sexta-feira, 5 de maio de 2017

DUQUE DIZ QUE VACCARI ERA OPERADOR DE LULA

Renato Duque disse que João Vaccari Neto já operava para Lula antes de virar tesoureiro do PT. Vaccari mantinha Lula informado de tudo o que ocorria na Petrobras. Duque disse a Moro que ficou espantado com o nível de informação que Lula tinha do petrolão.

EXCLUSIVO: ENCONTRO COM LULA FOI A PEDIDO DE DILM

O Antagonista apurou que Renato Duque contou a Sérgio Moro que teve três encontros com Lula depois da deflagração da Lava Jato.
No primeiro, Lula lhe cobrou a assinatura do contrato das sondas da Sete Brasil. No segundo, o ex-presidente perguntou quando ia sair o dinheiro. E, no terceiro, questionou Duque sobre as contas no exterior.
Duque disse que Vaccari lhe telefonou semanas antes de ser preso. "O chefe quer falar com você." Marcaram o encontro num hangar privado em Congonhas.
Chegando lá, Lula disse: "Dilma está me pedindo para conversar com você. Quer saber se você tem conta lá fora do dinheiro da SBM." Duque respondeu que não.
Então o ex-presidente questionou: "E daquele nosso negócio das sondas? Você colocou dinheiro lá fora? Não pode ter conta lá fora, você está me entendendo?"

DUQUE CONFIRMA PROPINA A LULA

Renato Duque também confirmou a Sérgio Moro o pagamento de propina a Lula, revelado por O Antagonista. Segundo ele, Lula recebia 2/3 da parte do PT no 1% da propina dos contratos para a construção dos navios-sonda. Duque demoliu Lula, mas ainda tem mais a contar. O MPF precisa firmar logo um acordo de delação.

De grades abertas...

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Cunha pode deixar cadeia na próxima semana

Depois da soltura de José Dirceu, a defesa de Eduardo Cunha aposta em dois caminhos para pôr fim a sua prisão preventiva.O primeiro é um pedido de habeas corpus que está no Supremo Tribunal Federal. Aposta-se que ele entrará na pauta do órgão já na próxima semana. Outra possibilidade é uma apelação que está no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. Ali, não há previsão para o julgamento.

Palocci quer a Segunda Turma

Advogados de Antonio Palocci entraram com um recurso no STF para que o HC de seu cliente seja analisado pela Segunda Turma, e não pelo plenário, como determinou Edson Fachin.

Dilma e JEC obstruíram a Lava Jato

Merval Pereira, na GloboNews, mostrou como funcionava o esquema criminoso de Dilma Rousseff para obstruir a Lava Jato:
"Pelas declarações de Monica Moura na delação premiada, fica claro que o ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, passava à presidente Dilma informações sigilosas sobre o andamento da operação Lava Jato. E que ele, por sua vez, era informado pelo diretor-geral da Polícia Federal – o que é normal. Eram e-mails cifrados guardados no rascunho, armazenados na nuvem – prática que eu já tinha denunciado há mais de um ano e fui ironizado pela ex-presidente Dilma. Ela nega tudo, como sempre. Como disse o João Santana, sofre de amnésia moral".

quinta-feira, 4 de maio de 2017

O que é Fintech:


As empresas chamadas de Fintech são, em geral, startups que criam inovações na área de serviços financeiros implementando tecnologias que tornam o mercado de finanças e seus sistemas mais eficientes. Essas empresas de tecnologia em finanças na maioria das vezes são criadas com o propósito de romper com os paradigmas do sistema financeiro tradicional que conta pouco ou de maneira ineficiente com os recursos tecnológicos disponíveis. Contudo, empresas tradicionais também estão se alinhando às expectativas desse novo mercado e criando áreas de negócios que se encaixam no perfil do ecossistema formado pelas Fintechs.

Revolução das FINTECHs

fintech no brasil

Itaú deveria comprar a XP...de Geraldo Samor

O Itaú Unibanco deveria comprar a XP Investimentos antes do seu IPO, tirando do mercado um concorrente cujo crescimento tem incomodado os bancos.

O IPO da XP está se desenhando como um dos maiores e mais concorridos do ano, com a empresa buscando um valor de mercado entre R$ 12 bilhões e R$ 15 bilhões (os números variam dependendo do interlocutor).

Mesmo se comprasse 100% da empresa — o que seria improvável — e pagasse no topo da faixa, o preço ainda seria uma fração do valor de mercado do banco, de R$ 237 bilhões.

A XP fechou o ano passado com 330 mil clientes ativos, um lucro de R$ 280 milhões e ativos de R$ 65 bilhões. Mas seu CEO disse ao Valor em janeiro que a meta é dobrar de tamanho este ano:  lucro de R$ 480 milhões, ativos de R$ 130 bilhões e 650 mil clientes ativos.

