domingo, 19 de outubro de 2014

Análise fria ( O Estado de São Paulo)
               por Marco Antônio Villa

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O Brasil é um país fantástico. Nulidades são
transformadas em gênios da noite para o dia. Uma eficaz máquina de propaganda faz milagres. Temos ao longo da nossa História diversos exemplos.O mais recente é Dilma Rousseff.
Surgiu no mundo político brasileiro há uma década. Durante o regime militar militou em grupos de luta armada, não se destacou entre as lideranças. Fez política no Rio Grande do Sul exercendo funções pouco expressivas. Tentou fazer pós graduação em Economia na Unicamp, mas acabou fracassando, não conseguiu sequer fazer um simples exame de qualificação de mestrado. Mesmo assim, durante anos foi apresentada como "doutora" em Economia. Quis se aventurar no mundo de negócios, mas também malogrou. Abriu em Porto Alegre uma lojinha de mercadorias populares, conhecidas como "de 1,99". Não deu certo. Teve logo de fechar as portas. Caminharia para a obscuridade se vivesse num país politicamente sério. Porém, para sorte dela, nasceu no Brasil. E depois de tantos fracassos, acabou premiada: virou Ministra de Minas e Energia. Lula disse que ficou impressionado porque numa reunião ela compareceu munida de um laptop. Ainda mais: apresentou um enorme volume de dados que, apesar de incompreensíveis, impressionaram favoravelmente o Presidente eleito. Foi nesse cenário, digno de O Homem que Sabia Javanês, que Dilma passou pouco mais de dois anos no Ministério de Minas e Energia. Deixou como marca um absoluto vazio. Nada fez digno de registro. Mas, novamente foi promovida. Chegou à chefia da Casa Civil após a queda de José Dirceu, abatido pelo escândalo do mensalão. Cabe novamente a pergunta: por quê? Para o projeto continuísta do PT, a figura anódina de Dilma Rousseff caiu como uma luva. Mesmo não deixando em um quinquênio uma marca administrativa, um projeto, uma ideia, foi alçada a sucessora de Lula. Nesse momento, quando foi definida como a futura ocupante da cadeira presidencial, é que foi desenhado o figurino de gestora eficiente, de profunda conhecedora de economia e do Brasil, de uma técnica exemplar, durona, implacável e desinteressada de política. Como deveria ser uma Presidente, a primeira no imaginário popular. Deve ser reconhecido que os petistas são eficientes. A tarefa foi dura, muito dura. Dilma passou por uma cirurgia plástica, considerada essencial para, como disseram à época, dar um ar mais sereno e simpático à então candidata. Foi transformada em "mãe do PAC". Acompanhou Lula por todo o País. Para ela e só para ela, a campanha eleitoral começou em 2008. Cada ato do governo foi motivo para um evento público, sempre transformado em comício e com ampla cobertura da imprensa. Seu criador foi apresentando homeopaticamente as qualidades da criatura ao eleitorado. Mas, a enorme dificuldade de comunicação de Dilma acabou obrigando o criador a ser o seu tradutor, falando em nome dela e violando abertamente a legislação eleitoral. Com base numa ampla aliança eleitoral e no uso descarado da máquina governamental, venceu a eleição. Foi recebida com enorme boa vontade pela imprensa. A fábula da gestora eficiente, da administradora cuidadosa e da chefe implacável durante meses foi sendo repetida. Seu figurino recebeu o reforço, mais que necessário, de combatente da corrupção. Também, pudera: não há na História republicana nenhum caso de um Presidente que em dois anos de mandato tenha sido obrigado a demitir tantos Ministros acusados de atos lesivos ao interesse público. Com o esgotamento do modelo de desenvolvimento criado no final do século 20 e um quadro econômico internacional extremamente complexo, a Presidente teve de começar a viver no mundo real. E aí a figuração começou a mostrar suas fraquezas. O crescimento do produto interno bruto (PIB) de 7,5% de 2010, que foi um componente importante para a vitória eleitoral, logo não passou de uma recordação. Independentemente da ilusão do índice (em 2009 o crescimento foi negativo: -0,7%), apesar de todos os artifícios utilizados, em 2011 o crescimento foi de apenas 2,7%. Mas, para piorar, tudo indica que em 2012 não tenha passado de 1%. Foi o pior biênio dos tempos contemporâneos, só ficando à frente, na América do Sul, do Paraguai. A desindustrialização aprofundou-se de tal forma que em 2012 o setor cresceu negativamente: - 2,1%. O saldo da balança comercial caiu 35% em relação à 2011, o pior desempenho dos últimos dez anos, e em janeiro deste ano teve o maior saldo negativo em 24 anos. A inflação dá claros sinais de que está fugindo do controle. E a dívida pública federal disparou: chegou a R$ 2 trilhões.
As promessas eleitorais de 2010 nunca se materializaram. As milhares de creches desmancharam-se no ar. O programa habitacional ficou notabilizado por acusações de corrupção. As obras de infraestrutura estão atrasadas e superfaturadas. Os bancos e empresas estatais transformaram-se em meros instrumentos políticos, a Petrobrás é a mais afetada pelo desvario dilmista. Não há contabilidade criativa suficiente para esconder o óbvio: o governo Dilma Rousseff é um fracasso. E pusilânime: abre o baú e recoloca velhas propostas como novos instrumentos de política econômica. É uma confissão de que não consegue pensar com originalidade. Nesse ritmo, logo veremos o Ministro Guido Mantega anunciar uma grande novidade para combater o aumento dos preços dos alimentos: a criação da Sunab.
Ah, o Brasil ainda vai cumprir seu ideal: ser uma grande Bruzundanga. Lá, na cruel ironia de Lima Barreto, a Constituição estabelecia que o Presidente "devia, unicamente saber ler e escrever; que nunca tivesse mostrado ou procurado mostrar que tinha alguma inteligência; que não tivesse vontade própria; que fosse, enfim, de uma mediocridade total".
Não é a política que faz o candidato virar ladrão.
É o seu voto que faz o ladrão virar político .

