é discorrer sobre varios temas, buscando sempre ser realista.
sexta-feira, 2 de junho de 2017
Lula chama de ‘canalha’ o campeão de empréstimos do BNDES na era petista
Ao discursar na abertura do 6º Congresso Nacional do PT, no final da noite de quinta-feira, Lula referiu-se ao delator Joesley Batista, do Grupo JBS, em termos pouco lisonjeiros: “Um canalha de um empresário disse que abriu uma conta pra Dilma e outra pra mim. Mas está no nome dele. É ele que mexe com a grana”, afirmou Lula, arrancando risos da plateia companheira. “Agora, eu e a Dilma temos até conta no exterior. Eu nem sabia que ela tinha. E ela não sabia que eu tenho.” Q cara de pau....
quinta-feira, 1 de junho de 2017
Foro privilegiado: julgamento suspenso
Cármen Lúcia suspende o julgamento sobre a ação que restringe o foro privilegiado.
Alexandre de Moraes pediu vista -- após falar por quase uma hora e meia -- e não tem prazo para levar o caso de volta ao plenário.
Votaram pela restrição do foro aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e em função dele o relator, Luís Roberto Barroso, acompanhado de Marco Aurélio Mello, Rosa Weber e Cármen Lúcia.
MURILLO DE ARAGÃO - QUEM MATOU A CIDADANIA FOMOS NÓS, QUE NÃO PARTICIPAMOS DA POLÍTICA
Tal qual um acidente de avião, o assassinato da cidadania não foi obra de uma pessoa só nem produto de uma circunstância apenas. Foi obra coletiva de erros e omissões. Resulta de questões cumulativas que vão se organizando durante anos, décadas, e vão corroendo nosso sistema.
Se tivermos, porém, que apontar um vilão inicial, faremos isso facilmente: a fragilidades dos princípios. O Brasil é um país sem princípios e, em consequência, é movido por interesses específicos. Os princípios são o conjunto das regras explícitas e implícitas que fundamentam o funcionamento de uma sociedade – e o conjunto de nossos princípios é frágil.
Os princípios do bem comum não são apenas ignorados, sequer são percebidos. Já que não existe a cultura do comum, do coletivo, a educação se destina à mínima sobrevivência. Não é orientada para a dignidade, e sim para o salve-se quem puder.
Tudo aqui, para a maioria, é seu ou é de ninguém. Ninguém está comprometido com nada do que não seja absolutamente seu. E o que é de ninguém, como no faroeste, pode ser meu. Mas o pior de tudo é não poder consumir. Ser cidadão no Brasil não é fazer política nem votar: é ter um crediário nas Casas Bahia ou na Ricardo Eletro.
Políticos fazem negociatas para enriquecer e/ou sustentar esquemas políticos. Quando o fazem pela política, justificam os meios pelos fins. Só que, no raso, também gostam dos meios. Para um político poderoso, nada melhor do que colocar um potentado de joelhos, obrigando-o a dar dinheiro para alimentar seus caprichos.
O PT e suas esquerdas aceitavam o roubo como parte de um processo de transformação da sociedade. A cidadania é relativizada pelos interesses dos poderosos. E quem são os poderosos? A burocracia corporativista, o empresariado corruptor e os políticos corruptos. Em associação, espoliam e exploram a sociedade. Impedem o progresso.
Outro dia, em um evento social, eu disse que considerava um absurdo a escolha baseada em listas tríplices para a Procuradoria Geral da República. Um indignado promotor refutou: e a classe? Não é a classe que interessa à cidadania, já que a classe organiza-se para explorar os cofres públicos com férias, auxílio-moradia, auxílio-paletó, planos de saúde generosos e aposentadorias escandalosas.
Também acho uma tragédia os sindicatos que financiam o pão com mortadela e os almoços nas churrascarias de Brasília depois de promoverem badernas na Esplanada. Tudo com o generoso imposto sindical pago por trabalhadores que não foram convidados para o churrasco.
Outro horror são os partidos nanicos que compram helicópteros e aviões com a verba do Fundo Partidário ou alugam jatinhos para seus presidentes irem a São Paulo e não terem de enfrentar o desconforto do encontro com a suarenta patuleia cidadã que se aglomera nos aeroportos. O Tribunal Superior Eleitoral deveria, liminarmente, cassar o registro dessas legendas. O que falta para tal?
Quem matou a cidadania? Fomos nós, que não queremos ir para a política. Que queremos aposentadorias especiais e nos tornamos concurseiros profissionais até que a sorte grande de um trabalho bem-remunerado e de baixo impacto nos abençoe com uma vida mansa e farta.
Quem matou a cidadania? Fomos nós, que não queremos ir para a política. Que queremos aposentadorias especiais e nos tornamos concurseiros profissionais até que a sorte grande de um trabalho bem-remunerado e de baixo impacto nos abençoe com uma vida mansa e farta.