Como o negócio cresce a taxas velozes, um múltiplo ‘caro' hoje ficaria mais razoável ao longo do tempo.

Mas a transação não poderia ser avaliada apenas com a métrica estática dos múltiplos: seu verdadeiro valor é estratégico.

O mercado estima que, a cada mês, a XP ‘roube’ R$ 2 bilhões que estavam ou poderiam ser aplicados nos bancos de varejo. Não se sabe se este número é sub ou sobre-estimado, mas a tendência de 'crescimento disruptivo' da XP é clara.  “Ninguém está competindo direito com a XP,” diz uma fonte que trabalha na área comercial de um banco concorrente.

Se os dois lados chegassem a um acordo, o mais provável seria o Itaú manter a XP como uma entidade em separado de forma a proteger a cultura de ‘startup’ que prevalece na casa. Seria uma repetição do arranjo societário bem sucedido que o banco fez há 15 anos, quando comprou o BBA, então um agressivo banco de investimentos.

Todo o raciocínio feito aqui em tese também vale para o Bradesco, mas Osasco não tem a mesma inclinação para M&A, nem uma experiência como a compra do BBA para servir de molde.

Para o Itaú, um acordo com a XP eliminaria uma importante incerteza competitiva para os próximos anos, no momento em que os bancos começam a se preocupar com as fintechs e o próprio Itaú trabalha para ficar mais leve.

Para a XP, a venda eliminaria as incertezas relacionadas ao processo de IPO — que neste momento parece promissor mas está sempre sujeito aos desígnios da sorte — e o peso associado a se tornar uma empresa pública, com imposições regulatórias e de transparência com investidores que frequentemente vão contra os interesses estrategicos da companhia.

A XP atraiu clientes com uma inovação relativamente simples: uma arquitetura aberta que oferece produtos de terceiros e, na média, cobra taxas de administração menores do que a dos grandes bancos.

Um levantamento da Fundação Getúlio Vargas mostrou que a taxa de administração média cobrada pelos bancos em fundos de renda fixa básicos é de 1% ao ano, enquanto a taxa cobrada por gestoras independentes para o mesmo produto é de 0,4%. (Não é mágica nem caridade: como não precisa manter uma rede de agências nem é regulada como os bancos, a XP tem um custo de aquisição de clientes muito menor.)

Mais do que uma corretora, a XP é um supermercado financeiro que ganha dinheiro em todas as gôndolas: fundos imobiliários, gestão de recursos, corretagem, ‘float' (o dinheiro que o cliente deixa na conta e não aplica), venda de seguros, etc.  Sua legião de mais de 2 mil agentes autônomos e 600 escritórios de investimento parceiros deu à empresa uma capilaridade nacional — e uma cultura de atendimento personalizado.

A venda (ou o IPO) coroaria uma trajetória que começou há 16 anos em Porto Alegre, onde os sócios Guilherme Benchimol e Marcelo Maisonnave montaram uma modesta empresa de agentes autônomos de investimentos com um ‘pitch' de educação financeira. Com a incorporação da Americainvest CCTVM em 2007, a XP passou a atuar como corretora.

Parte do crescimento veio por M&A: a XP comprou a Interfloat e a Senso Corretora (2011), a Prime (2012), a Clear (2014) e a Rico no ano passado.  Além disso, desde 2011 a XP é dona do Infomoney, site que mistura notícias de mercado com a promoção dos produtos da casa.

O sucesso da XP tem inspirado vários players a apostar na conversão da pessoa física em investidor: nos últimos meses, a Geração Futuro (agora repaginada como Genial Investimentos) e até o BTG Pactual entraram na disputa pelas economias dos milhões de brasileiros que não têm milhões na conta.

O próprio Itaú ensaiava uma contraofensiva para tentar defender seu mercado e reter clientes, cada vez mais interessados em retornos gordos e taxas de administração magras.

O Itaú abriu sua plataforma de investimentos do Personnalité para produtos de outras gestoras. Na campanha do novo conceito, batizado de “Investimento 360”, um locutor pergunta: “Por que você não pode ter o melhor de um banco e uma corretora no mesmo lugar?”

A resposta, talvez, dependa só da XP e do Itaú.

Mariza Dias....

Nenhum texto alternativo automático disponível.

Corai Ronai - sempre ela...

Mas sério - eu nunca vi nada mais parecido com um filme de gangster na vida real do que essa sequência
Palocci depõe
("O dia que o senhor quiser, se o senhor tiver com a agenda muito ocupada, a pessoa que o senhor determinar, eu imediatamente, apresento todos esses fatos com nomes, endereços, operações realizadas e coisas que vão ser, certamente, do interesse da Lava Jato.”)
Gilmar solta Dirceu
("Creio que hoje o Tribunal está dando uma lição ao Brasil.")
Palocci desiste da delação
Melhor chamar o Lula de uma vez, trazer a querida de volta e soltar a putada toda, porque este país não tem mais jeito.

Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...