Não seja um deficiente cívico, faça a sua parte.
Como cidadãos e contribuintes de tributos e de votos,
Vamos nos mobilizar para o exercício saudável da cidadania.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

20 anos do Plano Real

Vamos a praia no Domingo ?? Estarei lá.

Pode isto Ronaldo ??

Começou a circular na internet uma foto mostrando que Dilma, no debate na Band, usou ponto eletrônico, por onde um assessor passava as respostas mais complexas, como estatísticas e números de leis. Lembram que ela gaguejava do nada, de quando em vez? E às vezes ajeitava o cabelo? Era o ponto eletrônico. Mais um truque sujo nesta campanha de mentiras do PT. Segundo o Blog do Coronel. 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Parabéns Presidente !!

Entrevistas no Jornal Nacional canceladas

As entrevistas no Jornal Nacional na semana que vem foram canceladas. A justificar isto, os assessores dos candidatos queriam que houvesse um "tempo líquido mínimo", ou seja, a garantia de que Dilma e Aécio falassem um número mínimo de minutos, dentro do tempo total da entrevista. A Globo não aceitou esta exigência.  

Boechat, da TV Banderante

Boechat, o mediador do primeiro debate do segundo turno, destacou a agressividade dos dois primeiros blocos e o equilíbrio dos demais. Ele também acredita que o debate terminou em empate. Apesar disso, o jornalista afirmou que Aécio tem mais domínio de cena que Dilma.

Até as eleições, dia 26/10

14/10  - Debate TV Bandeirantes - 22h
15/10 – Ibope  / Datafolha * a confirmar
16/10 – Debate SBT – 18h
17/10 – Sensus *
19/10 – Debate TV Record – 22h
20/10 – Entrevista Jornal Nacional Dilma Rousseff – a partir das 20h
21/10 – Entrevista Jornal Nacional Aécio Neves – a partir das 20h
24/10 – Debate Rede Globo – 22h
26/10 - Eleições

Debate da Band

Não deu para definir um vitorioso no debate da Band desta madrugada. Foi um contínuo embate entre os candidatos, com acusações mútuas de corrupção e de má gestão nos seus respectivos governos. Para muitos, a novidade veio da Dilma acusando Aécio de nepotismo e de má gestão em MG. Para Lauro Jardim, isto acabou como um fato favorável a ela, já que, verdade ou mentira, Aécio acabou não tendo tempo suficiente para desmentir ou responder a altura. 

Dia do Professor

Parabéns professores!

Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...