Será que odiamos os que correm riscos? Acho que sim. Nossos riscos já estão identificados: obter boa nota no Enem, tirar carteira de motorista, fugir de blitz e passar num concurso público, já que ser cidadão em um país sem princípios é correr riscos e viver na mão de políticos, burocratas e corporações de interesses. Para muitos, é melhor ficar do lado deles que do lado de cá.
Senado aprova fim do foro privilegiado em 2º turno
O plenário do Senado aprovou na tarde desta quarta-feira, por 69 votos a 0, em segundo turno a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 10/2013 que acaba com o foro privilegiado de autoridades em casos de crimes comuns, entre eles roubo, corrupção e lavagem de dinheiro. A medida, agora, segue para a Câmara dos Deputados, onde também deve ser apreciada em dois turnos por se tratar de uma alteração na Constituição.
Conforme a proposta, apenas os presidentes da República, da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF), além do vice-presidente, continuarão com a prerrogativa de foro — sendo julgados, portanto, pelo STF. Todos os demais — ministros, deputados, senadores, governadores, ministros de tribunais superiores, desembargadores, embaixadores, comandantes militares, integrantes de tribunais regionais federais, juízes federais, membros do Ministério Público e dos conselhos de Justiça — estarão submetidos à Justiça comum de primeira grau, caso a medida seja chancelada pela Câmara.
Para conseguir a aprovação da maioria, as lideranças do Senado fizeram um acordo para que o relator do projeto, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), retirasse o trecho que determinava a prisão de parlamentares após a condenação em segunda instância, conforme havia sido decidido pelo STF em novembro do ano passado. Segundo a assessoria de Randolfe, ele discordava da alteração, mas precisou ceder para que a medida passasse. O parlamentar, no entanto, anunciou que vai propor uma outra PEC que trate sobre o tema.
'FOLHA' FAZ 'MEA CULPA' SOBRE ÁUDIO E ATRIBUI À PGR 'INTERPRETAÇÃO' PARA INCRIMINAR TEMER
O jornal FSP publicou importante correção, na noite desta quarta-feira (31), admitindo que errou ao noticiar como fato apenas uma interpretação da Procuradoria Geral da República, segundo a qual o presidente Michel Temer fora gravado pelo empresário Joesley Batista dando aval à "compra do silêncio" do ex-deputado Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara.
"A tese de aval para a compra de silêncio é uma interpretação da Procuradoria Geral da República, usada para pedir a abertura de inquérito contra Temer", afirma a Folha, revelando, afinal, quem esteve por trás da informação que dava como certo o que o áudio não confirma, ou seja, o aval do presidente à "compra do silêncio" do ex-deputado. O jornal não aponta diretamente a PGR como fonte da informação primária, que tentou incriminar o presidente.
É só pensar o prejuízo que esta notícia causou ao País. Os milhões de empregos perdidos, pelo adiamento de vários projetos de investimento. Pensem a respeito.
terça-feira, 30 de maio de 2017
Investidor aposta em Brasil com ou sem Temer, afirmam CEOs de bancos estrangeiros no país
"O comportamento do mercado mostra que o investidor acredita que a agenda de reformas vai adiante independente do desfecho da crise política", afirmou o presidente-executivo do CREDIT SUÍSSE no Brasil, José Olympio Pereira, durante o Fórum de Investimentos Brasil 2017.
segunda-feira, 29 de maio de 2017
Endividados junto ao BNDES
A festa com dinheiro público:
Ex-Presidente Maria Silvia Bastos Marques do BNDES divulga lista dos 15 maiores devedores do banco:
1ª) Rede Globo;
2ª) JBS Friboi;
3ª) Grupo Odebrecht;
4ª) Igreja Universal do Reino de Deus (IURD);
5ª) Governo da Venezuela;
6ª) Rede Record;
7ª) Governo Angola;
8ª) Governo Cuba;
9ª) Governo Uruguai;
10ª) Petrobras;
11ª) Empresa OI Telecomunicações;
12ª) MCJ Pavimentações;
13ª) Banco Bolívia Popular;
14ª) Governo Republica Popular da China;
15ª) Industria Petroquímica do Irã.
2ª) JBS Friboi;
3ª) Grupo Odebrecht;
4ª) Igreja Universal do Reino de Deus (IURD);
5ª) Governo da Venezuela;
6ª) Rede Record;
7ª) Governo Angola;
8ª) Governo Cuba;
9ª) Governo Uruguai;
10ª) Petrobras;
11ª) Empresa OI Telecomunicações;
12ª) MCJ Pavimentações;
13ª) Banco Bolívia Popular;
14ª) Governo Republica Popular da China;
15ª) Industria Petroquímica do Irã.
Jornal Correio de Brasília.
27/05/2017
27/05/2017
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